Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



domingo, 30 de dezembro de 2012

Nudez a bordo - Por Celso Rossi*

Celso Rossi é um cara que gosta de naturismo, começou pela praia do Pinho em Santa Catarina e a Colina do Sol em Taquara, agora ele quer criar um codigo que identifique os praticantes de naturismo náutico. Tai a dica, quem quiser participar vai poder saber como agir, para se identificar como naturista ou aprender a identificar os praticantes para não ficar constrangido.
Naturismo náutico
Muitos iatistas são fruto de uma tradição familiar que os integra ao meio náutico desde tenra idade. Não é o meu caso. A primeira vez que entrei num barco foi aos 19 anos, num catamarã de 40 pés que meu ex-sogro vendeu na semana seguinte. Nem uma brisa sequer deu o ar da graça, para enfunar aquelas enormes velas, que, por alguma razão indecifrável, exerciam um fascínio poderoso e inesperado sobre o marinheiro de primeira viagem que eu era. De qualquer modo, a partir daquele dia percebi que meus sonhos e minha vida haviam adquirido um novo rumo, norteado pelo espírito de liberdade que a navegação a vela inspirava.
Poucos anos depois, adquiri meu primeiro barco e os ventos acabaram me levando a conhecer a Praia do Pinho (SC), onde, em janeiro de 1986, fundei a Associação Amigos da Praia do Pinho, marcando o início do naturismo organizado no país. Liderei, durante quinze anos, a implantação de praias e clubes de nudismo do Brasil, geralmente à beira-mar. A liberdade do corpo nu e o contato diário com os elementos naturais fizeram meu "chamamento náutico".
Nada disso, entretanto, me afastou do rumo e acabei encontrando uma companheira com o mesmo sonho de morar a bordo, com a qual constituí uma família maravilhosa. Estamos agora muito próximos de zarpar, treinando, já há dois anos, num veleiro 29 pés, enquanto terminamos a construção de um Multichine 41 de aço. Durante os vinte e poucos anos que se passaram, desde a minha primeira "velejada sem vento" até hoje, adquiri todos os livros pertinentes ao assunto, que pude encontrar: tenho mais de 50 na prateleira. São, em sua grande maioria, sobre travessias, famílias que vivem a bordo e navegadores solitários. Chamou-me à atenção o fato de que quase todos os autores relatam que ficam nus a bordo de seus veleiros ou deparam com tripulações naturistas pelo caminho. Se você chegasse numa ilha deserta, onde não houvesse ninguém além de você mesmo, a areia limpa. a água transparente e o calor do sol sobre o seu corpo, ainda assim usaria roupas de banho? Se sua resposta for sim, respeito sua posição, mas no chuveiro da sua casa, certamente , você fica nu, não é mesmo? Ou seja: você apenas usa roupas para que os outros não o vejam nu. Mas se os outros também estiverem nus, cada um na sua, adultos, velhos e crianças, sem nenhuma maldade, apenas inocência e liberdade?
Navegando muito a vontade...
Muitas vezes acontece de estar um barco ancorado em uma praia, com todos seus tripulantes curtindo a liberdade e o conforto de estar sem roupa, nadando ou na areia, quando chega outro barco, cujos tripulantes também estavam nus, mas que, ao se aproximarem, todos vestem rapidamente suas roupas e acaba aquela gostosa integração com a natureza e a liberdade. Parece até cômico, mas é fato corriqueiro.
É preciso que seja desenvolvida uma campanha em favor de aceitação da nudez nas áreas desertas, não atingidas por rodovias, e criado um sistema de comunicação para a identificação à distância de embarcações de naturistas e simpatizantes.
O barco dos peladões...
Se você é naturista, ou não se importa que outras pessoas fiquem nuas em praias desertas ou fora dos portos, fixe uma fita branca, com 50 cm de comprimento por 10 cm de largura, logo abaixo da bandeira do Brasil ou no estai de popa, a 2 m acima do cockpit. Os procedimentos éticos do naturista são os seguintes:
  • Agir respeitosa e amigavelmente;
  • Deixar apenas suas pegadas e a esteira de seu barco para trás: nunca seu lixo;
  • Respeitar a privacidade de outros naturistas e não constrangê-los com olhares, gestos ou ações;
  • Não fotografar ou filmar pessoas nuas sem permissão das mesmas;
  • Abster-se de qualquer comportamento com conotação sexual nas áreas públicas ou à vista de outras pessoas;
  • Usar toalha ou canga sempre que for sentar em assentos de uso comum e não impor sua nudez ante o desconforto de outras pessoas não adeptas.
*Velejador, fundador da Federação Brasileira de Naturismo e do Clube Naturista Colina do Sol.
Postado no blog do Planeta Água

domingo, 23 de dezembro de 2012

UM FELIZ NATAL!

