Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Noticias do CCN


O Avoante ja se encontra em Maceio a espera dos outros participantes do CCN.
Depois de um concerto de primeira, segundo o Nelson, feito pelo Rogerio da ServiMares, no eixo do Avoante, este deixou de dar pitis e se dirigiu, levando sua tripulação com conforto e segurança, para Maceio onde foram como sempre muito bem recebidos pela Federação Alagoana de Vela e Motor.

Tem que ir, ver e sentir!

"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."

Amir Klink

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Participantes do 1º CCN visitam o amigo Luciano Zinn no Ribeira Adventure em João Pessoa



Noticias do CCN 2011



O CCN continua firme apesar de alguns percalços, naturais por ser o primeiro e que certamente serão corrigidos no proximo, alguns barcos estã na praia dos Carneiros(PE) e outros em Suape(PE)  enquanto o Avoante continua em Recife no Cabanga com novo problema no eixo do motor que resolveu querer mais destaque que o CCN.Gostaria de agradecer a grande ajuda que esta dando o comandante Ronaldo do veleiro Timshel para manter unida a flotilha e dar seguimento ao cruzeiro na ausência do Avoante, do Dianteiro e do Musa.
Bons ventos a todos!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Noticias do Fraternidade

O comandante Aleixo Belov manda noticias
"Passei um mês em Sri Lanca, principalmente conhecendo o país e tirando o visto da Índia para a tripulação do Fraternidade. Estávamos em Galle que era um porto militar e por isso mesmo cheio de restrições o que chateava um pouco, mas terminamos nos acostumando. Em cada esquina do cais tinha um soldado com um fuzil, mas no final todos já nos conheciam.

O que mais impressionava era que as praias bonitas, estavam quase sempre desertas mesmo aos domingos. Depois de muito pesquisar, descobri que o tsunami que passou por lá em 2004, matou todo mundo que morava na beira da praia e que gostava de mar. O mar passou a ser olhado pelos novos moradores com desconfiança, e mesmo aos domingos são raros os banhistas.

A ilha, que passou por 30 anos de guerra, só tem 1 ano de paz. Os orçamentos militares ainda estão em vigor e só agora estão sendo aos poucos desmontados e voltados para o bem estar da população. Ainda gasta-se muito com os prisioneiros de guerra em colônias penais, onde tenta-se readaptá-los para a vida civil. Tem gente que aos 40 anos nada fez a não ser atirar. Com o fim da guerra, nem sabem o que fazer com a vida.

As mulheres são bonitas, mas intocáveis para os estrangeiros.

As religiões aqui se dividem em hinduístas, muçulmanos, cristãos e principalmente budistas. Templos budistas proliferam por toda parte, e eu mesmo que visitei alguns senti muita paz no seu interior, dava vontade de ir ficando mais. Buda não é considerado divino e sim apenas um homem iluminado. O budismo é bem aceito até pelos devotos de outras religiões.

De Sri Lanca mantivemos contato com Lo, do Vasco da Gama Rally, que está em Cochin, Índia, organizando um grupo de uns 20 veleiros para atravessar em conjunto a zona dos piratas. Ele pesquisa sem parar onde os piratas estão atuando e diz que mantém contato e boas relações com as autoridades que podem ajudar em caso de sermos atacados. Creio que no Rally pode ser até mais seguro, mas as coisas devem se passar mais ou menos como nos filmes do Discovery Chanel. Quando o leão se apodera de uma preza, as outras correm e dão graças a Deus por não terem sido escolhidas. O inicio do rally já tinha data marcada, sair de Cochin dia 20 de janeiro, e quem quisesse aderir, teria que se adaptar ao cronograma. Esta data tem suas razões, a inversão das moções de SW para NE, que torna a viagem até o Mar Vermelho mais agradável e mais rápida. Tendo decidido com a tripulação de aderir ao Rally e já tendo o visto da Índia nas mãos, deixamos Siri Lanca com destino a Índia, exatamente Cochin, onde chegamos no dia 23 de novembro. Lo nos recebeu na Bolghatti Marina, em frente ao Bolghatti Hotel e ajudou a passar os cabos. Eu estava de volta a Índia depois de 24 anos, desde a minha segunda volta ao mundo.

