Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Garanta seu veleiro bem atracado no cais.

Parar um barco não é uma tarefa tão simples quanto parece. Afinal, este tipo de transporte não possui um freio como nos automóveis que, com um simples acionamento, paralisa. Por isso, mesmo sendo habilitado pela Marinha, convém, antes de soltar as amarras pela primeira vez, lembrar como se faz para atracar um barco a vela.
Cintia Knoth, tetracampeã brasileira e campeã sul-americana da classe 470 e, atualmente, professora de navegação, explica que tanto os barcos a vela quanto os que possuem motor devem procurar atracar na direção contrária ao vento. Este último também tem a possibilidade de realizar a atracação contra a correnteza, portanto é só verificar qual condição está mais favorável. Lembrando que nos locais onde há outras embarcações por perto, o espaço para a manobra talvez seja pequeno e pode ser difícil tentar realizá-la novamente. Então, é importante estar atento a este detalhe.


A especialista cita outras medidas que os velejadores devem cumprir: As defensas (protetores contra colisões) devem estar posicionadas para que o barco não se choque com o cais e até mesmo com outras embarcações. Também, os cabos (espias) já devem estar posicionados na proa e na popa para facilitar na hora de arremessá-los para alguém em terra ajudar; se houver outras pessoas no barco, elas devem estar sentadas para facilitar a locomoção de quem está realizando a atracação e para que elas não corram o risco de se desequilibrar e cair e verifique o ângulo de aproximação entre a proa e o cais. O ideal é que ele seja de 45º graus. Se a proa tiver perpendicular, não conseguirá atracar direito.
No geral, os acessórios utilizados na atracação de um veleiro são: defensas (de acordo com o cumprimento do barco), cabos (que devem ter flexibilidade e estar de acordo com a capacidade/peso) e as luzes de navegação. Cíntia lembra: a adriça (cabo para içar as velas) deve estar desembaraçada e, dependendo da altura do cais, arriada para não ocorrer um choque.
Nelson Falcão, gerente de náutica da Marina da Glória, no Rio de Janeiro, dá orientações gerais para atracação, que podem ser utilizadas por embarcações de diversos modelos e porte.
• Verifique se o local onde irá parar é protegido (se não bate muito vento ou se não é próximo a arrebentações);
• Certifique-se em que tipo de fundo (lama, cascalho, pedra…) irá atracar para que possa usar a âncora certa. Se não for adequada, a embarcação não vai ficar bem presa;
• Se a embarcação tiver calado, é necessário atracar em um local com profundidade. Caso contrário, correrá o risco dela encalhar;
• Não esqueça de observar se os cabos estão bem dimensionados para o peso do barco e se estão em perfeitas condições de uso;
• Procure fazer atracação em locais bem estruturados;
• Consulte as cartas náuticas ou, sempre que possível, peça informações de pescadores da região.
Materia postada no site www.buscanautica.com.br

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