Com esta foto, feita pelo casal Alipio e Gil do veleiro Bar a vento em Fortaleza, que é uma obra genial feita por um artista inspiradissimo, pois traduz a criatividade do nordestino com a utilização de um simbolo da região, que é a rede, quero aproveitar para desejar um feliz Natal e um 2013 cheio de alegria, saúde e a realização de sonhos e projetos a todos os leitores do Papo de Velejador, que este ano andou meio capenga , mas que vai entrar 2013 com todo o gas

sábado, 8 de dezembro de 2012

Noticias dos amigos

Só para dar uma atualizada quero mostrar a localização dos amigos dos veleiros Sobá e Bar a vento, que estão a caminho do Caribe e do veleiro Andante que esta retornando ao Brasil e deve chegar a Natal na segunda quinzena de Dezembro. (Clique nas fotos para ir pra o spot)

O Sobá já esta em Paramaribo no Suriname

soba

o Bar a Vento está na Ilha de Lençóis, no Maranhão

                Bar a vento.

Enquanto isso o Andante vem descendo e ja está no través da Libéria

                   andante

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Noticias dos amigos a caminho do Caribe

Só para dar uma atualizada quero mostrar a localização dos amigos dos veleiros Sobá e Bar a vento.

Soba

Enquanto o Sobá segue direto para Caiena,na Guiana francesa,

Bar a vento

o Bar a Vento fez uma parada estratégica em Fortaleza.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

É o fim dos pirotécnicos?

Pode ser o fim dos riscos, de colocar fogo na balsa, se queimar ou ver o sinalizador falhar n hora H.

Imagine na hora do desespero, durante um abandono de ambarcação os pirotécnicos lançados na tentativa de você ser visto. Após aguns segundos em que duram, a esperança se esvai com a fumaça do aparato apagado.
Potencialmente perigoso em um espaço confinado e curto na queima, estes são os tipos de riscos que Greatland Laser está esperando solicitar à indústria naval americana para mudar de foguetes pirotécnicos – exigido pela Guarda Costeira dos EUA e da Organização Marítima Internacional – para um facho de laser alimentado por pilhas.
A Greatland laser vem oferecendo lasers de resgate, por anos, mas os esforços da empresa foram ganhando força recentemente na indústria privada e talvez junto ao governo os EUA.

O laser se destaca de qualquer iluminação de fundo muito melhor do que qualquer dispositivo de sinal visual eletrônico e você não vai se queimar ou colocar fogo no seu barco como pode acontecer na pirotecnia. Nessa foto, o laser emissor está a uma distância de 120 metros. Também não há restrições de transporte em linhas aéreas comerciais e eles são seguros e amigáveis para o usuário e o ambiente (Quem já disparou um pirotécnico sabe que desde abrir a embalagem, aonde segurar ou o que puxar para o disparo pode causar certa dúvida na hora “H”). Você também pode testar o produto a qualquer momento, ao contrário dos pirotécnicos. Os feixes de laser em si não são visíveis, eles devem estar em contato com alguma coisa – a cobertura de nuvens, o casco de um navio, a água ou os olhos de um pretenso salvador, por exemplo. Neste sentido, o laser de salvamento é semelhante a um espelho de sinalização de emergência. A Greatland Laser instrui o usuário da mesma forma: “mova lentamente o laser para trás e para a frente do seu alvo”. Ao contrário de um ponteiro laser do tipo usado em apresentações, os lasers de salvatagem são em forma de vetor. Como um feixe de transmissão de um sinal de radar, eles “abrem” quando saem da unidade. Assim, após 16 milhas, o tamanho do feixe é de cerca de 6.000 metros de largura, de acordo com a empresa. (Um ponteiro laser continua a ser um ponto de luz quando transmitido).
O laser tem uma vida útil de 72 horas com duas pilhas AA e tem um tamanho pequeno.


A empresa recomenda o uso de baterias de lítio para maior vida útil de armazenamento (cinco anos) e para uso em temperaturas mais frias. A marinha americana corrobora as reivindicações da Greatland Laser com relação aos benefícios do produto. Além disso, reconheceu vários fatores ambientais e de segurança que o laser oferece. O produto da Laser Greatland é vendido por US$ 100 a $200 nos EUA, dependendo das opções. A Chinook Medical Inc., em Durango, no Colorado, oferece um produto similar que é vendido por cerca de US$240. Já a Odeo Flare, com sede em Dorset, Inglaterra, oferece um laser verde para o mercado do Reino Unido. Aqui no Brasil ainda esperamos algum representante ou empresário que venda…

Postado no Alma Nautica

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Velhos amigos que vem, novos amigos que vão

Essa posição privilegiada em que se encontra Natal, como passagem quase obrigatoria para quem vai do Brasil para o Caribe, e quem vem da Europa para o Brasil, nos privilegia tambem com a possibilidade de conhecer muitas pessoas e fazer muitos amigos, que fazem esses caminhos.