A Índia com seu bilhão de habitantes parece estar crescendo muito. Um pais com quatro vezes a população do Brasil, enquanto nós tentamos fazer o Mercosul funcionar, a Índia já tem um mercado interno maior que toda a América do sul, está do lado da China e ainda não aderiu totalmente a sociedade de consumo. Almoçar aqui pode custar 1 dólar, 2 dólares, e nós almoçamos com sobremesa e tudo por 3 dólares. Ninguém cozinha mais a bordo. Cozinhar dá prejuízo. Aqui não falta mão de obra e tudo ainda é barato. Comprei roupa por um quinto do que pagaria no Brasil.

 Não tem quem concorra com a Índia e a China. Eles estão tomando todos os bons contratos que os europeus e os americanos tinham na África e no restante do mundo. É fácil entender. Só para sobreviver, o homem gasta muito pouco. Gasta-se mais com o supérfluo. O americano só usa carro grande, tem casa de praia, viaja a toda hora, faz guerra para todo lado para vender armas e agradar a quem financiou a campanha e por último ainda come mais do que deve. Fica caro e pouco competitivo. Os sindicatos conseguiram tantas vantagens, que cada dia se trabalha menos, e as indústrias perderam competitividade e estão fechando dando lugar ao desemprego. Este movimento só começou, e ainda vai doer bastante no Ocidente até as coisas se reequilibrarem. As grandes empresas de tecnologia de ponta ainda estão bem, mas a turma do Oriente é inteligente e está encostando. O capital não tem pátria, e a tecnologia se vende a quem pagar melhor. As próprias empresas do Ocidente estão montando suas fabricas na China e na Índia e concorrendo com as que ficaram em casa.

Viajando pelo sul da Índia, no estado de Kerala, fiquei encantado com a fertilidade do solo. Estava tudo muito verde, não tinha um só pedaço de terra erodida. Coqueiros e bananeiras para todo lado, seringueiras, cacau, café, todo tipo de frutas, especiarias e arrozais a perder de vista. Apesar da grande população, a Índia consegue alimentar seu povo. Também nenhum estrangeiro pode comprar terra na Índia, é lei. Eles precisam dela para alimentar o seu povo. Muitas montanhas com suas plantações de chá, muita neblina, muita água e cachoeiras para todo lado.

O povo é bastante tranquilo. Pelo hinduísmo existe o carma, tudo que se faz de bom ou ruim é anotado e a pessoa paga. Quem faz o mal não se da bem. Talvez seja por isso que aqui praticamente não tem violência. Não podia deixar de aproveitar e passar 3 dias em um Ashram, onde pratiquei Yoga e tive aula de meditação. Recebi um passe de Amma, considerada uma pessoa para lá dos humanos.

Andando no ônibus vi um passageiro que estava em pé, pagar e guardar a carteira no bolso de traz de forma que ela estava parcialmente de fora. Aqui não deve ter batedor de carteira, senão os hábitos teriam mudado. Todo mundo anda de sandália, raros usam sapato, e tem lixo acumulado para todo lado. Como eles não varem as ruas, quando o carro passa levanta muita poeira e os pés com sandálias ficam sempre sujos, tanto dos homens como das mulheres. Os homens usam roupas simples enquanto que as mulheres com seus sáris parecem estar sempre embrulhadas para presente. É um mundo de tecidos coloridos e colares. A pele sempre escura e os cabelos sempre longos, lisos e bem arrumados. Os traços do rosto variam, mas algumas são muito lindas, a ponto de nos deixar boquiabertos. Mas, elas são muito reprimidas. Quase não podem falar com os estrangeiros que os homens do lado as olham com maus olhos e elas se recolhem. Mas se a rua esta deserta, elas falam e soltam um sorriso lindo.

 Estou me preparando para seguir em frente. Ainda vou parar em Goa, Jaygarth e Mumbai na Índia. Depois Oman e Yemen que fica em frente a Somália. Toda esta região está sujeita a ataques de piratas. Em seguida o Mar Vermelho, Eritréia, Sudão, Egito, Turquia, Grécia, Istambul e finalmente Odessa, na Ucrânia, onde nasci antes de voltar ao Brasil. Assim que passar pela área de piratas vou embarcar uma nova turma de alunos. Aproveito para desejar a todos meus amigos que amam o mar, um feliz 2011. Se tudo der certo, a gente, antes do final deste ano, se vê por ai."


