Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A vela de cruzeiro esta de luto

Estamos muito tristes e chocados com a notícias sobre o casal de amigos de velejadores Andy e Galdo. Eles sofreram um acidente no barco deles o Baleeiro, em Trinidad y Tobago neste final de semana. Andrea esteve internada, mas já teve alta do hospital.Lamentavelmente Geraldo faleceu. Nossas condolências aos familiares e amigos do casal .Andrea, que Deus te dê forças nesse momento tão difícil. Com carinho de todos nós

Trecho do Facebook da Familia Schurmann

sábado, 26 de novembro de 2011

Como economizar energia em seu barco

Quem economiza energia a bordo de um barco poupa, também, nervos e dinheiro. Veja aqui como fazer isso direito

 

 

A rigor, dependendo do tamanho, um barco pode ter quase tudo o que há em uma casa convencional — geladeira, televisão, ar-refrigerado e por aí afora. Mas, ao equipá-lo, nem todo mundo tem o cuidado de conferir se a capacidade das baterias é capaz de aguentar tudo isso, sem comprometer a principal função delas, que é garantir energia suficiente para fazer funcionar os motores. Se elas não tiverem capacidade suficiente, pode faltar energia para o pressurizador de água do chuveiro ou mesmo para o simples som a bordo. E, geralmente, só se descobre isso no meio dos passeios, o que é um risco e tanto.
Para uma lancha pequena, de até 19 pés, destinada a saídas curtas e próximas, uma única bateria basta. Mas, passando deste tamanho, os cuidados aumentam também. Neste caso, recomenda-se ter uma bateria apenas para os equipamentos e outra só para o motor. Melhor ainda é instalar um gerador — seja a gasolina, diesel, eólico ou solar —, mas isso depende do tamanho do barco, porque os menores não comportam tal conforto.
Por isso, quem não quiser ser pego de surpresa deve fazer as contas para saber se a energia das baterias é suficiente para todos os aparelhos a bordo. Isso vale principalmente quando se planeja instalar algum novo equipamento elétrico. As dicas a seguir têm o objetivo de ajudar nestes cálculos. E ensinar você a economizar o bem mais precioso a bordo de um barco a motor, depois do próprio combustível: a energia.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Na 1ª missão, novo avião da FAB acha veleiro à deriva no Rio

 

Embarcação holandesa de 13 m de comprimento estava à deriva a 315 km da costa fluminense. Foto: FAB/Divulgação

Embarcação holandesa de 13 m de comprimento estava à deriva a 315 km da costa fluminense
Foto: FAB/Divulgação

Menos de dois meses após ser entregue à frota da Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave de patrulha marítima P-3 AM Órion realizou sua primeira missão de busca e resgate. Na última terça-feira, o avião - pertencente ao Esquadrão Orungan, sediado em Salvador (BA) - localizou o veleiro holandês Rolleman, que estava à deriva havia dois dias a aproximadamente 315 km do litoral do Rio de Janeiro.

Conheça o P-3 AM Orion, o guardião "quarentão" do pré-sal  (e veja os negocios maravilhosos que fazem com nosso dinheiro)

Na embarcação estava o holandês Albert Deschipper, 72 anos, que partiu da Holanda em uma viagem de mais de um mês pelo Oceano Atlântico para encontrar-se com sua mulher na cidade de La Paloma, no Uruguai. Após uma parada para abastecimento em Cabo Verde, no dia 19 de outubro, Deschipper seguia com o veleiro pela costa brasileira quando se perdeu na área da Bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro.

Ao receber o aviso de emergência do Salvaero Brasília, o Comando-Geral de Operações Aéreas estabeleceu prontidão operacional para duas de suas unidades de patrulha marítima, o Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (Esquadrão Orungan) e o Quarto Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (Esquadrão Cardeal).

Às 6h, imediatamente após o nascer do sol, o P-3 AM decolou de salvador para iniciar as buscas ao veleiro. Na missão também houve a participação de uma aeronave P-95 Bandeirulha, do Esquadrão Cardeal.

