Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ave Rara bate o Indigo e conquista o troféu Fita Azul da Refeno

Quatro tripulantes contra treze. Multicasco de 36 pés versus monocasco de 82 pés. A experiência de 14 edições em confronto com a estreia na competição. Na apertada disputa entre o pernambucano Ave Rara e o carioca Índigo, o primeiro levou a melhor por muito pouco e terminou conquistando pela terceira vez o prêmio Fita Azul da Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha. Comandando por Gustavo Peixoto, a embarcação de Pernambuco cruzou a linha de chegada na Ilha exatamente 25h19min12seg depois de deixar o Marco Zero. Já o barco comandado por Ivan Botelho, concluiu a travessia em 25h57min59seg.
Favorito desta 23ª edição da Refeno, o Ave Rara havia conquistado o prêmio também em 2010, com Gustavo Peixoto, e em 2004, com Vicente Gallo. Este ano o mar estava estava mais tranquilo do que no ano passado o que ajudou os velejadores. "Foi muito legal. A gente encontrou com ele por volta das 8h e ficou quase até a chegada disputando o Fita Azul. Eles deram muito trabalho", explicou Guga. O comandante pontuou ainda que o bom tempo fez com que dessa a disputa mais detalhada tecnicamente; tudo foi minuciosamente pensado e executado.
Tripulante do Índigo, o campeão olímpico Torben Grael comemorou o objetivo atingido: eles conseguiram bater o recorde entre os monocascos, que era do Kea Uno, que fez 28h27min45seg, em 1998. "A gente diminuiu o recorde em 2h30. Está ótimo para o objetivo que a gente tinha e por ser a primeira regata do barco. Nada quebrou. Tudo funcionou bem", afirmou ele que acumula cinco medalhas olímpicas, sendo o maior campeão da história vela.
A distância percorrida do Recife até Fernando de Noronha é de 300 milhas náuticas (545km). O recorde da competição é ostentado pelo veleiro baiano Adrenalina Pura, que em 2007 realizou a travessia em 14h34min54seg.
Na tarde do ultimo sábado, partiram 60 embarcações, que vão continuar chegando até a terça-feira. Cerca de 600 velejadores deverão desembarcar em Fernando de Noronha, transformando a Regata no maior evento do calendário da ilha.
A festa da premiação está marcada para a quarta-feira (28.09) no porto do arquipélago. Serão distribuídos troféus para as três primeiras colocações das onze categorias e seus subgrupos, bem como premiações inusitadas, como o Tartaruga Marinha - para o penúltimo lugar, por ter vencido o último – e os prêmios de barco com maior número de tripulantes femininos, tripulação procedente de local mais distante do Recife, o tripulante mais velho e o tripulante mais novo.
Os 3 primeiros barcos a chegar em Fernando de Noronha foram:
Ave Rara Lubrax Multi C, com tempo real de 25:19:12h
INDIGO Aberta A, com tempo real de 25:57:59h
Congere Aberta A, com tempo real de 31:04:59h
Fonte: REFENO

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