 Mais uma pirateada do blog do Maracatu 

Heineken Cape to Rio 2011

Cape Point
2011 Heineken Cape to Rio RaceA regata Heineken Cape to Rio larga no próximo sábado, dia 15. Este ano o evento traz novidades: a criação de uma classe especial para os multicascos de regata (legal né, que aumentou muito o numero desses bólidos participando de regatas transoceânicas?) e quatro alunos do Projeto Grael irão competir como tripulantes do City of Cape Town, do comandante Gerry Heggie, a convite do comodoro do Royal Cape Yacht Club, organizador da regata em parceria com o Iate Clube do Rio de Janeiro.
Lembra que a ultima edição foi para Salvador na Bahia e teve o maxi ICAP Leopard como o fita azul? Pois a Cape to Rio volta ao Rio exatos 40 anos depois da primeira regata em 1971. Este ano a largada será em duas baterias: no dia 15 larga a classe IRC, mais os barcos de cruzeiro mono ou multi. No dia 22 de janeiro largam os multicascos de regata. A festa de premiação e a entrega doSouth Atlantic Trophy será no Iate Clube do Rio perto do carnaval, que, como todo mundo já deve saber, cai em 8 de março.
Taí um bom programa para quem está pelo Rio de Janeiro em março.
Postado no blog do Maracatu

domingo, 9 de janeiro de 2011

1º Cruzeiro Costa Nordeste


Ja chegaram a João Pessoa os veleiros Tuareg, Timshell, Uranus. Infelizmente os veleiros potiguares Avoante, Dianteiro e Musa tiveram problemas e foram obrigados a retornar a Natal para reparos.
Segundo informações o veleiro Dianteiro ja retomou o caminho para Cabedelo para se reintegrar ao cruzeiro e o veleiro Avoante deve retomar o caminho terça-feira dia 11/01, nesse domingo partiu para a barrinha em Itamaracá o veleiroBorandá do comandante Zeca para encontrar a flotilha e fazerem um grande churrasco na casa do amigo Elder Monteiro, do Musa não obtive noticias mas creio ja estar a caminho tambem.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Partiu o 1° Cruzeiro Costa Nordeste



                                                  

Partiu hoje de Natal o Primeiro Cruzeiro Costa Nordeste.
Com a participação dos barcos, Avoante, Dianteiro, Musa, Tuareg, Uranus, Thimshel, ainda terão o acrescimo dos veleiros Leticia ja na barrinha de Itamaracá, e o veleiro Zingaro em Cabedelo.

Antes da partida houve um café para receber a imprensa e se despedir dos familiares e amigos que ficaram só na vontade de acompanhar o grupo.


Os ultimos preparativos antes da largada.







domingo, 2 de janeiro de 2011

Reflexão para o ano novo

Achei esse texto do Nelson no Diario do Avoante e resolvi usa-lo como reflexão para 2011


"As lições que aprendi no mar
Quando fiz a opção de morar a bordo de um veleiro e viver essa vida de cruzeirista, navegando pelo litoral brasileiro, foi por acreditar que a vida tinha novos horizontes e não somente aquele que, até então, eu estava acostumado a viver. Tinha certeza que um mundo novo estava erguido além daquele horizonte traçado pela linha entre o céu e o mar. 

