Amir Klink
Viajar de veleiro
A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.Helio Setti Jr.
Tem que ir, ver e sentir!
"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."
Amir Klink

Mostrando postagens com marcador rodolfo torres. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador rodolfo torres. Mostrar todas as postagens
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Viva as vaquinhas!
Este texto é de Rodolfo Torres, jornalista nascido em Natal e hoje colunista da revista Náutica |
Maior renda per capita do país e detentora de um lago com 48 Km² de extensão, Brasília tem uma vocação náutica indiscutível. O próprio desenho da cidade revela isso. Uns dizem que se trata de um avião, outros juram que é uma cruz.
Mas tenho cá uma teoria para o traço da cidade: Brasília tem forma de âncora. Prometo que ainda dedicarei mais tempo e energia para explicar isso em outra oportunidade...
Bom, falava da vocação náutica da capital. E dentre as características daqui, está o costume do pessoal em se reunir para comprar um barco. Funciona como toda “vaquinha” que se preze: cada um dá uma parte e o usufruto do bem é comum. Só é preciso combinar previamente qual dia está reservado para cada um dos felizes compradores. E o resto é só alegria.
Muito diferente das vaquinhas feitas na adolescência, que geralmente terminavam em desentendimento. Quem já teve banda sabe que é preciso se desdobrar para ajudar um amigo a comprar um instrumento musical mais adequado para conquistar o mundo com sua arte...
Voltemos ao que realmente interessa. Além de reduzir consideravelmente as despesas, fazer uma vaquinha para adquirir um barco pode ser o início de uma experiência reveladora. Até porque receios de todas as qualidades são naturais para quem nunca teve uma embarcação.
O principal deles é o temor de gastar dinheiro com algo que será usado apenas no início, naquela empolgação que vem por conta da novidade, e depois ficará encostado.
Este texto é de Rodolfo Torres, jornalista nascido aqui em Natal e que é hoje colunista da revista Náutica.
É claro que sempre há aquele consumidor que compra alguma coisa para encostá-la. Sempre existiu e sempre existirá. Mas, via de regra, quem compra um barco muda seus conceitos de lazer e de possibilidades de contato com a natureza. E em Brasília, isso é ampliado porque a soma do nosso lago com a arquitetura da cidade forma um panorama único no Brasil.
Sem contar que essa vaquinha pode ser o primeiro passo para uma futura aquisição de uma embarcação maior, mais completa, que venha até mesmo a riscar as águas do Atlântico para uma jornada mais longa ao lado das pessoas queridas.
Podem ter a certeza de que a compra de um barco é um dos melhores investimentos que existem. E nem estou me referindo ao lado financeiro da questão (um barco desvaloriza muito menos do que um automóvel). Comprar um barco é investir em bons momentos, e viver melhor.
Portanto, se as vaquinhas são o caminho para que mais e mais pessoas tenham a possibilidade de ter seu próprio barco, viva as vaquinhas!
Assinar:
Postagens (Atom)