Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



terça-feira, 6 de setembro de 2011

Marinha treina navegador amador na Baía

Com a ajuda de um helicóptero, a Capitania dos Portos da Bahia resgatou ontem com vida um homen que estava à deriva nas águas da Baía de Todos os Santos. A equipe de reportagem desta Tribuna acompanhou de perto a operação de salvamento, a abordo de uma embarcação da Marinha.
Foram minutos de muita tensão, cenas impressionantes, mas tudo não passou de uma simulação de resgate, uma das atividades práticas previstas no IX Simpósio de Segurança do Navegador Amador, evento promovido pelo comando do 2º Distrito Naval e que aconteceu de sexta (02/09) a  domingo (04), no Hotel Golden Tulip, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.
“O nosso objetivo é transmitir conhecimentos de segurança e discutir as normas que regem a navegação de esporte e recreio. Ainda ocorrem muitas imprudências e invasão às áreas destinadas aos banhistas”, explicou o comandante do 2º Distrito Naval, vice-almirante Carlos Autran de Oliveira Amaral, salientando que muitos adeptos da navegação amadora desconhecem regras e procedimentos básicos de navegação, colocando em risco a sua vida e de outras pessoas.   
Conforme o capitão dos portos da Bahia, capitão-de-mar-e-guerra Paulo Fernandes Baltoré, 10 mil embarcações de esporte e recreio navegam pela Baía de Todos os Santos, dentre as quais 2 mil Jet skis, que passaram a ser adquiridos para a prática do lazer em maior intensidade nos últimos anos e podem representar risco aos banhistas, se o condutor não respeitar as normas de navegação. “Registramos 40 novos acidentes com embarcações de esporte e recreio a cada ano, e praticamente a metade envolve
Jet skis”, destacou. 
Dirigido a navegadores amadores, estudantes e profissionais do setor, o simpósio contou, em seu primeiro dia, além do resgate ao náufrago por meio de aeronave, com outros exercícios educativos no mar da Baía de Todos os Santos, como resgate a náufrago por meio de embarcação, atracação e desatracação de embarcações, navegação com visibilidade restrita, abandono de embarcação e uso de sinalização e pirotécnicos.
Um helicóptero e dez embarcações da Capitania dos Portos participaram das atividades: três navios varredores, um navio corveta, um navio patrulha, quatro lanchas, uma delas balizadora, e o navio aviso de patrulha Dourado, no qual embarcaram a equipe de reportagem desta Tribuna e de outros veículos de imprensa.
As operações ocorreram próximo à Ilha de Itaparica, numa área distante 17 quilômetros da Capitania dos Portos, na Conceição da Praia, em Salvador, de onde partiram as embarcações, às 11h20. Nelas, além da tripulação da Marinha, estavam 110 dos 200 inscritos no simpósio, evento realizado pela primeira vez em uma cidade do Nordeste do país e que contou com palestra do famoso navegador Vilfredo Schurmann, no sábado (3), e aplicação gratuita de prova para quem quisesse obter habilitação de navegação amadora, no domingo (4), das 14h30 às 17 horas.
A bordo do navio corveta Caboclo, Alexandre Guimarães Poderoso, 22 anos, estudante do 8º período do curso de Engenharia de Pesca da
Universidade Federal de Sergipe (UFS), classificou os exercícios da Capitania dos Portos como “de extrema utilidade” para quem pretende, um dia, atuar no campo da navegação. “Está sendo uma experiência única”, comentou.

Materia de Rodrigo Vilas Bôas para Tribuna da Bahia

 

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