Vivia uma correria desenfreada e sem controle, num mundo que a cada dia cobrava mais. As pessoas vivendo uma deslumbrada e explícita luta de competição, corroendo personalidades e jogando por terra sólidos castelos de honradez e amizade, num simples piscar de olhos.
Fui testemunha de quedas e tropeções proporcionados por puxadas propositais de tapetes, como se a vida se resumisse nessas pequenas e fortes covardias. O mundo era assim e assim tinha que continuar! Nenhuma alma viva se solidarizava com o derrotado e até lhe fazia chacotas. Uma breve e fugaz desculpa era a senha para o agressor ficar de bem com o mundo e seus pares. Se a desculpa não fosse aceita de pronto, o caído, mais uma vez, estava condenado a ficar jogando ao chão e sendo olhado de través. Mundo cão? Não! Essa era a regra de felicidade e prosperidade. Quem caiu, trate-se de levantar sozinho!
Embarquei no sonho colorido do mundo náutico, procurando ajustar as velas num rumo que me levasse a fugir de toda essa cachoeira de vaidades, que semeia prosperidade, mas que afoga a razão e a ética.
Embarquei me espelhando em histórias de vidas, que se transformaram em verdadeiros contos de amor e paixão, num mundo cada vez mais sem amor.
Embarquei com o coração livre para aceitar os ventos, contra ou a favor, mas que me deixasse tirar a prova de que a rota escolhida era a de paz, amor e amizades sinceras.
Embarquei para fugir da grande regata que a vida estava me forçando a participar, mas que eu não tinha barco e nem velas para acompanhar. Queria a tranqüilidade de uma velejada descontraída, sentir o sopro suave do vento em minha pele. Queria a água do oceano chuviscando em meu rosto e sentir o gosto do sal escorrendo em meus lábios. Queria ter a liberdade de alterar, ao bel prazer, o rumo de minha proa e me encantar com a paisagem que surgisse diante dessa decisão.
Queria seguir com as nuvens, ser empurrado pelos ventos e ter o mar como passarela. Queria o endereço da próxima nuvem, na esquina de uma mudança de vento. Queria o mar, simplesmente o mar.
Tudo isso, e muito mais, foi conseguido nas muitas rotas navegadas. A vela me proporcionou, e ainda continua proporcionando, alegrias e boas amizades. Mas o mundo urbano continua o mesmo, e sempre me deparo com situações embaraçosas, criadas num mundo cerebral viciado e focadas na luta da competição.
Do meu cantinho no cockpit do Avoante, costumo observar o cotidiano da vida. Frases entrecortadas pelos ventos chegam através de um eco distorcido, ferindo minha alma que observa e que baixa a cabeça em respeito a tanta insanidade.
Com todas as forças, a razão grita por uma nova ancoragem, acostumada a não aceitar os ditames patéticos das vaidades abstratas e sem sentido. Mas a ética, que ultimamente anda meio distraída e vacilante, pede calma, e assim a balança da vida vai sendo corroída por pesos e contrapesos apodrecidos.
Que mundo é esse que não acorda para a facilidade da amizade sincera e verdadeira? Que não descobre que é mais fácil ser feliz do que disputar no grito a razão? Que mundo é esse que joga fora todo um trabalho de alegrias e vitórias e se embrenha no submundo da intriga?
Esse tipo de mundo eu não quero mais para mim, pois a vela, o vento e o mar me mostraram outro mundo, um mundo mais. Mais humano, mais simples, mais leal, mais ético, mais vivo, mais natural e mais amigo. Um mundo sem fronteiras e sem barreiras. Um mundo onde tudo pode acontecer, menos a deslealdade.
Hoje eu prefiro as surpresas da vida, pois através delas fortaleço minha auto-estima. O mar esta me chamando!"
Nelson Mattos Filho
Velejador

sábado, 1 de janeiro de 2011

Beneteau anuncia primeira fábrica no Brasil


O grupo francês Beneteau, que atua no mercado náutico, vai instalar, em Angra dos Reis (RJ), sua primeira fábrica no Brasil. O anúncio foi feito pelo presidente mundial do grupo, Bruno Cathelinais, ao vice-governador Luiz Fernando Pezão. A Beneteau pretende fornecer embarcações ao mercado nacional e outros países da América do Sul, com investimento da ordem de 200 milhões de euros nos próximos cinco anos e geração de 600 empregos diretos e dois mil indiretos. 
A escolha pelo Estado do Rio de Janeiro deveu-se ao decreto do governador Sérgio Cabral que reduziu de 25% para 7% o ICMS para a indústria náutica.
A Beneteau, que atua há mais de 120 anos no mercado náutico mundial, é a maior fábrica de lanchas da Europa. Com cinco mil funcionários em seus estaleiros e 450 revendedores espalhados em mais de 50 países, a empresa produz cerca de oito mil barcos por ano e, hoje, oferece mais de 100 diferentes modelos de veleiros e lanchas. Ainda estão em estudos os modelos que serão fabricados no Brasil. 
Postado no Popa