"A missão foi desenvolvida em duas etapas. Uma na parte da manhã, indo até as 13 h, e outra na parte da tarde, perfazendo um total de 10 horas e 40 minutos de voo", explica o chefe de Operações do Esquadrão Orungan, Tenente Coronel Paulo Rogério Sobrinho, comandante da aeronave.

Segundo a FAB, a localização do veleiro só foi possível graças aos modernos sensores eletrônicos do P-3 AM, como o radar e o Flir (câmera infravermelha), além da busca visual. "Pelas dimensões, a embarcação era difícil de ser visualizada, já que possuía apenas 13 m de comprimento. Mas a tripulação tinha experiência em busca e salvamento e utilizou os recursos do P-3AM. Além da busca visual, empregou a busca radar", explica o Tenente Coronel Sobrinho. "Participar de uma missão dessa natureza e salvar uma vida é uma grande satisfação. O sucesso foi mérito de todos os participantes da equipe", complementa o oficial.

  1. VEJA AS FOTOS

Fonte Terra

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Vestas Sail Rocket tenta quebrar o recorde de velocidade à vela

O estranho veleiro é comandado por Paul Larsen

Desde o último dia 20 a equipe do Vestas Sail Rocket 2 está na Namíbia tentando bater o recorde de velocidade à vela em um percurso de 500 metros. Atualmente ele pertence ao kitesurfista Rob Douglas e é de 55,56 nós. A equipe terá 28 dias para tentar ultrapassar esta marca, sempre acompanhada pelo World Speed Sailing Record Council, órgão que reconhece os recordes à vela.

Eles estão voltando

Os amigos dos veleiros Travessura, Flyer e  Luthier que foram fazer o Caribe e a volta do Atlântico,passando por Portugal, ilhas Canarias e Cabo Verde, estão em rumo direto para o Brasil.

Acompanhe suas localizações pelo SPOT, clicando nas imagens abaixo.

Não esta ativo no momento o SPOT do veleiro Flyer.

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SPOT LUTHIER

Latitude : 20.83555

Longitude : -22.12054

Hora : Domingo Novembro 20 2011 14:26:22 GMT-0200 (Horário brasileiro de verão)

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SPOT Tres no Mundo

Latitude : 14.39432

Longitude : -25.12186

Hora : Domingo Novembro 20 2011 16:08:35 GMT-0200 (Horário brasileiro de verão)

domingo, 20 de novembro de 2011

Dia da Bandeira

 

Dia 19 de Novembro, Dia da Bandeira, uma data tão lembrada pelos brasileiros,quanto o lado certo que ela deve ficar por esse rapaz!

Talvez falte ao brasileiro um pouco de intimidade com sua bandeira.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Líderes da Volvo Race passam por Fernando de Noronha em disputa acirrada

 

Ainda na primeira perna da disputa da Volvo Ocean Race, os americanos do Puma e os espanhóis do Team Telefónica fazem disputa acirrada nas águas da costa brasileira. Na madrugada desta quinta-feira, os veleiros cruzaram o primeiro portão da regata, em Fernando de Noronha, no litoral pernambucano.
A diferença entre as duas equipes que lideram a competição, após a passagem pela linha do Equador, não ultrapassa 12 milhas náuticas (22 km), o que é considerado pouco para uma corrida de longa duração.
A tradição da Volvo Ocean Race até então mostra que quem vence a primeira perna da volta ao mundo é o campeão. Foi assim nas duas últimas edições e os dois barcos mais experientes na regata seguem a cartilha e polarizam uma disputa acirrada nas águas do Atlântico Sul após doze dias de aventura.
"Após a passagem pela zona de calmaria, a tendência é ficar mais próximo da costa na descida pelo Brasil até a Cidade do Cabo. Espero que o 'Deus Netuno' nos ajude nesse trajeto. O Telefónica também escapou bem da área dos doldrums e acredito que os outros dois da flotilha deverão sofrer", contou Amory Ross, tripulante do Puma.
Já o espanhol Iker Martínez deixou claro como está a disputa nessa área com oscilação de vento. "Temos de continuar lutando. O Telefónica deixou para trás o marasmo. Temos vindo a pé em zero nós. Lutamos contra o vento com todo o entusiasmo", salientou o líder da equipe espanhola.
O francês Groupama 4, após uma largada surpreendente beirando a costa africana, é o lanterna da flotilha. Abu Dhabi (Emirados Árabes) e Team Sanya (China) desistiram da primeira perna. O time dos Emirados Árabes, após vencer a Regata do Porto, em Alicante, teve um problema no mastro na largada e voltou para a Espanha para tentar resolver a avaria. Instalou novo mastro e retornou para a regata, mas enfrentou ventos muito fracos no Mediterrâneo, após deixar Alicante.
Com medo de chegar atrasados na Cidade do Cabo e comprometer a perna seguinte, a tripulação de Ian Walker voltou para a Espanha e desistiu da competição. O barco segue de navio para a África.
A largada rumo à cidade do Cabo foi dada no último sábado e a previsão de chegada em território africano é 25 de novembro, depois de 6.500 milhas náuticas (12.044 km). A segunda perna, entre Cidade do Cabo e Abu Dhabi (Emirados Árabes) tem largada em 11 de dezembro para percurso de 5.430 milhas náuticas (10.060 km).