Eu gosto de me manter como um tripulante virtual dos barcos desses velejadores, que nos levam em viagens maravilhosas pelo Caribe, Açores, Portugal e as vezes outros paises da Europa como esta fazendo hoje a familia Lady Blue (ex familia Flyer), ilhas da Madeira e Cabo Verde, retornando ao Brasil e completando assim aquele projeto que foi tão sonhado de dar a volta pelo Atlântico. Nessas viagens me deslumbro com os lugares lindos, me preocupo com previsões de tempo complicadas, curto muito e torço pelo retorno em segurança de todos eles.

E é assim que estou voltando para o Brasil com os ja velhos amigos Fernando e a Paula no veleiro Andante, que acaba de deixar Portugal e fazer uma velejada de 95 horas ate a ilha da Madeira, e ja esou prestes a partir para o Caribe novamente com os novos amigos dos veleiros Sobá e Bar a Vento (desde que o Alípio resolva escrever algo em seu blog rsrs).

Fernando e Paula do veleiro Andante

Ricardo e Maite do veleiro Sobá

026

Alípio e Gil do veleiro Bar a Vento

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Trimarã naufraga próximo a ilha de Fernando de Noronha

Materia pirateada sem dó do Diario do Avoante

Três anos atrás o trimarã paraibano Acauã, voltando da ilha de Fernando de Noronha/PE, capotou a pouco mais de 40 milhas da costa da Paraíba, quando retornava de sua participação na Refeno. Os tripulantes foram resgatados pelo Rebocador de Alto Mar Triunfo da Marinha do Brasil sem maiores gravidades e graças ao localizador SPOT. Esse ano de 2012 mais um trimarã, L’Insolent, que havia participado da XXIV Refeno acidentou-se e naufragou a 48 milhas náuticas de Fernando de Noronha e seus tripulantes foram salvos e regatados no mar com a ajuda do sinal do SPOT. Hoje, 26/10, a Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte lançou uma nota comentando o acidente. A informação nos foi repassada pelo Diretor de Vela do Iate Clube do Natal, Ricardo Barbosa.

01) Em 251100P o SALVAMAR NORDESTE recebeu um telefonema do Sr. José Alves Pereira,
proprietário da embarcação tipo trimarã “L’Insolent”, de bandeira Belga, que se encontrava na
posição LAT. 04º 34’ 36”S  LONG. 032º 11’54” W, cerca de 48 MN a SE do AFN, com avaria nos
flutuadores de bombordo e principal e com dois tripulantes a bordo, o Sr. José Alves e o Sr. Miguel
Nicolau, ambos de nacionalidade Portuguesa.
02) A embarcação Ilha Fernando de Noronha, que suspendeu em 251200P do AFN, para apoio e
possível reboque do trimarã para o porto do Natal-RN.
03) Em 252050P a embarcação Ilha de Fernando de Noronha encontrou o trimarã na posição
LAT: 04º  31’  55”S / LONG: 032º  27  61”W. Devido à avaria, o casco da embarcação foi abandonado,
ficando à deriva na mesma posição e com tendência ao afundamento;
04) Os dois tripulantes estão abordo da embarcação Ilha Fernando de Noronha em perfeito estado de saúde.
Atenciosamente,

José Inácio Pereira
CT(RM1-T)
Encarregado da Divisão de Segurança do Tráfego Aquaviário da CPRN
(84) 3201-9630 / Retelma – 8350-1901 Ramal 220/Telefax (84)3201-9626

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A natureza é absoluta. É Deus. E o mar é sua maior imagem.

Reflexão de Helio Setti Jr. no final de seu livro Aventuras no Mar

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“Depois de tudo que vivi e aprendi no mar, naquele momento senti o quanto eu sabia pouco sobre os segredos, os humores, os mistérios do mar. O mar, das coisas que podemos tocar, é a mais infinita. Pra mim ele é realmente infinito, imponderável. Quem um dia já esteve flutuando distante a 1.000, 2.000 milhas de terra, há de concordar comigo que ele é infinito. Não existe medida para medi-lo, não existe vista que ultrapasse seu horizonte, não há ser humano que mergulhe até seu fundo ou que consiga nadar um oceano inteiro. O mar é a maior expressão da natureza, e é ela a essência, a alma, a razão de ser do mundo em que vivemos.

