Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

COMO CALCULAR A ALTURA DE UMA ESTRELA

Essa matéria é muito interessante. Então, eu aproveitei o conhecimento do assunto que tem meu amigo Elson Fernandes, o Capitão Mucuripe, e busquei no seu blog Velas do Mucuripe esse texto.

“O passo a passo para calcular a altura verdadeira de uma estrela segue a mesma sequência do que vimos no texto COMO CALCULAR A ALTURA DO SOL. Temos que primeiramente determinar o erro instrumental do sextante e aplicá-lo à altura instrumental obtida no momento da observação. Depois dessa primeira correção, teremos a altura observada, na qual aplicaremos a correção referente à depressão do horizonte (depressão aparente), que está relacionada com a altura do olho do observador, e assim teremos a altura aparente como resultado.

Obtida a altura aparente iremos consultar na tábua A2 constante no almanaque náutico qual o valor de correção a ser aplicado para chegarmos à altura verdadeira. No caso das estrelas, não há distinção entre a época do ano e nem quanto a limbo observado em que é feita a observação, como acontece com o Sol. A correção a ser aplicada leva em conta somente a refração atmosférica, pois não há correções para semidiâmetro e paralaxe para as estrelas por serem consideradas pontos no firmamento.

Meus amigos, ao invés de deixar um exemplo resolvido, gostaria de deixar o exercício abaixo para quem tiver interesse em resolvê-lo. Fico à disposição para dúvidas e comentários. Segue:

No dia 20/02/2014 um navegante observou a estrela POLLUX no crepúsculo civil vespertino obtendo a altura instrumental = 29º38,6'. Considerando erro instrumental = +3' e altura do olho = 4m, calcular a altura verdadeira.“

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Velejador Potiguar se destaca no brasileiro de Laser

 

A abertura do campeonato brasileiro da classe Laser aconteceu entre 15 e 19 de janeiro de 2014 na praia de Maria Farinha em Pernabuco. O evento foi organizado pelo Cabangas Iate Clube e pela Associação brasileira da classe Laser.

Nessa etapa do evento tivemos a grata surpresa de ver um velejador potiguar entre os primeiros colocados.

Apesar de poucos recursos para a vela de competição, que exige equipamentos cada vez mais modernos e consecutivamente mais caros, Alexandre Augusto Lima da Costa instrutor de vela do nosso Iate Clube do Natal foi la e mostrou que tem muita técnica para andar entre os melhores. Alexandre ficou em terceiro lugar na categoria Pré-Master.

Parabéns por essa conquista e por persistir mesmo frente a todas as dificuldades!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Expedição Schurmann a um túmulo nazista

 

Câmeras em alta definição irão desvendar o interior de submarino de guerra intocado há 71 anos no fundo do

mar em Santa Catarina

Desbravar os mares sempre esteve no DNA da família Schurmann, primeira do Brasil a dar a volta ao mundo em um veleiro. E antes de partir para outra destas aventuras, a Expedição Oriente, em setembro, Vilfredo, Heloisa e companhia pretendem ir ainda mais a fundo – literalmente – na exploração dos oceanos. Com inédita autorização da Marinha, os

Schurmann programam para março uma nova expedição ao submarino nazista U-513, afundado em 1943 na costa catarinense e encontrado por eles próprios, em julho de 2011.

A diferença da época em que o submersível foi localizado, quando foram feitas imagens externas da embarcação, é que agora a expectativa é filmar o interior do U-513 – e em alta definição.

Liderando o projeto, Vilfredo conseguiu autorização para que robôs entrem no submarino. As conversas duraram mais de um ano e a aprovação esbarrava em questões que envolviam a memória do submersível, hoje um túmulo de guerra. O acordo foi firmado após reuniões em Brasília com a Marinha e o Ministério da Defesa, em que toda a operação foi extremamente detalhada. O sinal positivo veio com o compromisso de que nada do que ainda estiver dentro da embarcação – como restos mortais e armas – será mexido.