Fonte: Terra

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Jamais desista dos seus sonhos...

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Um homem velejador...

Minha história poderia ser como a de muitos outros velejadores se não fosse contada por um sujeito completamente desconhecido, que não era sócio de um clube de vela, tampouco proprietário de um barco ou amigo de velejadores...

Mas como cada um de nós escreve sua própria história, decidi deixar de lado todas essas dificuldades impostas para transformar um sonho em realidade: tornar-me um corredor de regatas.

Minha relação com a água vem de longa data, comecei a surfar com 12 anos e desde então minha relação foi de uma intimidade ímpar.

Quando não estava surfando, estava nos barcos pesqueiros passeando pelo litoral paulista graças aos meus amigos que em sua grande maioria eram filhos de pescadores e aos poucos iam me ensinando sobre o vento, as correntes, as marés e as ondulações.

Com o passar do tempo aquela limitação do litoral paulista em função da minha pouca idade foi avançando e acabei por surfar toda costa brasileira, mas além do surf as embarcações sempre me atraiam, andava, andava e sempre acabava parando num píer para ficar perto de um barco e tanto fazia o tipo, até uma canoa cavada a fogo me atraia, era o meio de transporte que me interessava, meus valores corriam por suas linhas e quanto mais perto ficava mais prazer sentia.

Mas esse prazer sempre tinha hora para acabar, pois ele acontecia nos finais de semana quando viajava de São Paulo para o litoral, minha segunda casa.

Passava a semana estudando e trabalhando, mas o prazer de chegar o final de semana e ficar na água era algo que fazia qualquer pressão se tornar imperceptível.

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Os anos foram passando e em determinado momento da minha vida mudei-me para Porto Alegre, como sempre estive muito perto da natureza meu estilo de vida me levou a zona sul e lá pude ver os barcos bem de pertinho.

Sentia um imenso prazer ao passar todos os dias em frente aos clubes e ver aquelas dezenas de veleiros. Sentia que uma parte de mim estava ali, no esporte, na água, nos amigos...

Coincidência ou não, alguns anos mais tarde conheci um velejador olímpico e um dia numa conversa curiosa sobre o seu esporte perguntei-lhe como deveria proceder para tornar-me um velejador..., até então só havia navegado em São Paulo com amigos e familiares em veleiros tripulados por marinheiros.

Ele me disse que deveria fazer uma escolinha, que indico e acho que é o correto...

Tentei por duas vezes o curso, mas infelizmente não aconteceu por falta de volume de inscritos e foi entre uma tentativa e outra que surgiu uma oportunidade para tripular num monotipo, imaginem um leigo completo e absoluto num monotipo com um milhão de regulagens correndo uma regata, sim, minha primeira experiência na vela foi numa regata!

Nomes que eu nunca havia ouvido, funções e comandos que eu desconhecia por completo, uma confusão...

Mas mesmo sendo completamente cru, meu timoneiro me deu a chance de aprender e agarrei com unhas e dentes essa oportunidade. Foram dias de frio e chuva e alguns deles desmontando mastro e descobrindo que os detalhes importantes só são conhecidos dessa maneira. Em outros dias lavávamos o barco, passávamos as escotas, checávamos as adriças, muitas vezes no seco.

