Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



domingo, 25 de outubro de 2009

Submarino desaparecido há mais de 90 anos é encontrado na Estônia

O HMS E18 saiu para uma patrulha em maio de 1916 com tripulação de 31 pessoas e nunca mais foi visto.
Os restos de um submarino da Marinha britânica, perdido há mais de 90 anos, foram encontrados no Mar Báltico, na costa da Estônia.
O HMS E18, com três oficiais e mais uma tripulação de 28 pessoas, saiu para uma patrulha em maio de 1916 e nunca mais foi visto.
O submarino estava entre os vários que foram enviados para o Mar Báltico durante a Primeira Guerra Mundial por Winston Churchill, almirante da Marinha britânica na época, para interromper o envio de minério de ferro da Suécia para a Alemanha e dar apoio à Marinha russa.
O submarino foi encontrado no último final de semana perto da ilha de Hiiumaa, que faz parte da Estônia, por uma companha de pesquisa da Marinha da Suécia.
Os pesquisadores foram guiados por informações de um descendente australiano de um dos tripulantes, Darren Brown, um engenheiro aéreo de Melbourne, que passou anos pesquisando a história do submarino.
O bisavô de Brown, o sinaleiro Albert Robinson, sobreviveu ao desaparecimento do E18 pois ficou doente com apendicite pouco antes da última patrulha.
O E18 deixou sua base, no porto russo de Reval (que agora é Tallinn, capital da Estônia) na noite de 25 de maio de 1916, e começou sua viagem em direção ao oeste.
No dia seguinte, o submarino teria entrado em combate e lançado torpedos contra um navio alemão. Dias depois, possivelmente no dia 2 de junho, o submarino teria atingido uma mina alemã e afundado.
Controle remoto
O navio de pesquisa sueco MV Triad enviou um veículo operado com controle remoto e conseguiu as primeiras imagens que mostravam o submarino de 55 metros de comprimento em boas condições de conservação.
As águas do Báltico são geladas, ligeiramente salgadas e com pouco oxigênio e, com isso, os navios e submarinos naufragados sofrem menos desgaste e ferrugem do que em outros lugares.
As fotos mostram o submarino com a escotilha aberta, o que sugere que ele estava na superfície quando atingiu a mina.
"Sem sombra de dúvida, elas (as fotos) mostram um submarino na classe E e certos detalhes indicam que provavelmente é um E18", afirmou David Hill, especialista em submarinos classe E que examinou as imagens.
Os navios e submarinos da classe E eram considerados os mais bem sucedidos da Grã-Bretanha durante a Primeira Guerra Mundial. Um outro submarino muito parecido, o E19, afundou quatro navios alemães de transporte em apenas um dia de outubro de 1915. O E18 foi o único submarino classe E que foi abatido durante uma missão no Báltico.
"Queremos investigar a causa exata do naufrágio e honrar os que morreram, contando sua história", disse Carl Douglas, dono da companhia de pesquisa que encontro o E18. Segundo Douglas, a descoberta foi resultado de quase uma década de trabalho.
Balde
As condições à bordo de um submarino da classe E eram simples e extremamente apertadas.
Havia apenas um beliche, dividido entre os três oficiais. O resto da tripulação dormia onde podia.
Os banheiros frequentemente eram apenas um balde. E o clima no Báltico era tão frio que a maior parte da estrutura do submarino congelava no momento em que alcançava a superfície.
A história da última viagem do HMS E18 será mostrada em um documentário, Churchill's Lost Submarine ("O Submarino Perdido de Churchill", em tradução livre).
Fonte: Estadão  publicado em 24 Out 2009 no www.popa.com.br

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