– É a primeira vez que se faz esse tipo de exploração no Brasil e queremos resgatar uma parte importante da história – destaca Vilfredo.

A expedição a 83 quilômetros da Ilha do Arvoredo, perto da costa deGovernador Celso Ramos, será entre os dias 15 e 20 do próximo mês. A estrutura inclui duas embarcações, dois robôs e 1,5 mil quilos de equipamentos. Se o tempo permanecer bom, serão realizadas pelo menos oito descidas ao fundo do mar.

Leia mais no Diário Catarinense

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Onda gigante assusta veranistas do Balneário Cassino, no Rio Grande do Sul

 

Carros ficaram atolados e pertences foram arrastados pela água no início de tarde de domingo

Por volta das 13h30min deste domingo, um fenômeno assustou veranistas que frequentavam o Balneário Cassino, em Rio Grande, no sul do Estado. A maré subiu além da conta na Praia Molhes da Barra, o que resultou na onda que está sendo popularmente chamada de "tsunami" e que, segundo o 2º Pelotão Ambiental de Rio Grande, chegou a um metro.
De acordo com soldados da Operação Golfinho, alguns carros foram arrastados e ficaram atolados na areia. Cadeiras e guarda-sóis também foram levados pela água. Ninguém ficou ferido.
Segundo o professor de Oceanografia Geológica da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, Lauro Calliari, o fenômeno é chamado de Tsunami Meteorológico, e ocorre quando o tempo está muito instável. Sol, nuvens e muito vento, cenário no qual o Cassino se encontra nos últimos dias, contribuiu com a aparição da onda.
— A onda aparece quando acontece o que chamamos de linhas de instabilidade. Uma onda que se forma na atmosfera se transfere para o oceano, fazendo pressão em determinado ponto, o que faz com que a água seja empurrada — explica Calliari.
Denominado squall line, o fenômeno faz com que o nível do mar suba e desça, propagando a onda.
Segundo Calliari, o Tsunami Meteorológico já aconteceu cerca de quatro vezes na praia. Em 1977 a onda chegou a três metros, resultando na morte de uma pessoa, após ser jogada às rochas dos molhes pela água.

Outra teoria é a de que o vento sul tenha se intensificado e gerado um fenômeno chamado Onda Solitária, conforme explica o professor do laboratório de Oceanografia Costeira e Estuarina da Furg, Osmar Möller:

— A energia dessa onda acabou sendo canalizada junto às pedras dos molhes, que fizeram com que a água se elevasse mais do que o normal — afirma.

Não há registro do fenômeno em outras praias do Rio Grande do Sul.
Confira os vídeos que foram gravados logo após a onda atingir a praia

Fonte: Zero Hora

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O Furioso esta quase lá!

 

Pras quem gosta de acompanhar ou tem curiosidade de ver como se faz um veleiro,uma boa dica é o blog do Veleiro Furioso. Segundo seu proprietário Jorge Dias “este é o diário da construção amadora de um veleiro de 28 pés no fundo de casa. O Blog não tem a intenção de ser um manual de construção apenas o relato da diversão, agruras e desventuras da empreitada. Fácil não é más também não é impossível e pode ser feito por qualquer um, desde que tenha muita vontade, tempo e algum $$ além da compreensão da família. Lembre-se que "Um grupo de engenheiros fez o Titanic e um amador fez a Arca".

Fica a dica, to torcendo pra ver esse barco na agua e quem sabe recebe-lo aqui em Natal.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Qual a diferença entre furacão, ciclone e tufão?

 

Você já se perguntou qual a diferença entre furacão, ciclone e tufão? Pois bem, esta matéria tentará esclarecer a sua dúvida.

Furacão visto do espaço

Essencialmente, todos são a mesma coisa, e são chamados oficialmente de ciclones tropicais. Porém, termos distintos são utilizados para identificá-los em diferentes partes do mundo.