Maltese Falcon: Capaz de Cruzar o Atlântico em dez dias


Fabricado pelo estaleiro italiano Perini Navi, o Maltese Falcon costuma ser apontado como o maior e mais caro veleiro do mundo. Foi construído a pedido do americano Tom Perkins, magnata do Vale do Silício, na Califórnia, que financiou a empreitada do Google e é um dos diretores da News Corporation, dona de jornais como o ‘Sunday Times’. No ano passado, a investidora grega Elena Ambrosiadou comprou o barco por 162 milhões de reais. Como ela diz ter uma agenda profissional de dezesseis horas por dia, de segunda a domingo, mal pode curtir o mimo. Resolveu, daí, investir num novo negócio: alugá-lo para gente com bala na agulha para desembolsar pouco mais de 1 milhão de reais por semana.
O Falcon alcança velocidade de cruzeiro de 16 nós e cruza o Oceano Atlântico em dez dias — a travessia a vela leva normalmente entre 14 e 21 dias. Com 88 metros, dispõe de quinze velas controladas por computador, divididas em três mastros de fibra de carbono. Imagine o que Pedro Álvares Cabral ou Cristóvão Colombo não fariam com um destes!

Postado no Popa

As previsões do índio "Guru"

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Em novembro passado íamos de táxi para a rodoviária de Porto Alegre, de onde seguiríamos a Tapes para trazer de volta o veleiro Canibal. Comentávamos sobre a previsão do tempo, quando o motorista se atravessou na conversa. 
- Diz que quem entende mesmo do tempo é o tal do índio "Guru". De certo já conhecem ele...
Antigamente havia muitos manda-chuvas do tempo. Eram índios que auscultavam o vento e ditavam a meteorologia, senhoras de idade que observavam o telhado de zinco do galinheiro e faziam previsões certeiras, e várias outras figuras pitorescas, principalmente no interior. 
Nos anos 60, conheci o Seu Manoel Hortêncio, na Pinguela, litoral norte gaúcho. Filho de escravos e já setentão, encostava a orelha no chão de terra e cantava a previsão. Mas do tal índio meteorologista eu nunca tinha ouvido falar.
- Mas quem é o tal do índio, seu?...
- Pois e agora?... Eu não sei, respondeu o motorista, mas eles sempre anunciam a previsão desse índio no rádio, mais por causa da gurizada que quer fazer surf, e dizem que dá beeeeeem certinho!
Depois de alguns segundos tentando descobrir quem seria o tal índio, me caíram os butiás do bolso. 
- Por acaso não seria WindGuru? 
- Pois é esse mesmo que eu falei pro senhor...
Postado no Popa

Casal Avoante volta ao mar!

Apos um longo tempo em terra preparando o Cruzeiro Costa Nordeste, com uma participação na Refeno/FerNat, o Casal Nelson e Lucia, foi a Salvador levar o veleiro Drakkar, um Fast 395, e ja estão voltando para a largada do CCN no proximo dia 04/01.

Vai começar o Costa Nordeste!

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Ja tem 11 barcos inscritos para o Cruzeiro Costa Nordeste que larga dia 04 01 2011 de Natal para Salvador, parando nas principais cidades desse belo litoral brasileiro. Uma verdadeira confraternização de velejadores em que a caracteristica principal será a amizade e gosto por festa, a qual ninguem supera os nordestinos e principalente os velejadores do Iate clube do Natal.
Não fique de fora, coloque seu barco nesta flotilha e descubra o prazer de conhecer lugares lindos na companhia de pessoas divertidas. 

Parabens Lula Barreto,Reginho e Elder

Um Super Cat no CCN 2011



Cruzeiro Costa NordesteCCN 2011, solta as amarras de Natal/RN dia 04 de Janeiro, mas já teve comandante que se apressou e já navega de vento em popa no rumo de Salvador/BA. É o caso do velejador Lula Barreto e seu proeiro Reginaldo Monteiro, que quando participavam, na semana passada, de uma regata Natal/Pirangi a bordo de um veloz Super Cat 17, escutaram o chamado do vento e prosseguiram a velejada até a Praia de Barra do Cunhaú/RN. Com o barco ancorado em frente ao Iate Clube da Barra do Cunhaú eles se animaram a participar do CCN 2011 e até já fizeram a inscrição, sendo o menor barco a participar do Cruzeiro. Na verdade eles serão os batedores oficiais do CCN 2011. Será um desafio para os dois velejadores que pretendem fazer pernas de no máximo 35 milhas por dia e ancorar em algumas praias ao longo do percurso. Bons Ventos ao veloz Letícia e sua tripulação arretada!
Reportagem transcrita Blog Avoante.
Postado no blog do CCN