Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sem preparo: Saiba quais são as falhas mais comuns antes de sair para navegar

1. Esquecer de consultar a previsão do tempo
Nada pior do que ser surpreendido pelo mau humor do mar e do vento quando já se está no meio do caminho. Hoje em dia, muitos sites oferecem previsões de tempo extremamente confiáveis e fáceis de consultar. Como, por exemplo, no site da Náutica.

2. Não conhecer bóias e balizas
O balizamento com bóias indica o caminho mais seguro para quem está chegando ou partindo – às vezes, o único! A convenção internacional indica seis tipos de sinal, que de dia são identificados por cores e formas, e à noite ou sob más condições de visibilidade, por lampejos de luz. Se não souber reconhecê-los, de nada adiantará vê-los.

3. Navegar à noite com a mesma velocidade
Ok, navegar com luar e sob as estrelas é um ótimo cenário. Mas, no escuro da noite, os riscos e as chances de imprevistos aumentam, mesmo em águas conhecidas. O aconselhável é aliviar os manetes em 50%. Ou seja, navegar com metade da velocidade habitual, para dar tempo de identificar algum obstáculo e desviar a tempo.

4. Beber umas e outras
Drinques e mar podem combinar maravilhosamente bem, mas só para os demais tripulantes. Para quem pilota, não! Para estes, vale a mesma máxima aplicada aos motoristas de automóveis: se beber, não navegue; se navegar, não beba. Mas, se resolver beber algo, passe o comando para outra pessoa habilitada. O excesso de bebidas é a causa mais comuns dos acidentes durante os passeio

5. Partir com pouco combustível
O cálculo do combustível deve sempre ser feito em função da distância, e não do tempo de navegação. É fundamental saber quanto de combustível sua lancha gasta para percorrer 1 milha e fazer os cálculos a partir disso, somando mais 1/3 como margem de segurança. A regra básica é “dividir” o tanque em três partes: 1/3 para ir; 1/3 para voltar; e 1/3 como margem de segurança, lembrando que o consumo aumenta bastante se o barco estiver carregado ou com mar agitado.

6. Não consultar a carta náutica nem o GPS
Cartas náuticas nunca são demais. Leve-as nos passeios. Ou, então, compre um GPS com chartplotter, que é ainda melhor, porque além de mostrar a região, ele diz exatamente onde você está e ainda mostra o caminho a adiante. O único problema é que o GPS pode falhar ou pifar e aí, só mesmo a carta em papel para ajudar. Na dúvida, porém, pare o barco, examine bem a área e navegue apenas onde tiver absoluta certeza de que há profundidade suficiente para seu calado. Esqueça os atalhos: cortar caminho pode ser fatal para o passeio e o seu próprio barco.

7. Exceder a capacidade do barco
Peso demais aumenta seriamente os riscos de acidente. O excesso de peso deixa a borda mais próxima da água e uma marola mais alta pode inundar o casco. Como regra geral, jamais ultrapasse o limite de uma pessoa para cada metro de comprimento do barco.


Fonte: Revista Náutica
Postado no blog do veleiro Tupinambá

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