Navegar mesmo, só em regata, meus treinos eram realizados no seco, treinava os ouvidos, queria conhecer cada peça, cada nome, cada função, queria conhecer a textura de cada cabo e entender por que tinham diâmetros diferentes.

O barco para mim tinha alma e entende-la faria das minhas regatas uma diversão que me traria o mesmo prazer do surf.

Corri muitas regatas, me fazia presente em todas possíveis e fazia anotações de tudo o que eu ouvia, mais orçado, mais arribado, popa raso, lais de guia, nó direito, nó oito, nós importantes para se usar no barco, comprei e tenho até hoje um metro de cabo para treinar os nós que aprendo.

Com o tempo meus ouvidos se familiarizaram com todos os termos náuticos e já executava as manobras com mais facilidade, entendia a seqüência de cada função do barco, automaticamente fui percebendo onde queria executar cada manobra e logo surgiu a oportunidade de correr regatas em barcos de oceano onde pude aplicar tudo o que o monotipo me proporcionou aprender.

Nos barcos de oceano tive a chance de conhecer mais sobre a navegação além das bóias de barlasota.

Aprendi a navegar por instrumentos e pelas estrelas, passei dias navegando e conhecendo a vida a bordo em alguns poucos metros quadrados.

Logo surgiu a oportunidade de correr regatas de oceano e mais uma vez estava na raia.

A bordo de veleiros de oceano conquistei alguns títulos, o que me trouxe um grande prazer não só pelos títulos, mas por saber que fui capaz de aplicar tudo o que havia aprendido anteriormente.

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Hoje posso dizer que basicamente corro regatas, nunca fui convidado para uma velejada, mas tive a sorte de ter sido sempre convidado para regatas e isso me leva a crer que, sim, os sonhos devem ser perseguidos por mais difíceis que eles possam parecer.

Desejo à todos um Feliz 2011 com muita paz e bons ventos, Ricardo Machion.

Texto extraido do Diario de Bordo da pag. do Veleiros do Sul

Assim da gosto sair pra competir!

O Veleiros do Sul estará presente no 33º Campeonato Sul- Brasileiro classe Laser – Standard, Radial e 4.7, de sábado(12) até segunda-feira no Clube Náutico de Antonina, no Paraná. Os representantes do clube: Rafael Malinski, Henrique Dias, Rodrigo Quevedo, Augusto Moreira, Gustavo Zíperer, Adrion Santos e Lucas Ostergren. Os barcos seguiram para o Paraná na quinta-feira por via rodoviária. O custo do transporte foi pago pelo VDS, através do subsídio para campeonatos.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Viagem a Salvador

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Estive um tempo afastado do blog pois estivemos, a Ro e eu, fazendo uma viagem ate Salvador para levar o veleiro Doris junto com o comandante Rubens.Fizemos uma parada estrategica para esperar o vento melhorar em João Pessoa,onde aproveitamos para fazer turismo conhecendo a cidade antiga e assistindo o por do sol no Jacaré.

Ao seguirmos para Salvador tivemos a experiencia de enfrentar uma frente fria por cerca de 40 horas com ventos entre 27 e 35 nos e ondas de 5 metros, que serviu para nos mostrar como é forte e seguro o veleiro Doris um Van de Staad 38 de aço.

Quero aproveitar para agradecer aos amigos que não mediram esforços para ter noticias nossas, quando do nosso periodo sem comunicação e que deixou muita gente preocupada, Nelson e Lucia nossos anjos da guarda que estiveram sempre ligados, e ate nos buscaram no aeroporto a 01 da manhã pra ter certeza que estavamos bem e os comandantes Hamilton e Chagas que os abasteceram com noticias da Bahia. É sempre bom saber que se vai ao mar e os amigos ficam de olho no spot e no que esta acontecendo com o clima pra nos dar um apoio se necessario.

Eu pensei que a Ro pudesse ter ficado traumatizada com a experiencia mas vi que me enganei quando essa semana ela me convidou para irmos para Cabo verde para voltar com o Travessura.

Eita mulher que ja ta marinizada!