O conhecimento adquirido ao longo dos anos me mostrou essa grandiosidade, essa imponderabilidade. Do muito que aprendi do mar, descobri que quase nada sei sobre ele. A consciência do saber traz a certeza do desconhecimento. Nisso esta talvez a maior beleza do mar. Se eu vivesse 200 anos a estudá-lo, a tentar entende-lo, talvez mal arranhasse todo o saber que poderia tirar dele. Se passasse a vida navegando sem parar, ainda assim não percorreria todas as milhas que o mar oferece, nem chegaria a conhecer todos os recantos, ilhas, baías, praias, recifes que existem pelo mundo, e provavelmente tambem não conheceria todas as suas faces,suas infinitas combinações de corrente,vento e humor.

Ciente desse meu desconhecimento da essência do mar, sou feliz, pois se não a domino, pelo menos tenho conciência dela.”

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Avião de passageiros é desviado para localizar barco no Pacífico

Um avião de passageiros que viajava entre o Canadá e a Austrália ajudou a localizar um veleiro à deriva no Oceano Pacífico com a ajuda de binóculos emprestados por um passageiro.
O Boeing 777 da Air Canada, que saiu de Vancouver com destino a Sydney, fez um desvio de 400 km de sua rota original a pedido da Autoridade de Segurança Marítima Australiana (AMSA, na sigla em inglês) após um farol de emergência ser avistado no Mar da Tasmânia, entre a Austrália e a Nova Zelândia.
Os pilotos também reduziram a altitude da aeronave a 1,8 mil m para ajudar na localização visual do barco. A altitude de cruzeiro de um voo de longa distância é de 11 mil m. O barco, com um único ocupante, foi encontrado cerca de 500 quilômetros a leste de Sydney.
O navegador havia deixado a área de Sydney havia duas semanas e estava à deriva por cerca de uma semana após perder seu mastro e ficar sem combustível.
Resgate
Segundo a AMSA, o aviso luminoso de emergência do barco foi avistado por volta das 8h15 de terça-feira (18h15 de segunda-feira em Brasília). O voo com 270 passageiros e 18 tripulantes a bordo, que já durava 12 horas e estava próximo ao seu destino, foi então desviado em busca do barco.
Segundo um porta-voz da Air Canada, a aeronave pousou com 90 minutos de atraso em Sydney. "Estamos realmente satisfeitos de poder ter ajudado", afirmou o porta-voz Peter Fitzpatrick ao jornal canadense The Globe and Mail.
Posteriormente, um avião da Air New Zealand que viajava entre Auckland e Sydney também foi desviado, antes da chegada de uma aeronave de resgate australiana que lançou um bote salva-vidas e um telefone por satélite para o navegador à deriva. Um navio mercante também protegeu o barco dos fortes ventos até a chegada de uma embarcação de resgate.
Localização remota
Um porta-voz da AMSA afirmou à rede Australian Broadcasting Corporation (ABC) que a ajuda dos aviões de passageiros foi necessária por causa da localização remota do veleiro.
"A localização do sinal de emergência estava dentro da rota de voo, então precisávamos avaliar a situação, e o Boeing 777 era o mais próximo do local", afirmou o porta-voz Jo Meehan. Segundo as autoridades, o navegador foi resgatado com segurança e passa bem.

Postado no Popa

AIS TRANSPONDER - Requisitos necessários para adquirir e instalar no veleiro

Essa dica eu peguei no blog To indo velejar, e resolvi repassar para os meus leitores pois achei muito util para quem pretende ter um AIS em seu barco.

a) no site da Anatel, ver os aparelhos homologados e escolhe. Ex: Raymarine AIS 650 (US990.00)
Como acessar Anatel: sistemas interativos > SGCH > consultar > homologados / consultar
Importante: nesta lista o único que recomendo para veleiro é o Raymarine 650. O Comar é interessante mas está com homologação suspensa.
b) após escolha do modelo solicitar da loja West Marine a proposta de venda.
c) com esta proposta constando informações do aparelho, vá até a Anatel solicitar seu  MMSI, preencha os formulários e pague as taxas.
d) de posse do MMSI, repasse para a loja, que enviará seus dados para o fornecedor cadastrar o aparelho em seu nome e de sua embarcação, e a pessoa para contato em caso de emergência.
e) beleza! Aparelho chegou, ansiedade para instalar, vão algumas dicas:

