Amir Klink
Viajar de veleiro
A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.Helio Setti Jr.
Tem que ir, ver e sentir!
"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."
Amir Klink
domingo, 30 de dezembro de 2012
Nudez a bordo - Por Celso Rossi*
Celso Rossi é um cara que gosta de naturismo, começou pela praia do Pinho em Santa Catarina e a Colina do Sol em Taquara, agora ele quer criar um codigo que identifique os praticantes de naturismo náutico. Tai a dica, quem quiser participar vai poder saber como agir, para se identificar como naturista ou aprender a identificar os praticantes para não ficar constrangido.
Muitos iatistas são fruto de uma tradição familiar que os integra ao meio náutico desde tenra idade. Não é o meu caso. A primeira vez que entrei num barco foi aos 19 anos, num catamarã de 40 pés que meu ex-sogro vendeu na semana seguinte. Nem uma brisa sequer deu o ar da graça, para enfunar aquelas enormes velas, que, por alguma razão indecifrável, exerciam um fascínio poderoso e inesperado sobre o marinheiro de primeira viagem que eu era. De qualquer modo, a partir daquele dia percebi que meus sonhos e minha vida haviam adquirido um novo rumo, norteado pelo espírito de liberdade que a navegação a vela inspirava.Poucos anos depois, adquiri meu primeiro barco e os ventos acabaram me levando a conhecer a Praia do Pinho (SC), onde, em janeiro de 1986, fundei a Associação Amigos da Praia do Pinho, marcando o início do naturismo organizado no país. Liderei, durante quinze anos, a implantação de praias e clubes de nudismo do Brasil, geralmente à beira-mar. A liberdade do corpo nu e o contato diário com os elementos naturais fizeram meu "chamamento náutico".
Nada disso, entretanto, me afastou do rumo e acabei encontrando uma companheira com o mesmo sonho de morar a bordo, com a qual constituí uma família maravilhosa. Estamos agora muito próximos de zarpar, treinando, já há dois anos, num veleiro 29 pés, enquanto terminamos a construção de um Multichine 41 de aço. Durante os vinte e poucos anos que se passaram, desde a minha primeira "velejada sem vento" até hoje, adquiri todos os livros pertinentes ao assunto, que pude encontrar: tenho mais de 50 na prateleira. São, em sua grande maioria, sobre travessias, famílias que vivem a bordo e navegadores solitários. Chamou-me à atenção o fato de que quase todos os autores relatam que ficam nus a bordo de seus veleiros ou deparam com tripulações naturistas pelo caminho. Se você chegasse numa ilha deserta, onde não houvesse ninguém além de você mesmo, a areia limpa. a água transparente e o calor do sol sobre o seu corpo, ainda assim usaria roupas de banho? Se sua resposta for sim, respeito sua posição, mas no chuveiro da sua casa, certamente , você fica nu, não é mesmo? Ou seja: você apenas usa roupas para que os outros não o vejam nu. Mas se os outros também estiverem nus, cada um na sua, adultos, velhos e crianças, sem nenhuma maldade, apenas inocência e liberdade?
É preciso que seja desenvolvida uma campanha em favor de aceitação da nudez nas áreas desertas, não atingidas por rodovias, e criado um sistema de comunicação para a identificação à distância de embarcações de naturistas e simpatizantes.
- Agir respeitosa e amigavelmente;
- Deixar apenas suas pegadas e a esteira de seu barco para trás: nunca seu lixo;
- Respeitar a privacidade de outros naturistas e não constrangê-los com olhares, gestos ou ações;
- Não fotografar ou filmar pessoas nuas sem permissão das mesmas;
- Abster-se de qualquer comportamento com conotação sexual nas áreas públicas ou à vista de outras pessoas;
- Usar toalha ou canga sempre que for sentar em assentos de uso comum e não impor sua nudez ante o desconforto de outras pessoas não adeptas.
Postado no blog do Planeta Água
domingo, 23 de dezembro de 2012
UM FELIZ NATAL!
Com esta foto, feita pelo casal Alipio e Gil do veleiro Bar a vento em Fortaleza, que é uma obra genial feita por um artista inspiradissimo, pois traduz a criatividade do nordestino com a utilização de um simbolo da região, que é a rede, quero aproveitar para desejar um feliz Natal e um 2013 cheio de alegria, saúde e a realização de sonhos e projetos a todos os leitores do Papo de Velejador, que este ano andou meio capenga , mas que vai entrar 2013 com todo o gas
sábado, 8 de dezembro de 2012
Noticias dos amigos
Só para dar uma atualizada quero mostrar a localização dos amigos dos veleiros Sobá e Bar a vento, que estão a caminho do Caribe e do veleiro Andante que esta retornando ao Brasil e deve chegar a Natal na segunda quinzena de Dezembro. (Clique nas fotos para ir pra o spot)
O Sobá já esta em Paramaribo no Suriname
o Bar a Vento está na Ilha de Lençóis, no Maranhão
Enquanto isso o Andante vem descendo e ja está no través da Libéria