No Atlântico, no Mar do Caribe e no Pacífico central e nordeste, o termo usado é “furacão”. Já na região noroeste do Pacífico, o termo utilizado é “tufão”. No Golfo de Bengala e no Mar Arábico, utiliza-se o termo “ciclone”.

O termo “ciclone tropical” ainda é usado no sudoeste do Oceano Índico; na região sudoeste do Pacífico e sudeste do Oceano Índico utiliza-se “ciclone tropical severo”.

Intensidade

Uma tempestade tropical é formada quando os ventos ultrapasssam os 63 km/h. Furacões, tufões, ciclones tropicais ou ciclones se formam à 119 km/h. Existem cinco classificações de intensidade, dependendo da velocidade dos ventos; a classificação mais alta é 5 e está acima dos 249 km/h.

Rotação: Quando ao norte da Linha do Equador, o sentido da rotação é anti-horário, quando ao sul, horário.

Qual é o lugar mais afetado? O noroeste do Pacífico. Um ano comum na região tem cerca de 27 tufões.

Quem decide os nomes? As listas são mantidas pela Organização Mundial de Meteorologia; são escolhidos nomes familiares à região afetada. Os nomes escolhidos são retirados da lista e substituídos por outros para evitar confusões. [News.com.au]

Fonte: Mistérios do Mundo

Náufrago salvadorenho chega às Ilhas Marshall para atendimento médico

 

  • Homem desembarca com barba espessa e caminhando com dificuldade
  • Ele afirma ter sobrevivido comendo peixes e aves capturados com as mãos e bebendo sangue de tartaruga
    <br />O náufrago José Salvador Albarengo desembarca em Majuro, nas Ilhas Marshall: ele afirma ter ficado mais de um ano à deriva<br />Foto: GIFF JOHNSON / AFPO náufrago José Salvador Albarengo desembarca em Majuro, nas Ilhas Marshall: ele afirma ter ficado mais de um ano à deriva GIFF JOHNSON / AFP

ILHAS MARSHALL - Com uma barba espessa, segurando uma latinha de Coca-Cola e caminhando com dificuldade, o náufrago que afirma ter ficado mais de um ano à deriva no Oceano Pacífico após zarpar do México desembarcou nesta segunda-feira em Majuro, capital das Ilhas Marshall.

Segundo ele, seu nome é José Salvador Albarengo, nasceu em El Salvador e sobreviveu parte do tempo em alto mar bebendo sangue de tartaruga. Um enfermeiro teve que ajudá-lo a desembarcar, após a viagem de 22 horas desde o atol de corais de Ebon. Cerca de mil pessoas aguardavam para ver a chegada do náufrago, que sorriu e acenou antes de ser levado para um hospital onde se submeterá a exames médicos.

“Eu não sabia que hora era, qual era o dia”, disse no hospital ao jornal britânico “The Telegraph”. “Só sabia quando era dia ou noite... nunca vi terra. Só oceano.”

José tem 37 anos e afirma ter zarpado do México no fim de 2012 com um companheiro, que morreu no mar, para pescar tubarões. Eles estavam em uma pequena embarcação de fibra de vidro, de 7,3 metros, cujos motores perderam as hélices. Ele conta ter se alimentado de peixes e aves, que teria apanhado apenas com as mãos.

O náufrago disse ter pensado em se matar quando o companheiro de viagem, Ezekiel morreu após quatro meses no mar. Segundo ele, Ezekiel se recusava a comer.

“Por quatro dias, eu quis me matar. Mas não pude fazê-lo”, contou ao jornal.

Ele foi encontrado a 10 mil quilômetros de distância, desorientado, em um remoto atol de corais com o qual havia topado no fim de semana. Ele tinha acabado de matar um passarinho para comer quando viu árvores.

- Ele saiu do barco com uma barba bem grande - contou o cineasta Jack Niedenthal, que vive em Majuro. - Ele está com dificuldades para caminhar, suas pernas estão muito finas. Não estou pronto para chamar isso de farsa, acho que esse sujeito passou um bom tempo no mar.

Fonte O Globo