  • se possível instale uma outra antena VHF, na segunda cruzeta ou topo do mastro. (Eu não gosto do SPLIT - divisor de sinal vhf/ais,  porque às vezes dá conflito). Além do más, uma outra antena e cabo são mais baratos. Quanto mais alto melhor, lembre-se que o alcance é 2x  a raiz quadrada da altura.
  • na saída nmea do transponder eu coloquei um adaptador SERIAL/USB, comprado em qualquer loja de informática por R$ 50,00, e vejo os navios no laptop. Você escolhe o programa SEACLEAR ou SHIPPLOTTER e usa as cartas digitalizadas da DHN.
  • você também pode ver os navios direto no seu plotter - a depender do modelo do mesmo.
  • para auxiliar o AIS no posicionamento, tenha um GPS bem simples ligado na entrada nmea do AIS. (No meu barco o gps fica só para o AIS, que é um Garmin III plus. Ficam ligados 24 hs (consumo menor que 30mA).
f) mas se você não quer gastar muito, compre só o receptor ( +/- R$450,00), que já lhe dá uma boa SEGURANÇA, e não precisa de MMSI. Compra-se direto em qualquer loja. Eu tenho o SR 161 da Miltechmarine, funcionando bem há mais de 5 anos.
g) se escolher o seaclear para usar com o AIS, a configuração está no meu blog. É importante saber qual a porta que o Windows selecionou na instalação do adaptador serial/usb. A velocidade que coloquei foi de 9600 bps. Todos estes dados são para “propriedades” no Seaclear.
Ações > propriedades > comm > bps 9600
Em caso de dúvida podem perguntar.
Postado em toindovelejar.blogspot.com por Gerson da Silva

domingo, 14 de outubro de 2012

Projeto de embarcação que fura ondas ganha prêmio "navio do ano"

O projeto Far Solitaire de construção de uma inovadora embarcação que fura ondas ganhou o prêmio "Navio do Ano" da revista de navegação norueguesa Skipsrevyen. O projeto é comandado pela Rolls-Royce.
O modelo do navio é o UT 754 WP, destinado ao transporte de produtos químicos e resíduos para plataformas offshore de petróleo.
O Far Solitaire será entregue ao cliente, Farstad Shipping, em outubro para operar no Mar do Norte. “Estamos muito felizes em receber esse prêmio e ansiosos para ver o Far Solitaire entrar em operação pela Farstad nas próximas semanas”, exaltou Tony Wood, presidente da divisão de Marine da Rolls-Royce.

Postado no Popa

terça-feira, 9 de outubro de 2012

João Maria de Lima “SKIPPER”

O amigo Joca é desses apaixonados por veleiros.

É um cara que trabalha no meio deles; fazendo consertos, reformas e instalação de equipamentos.Nos verões europeus vai para a Dinamarca, onde tem um veleiro, para trabalhar em uma fabrica de pilotos de vento.

Joca sempre teve o desejo de ser skiper e esse ano ele o esta realizando, depois de levar seu veleiro da Dinamarca para a Alemanha para coloca-lo a venda, voltou ao Brasil para trazer o veleiro Namoa de Angra dos Reis para Recife, onde vai correr a REFENO 2012 (Regata Recife / Noronha).

Aproveitando de seu conhecimento mais dois barcos o contrataram para traze-los para o Cabanga, o Scambau e o Uranus.

Joca em alguns trechos da viagem teve a companhia de seu filho Eric, que ja é velejador de optimist,  alem de acompanhar o pai, Eric vai aprendendo e curtindo a vida a bordo.

Para contato com o Joca:

fone- (84) 9414-1172

skype- joaomarialima

e-mail- joaomaria.delima.18@facebook.com

domingo, 7 de outubro de 2012

Avoante a caminho de Recife, uma jornada dificil.

Nessa semana o Avoante e sua tripulação tiveram uma dura jornada de Natal a Recife ,onde irão participar da REFENO 2012.Sairam de Natal no dia 02 /10 as 19h e chegaram em Recife dia 06/10 por volta de 23h. Vamos ficar aguardando pela historia toda, que será certamente bem contada pelo Nelson, que faz isso muito bem. Enquanto isso, para quem não acompanhou pelo Spot do Avoante,vou colocar uma imagem do que foi a viagem.

Sem título

terça-feira, 2 de outubro de 2012

História de como surgiu a REFENO

 

Navegar entre o Recife e Fernando de Noronha sempre foi o sonho de muitos velejadores. A primeira travessia, ainda amadora, aconteceu em 1984, realizada pelo barco Odisseus, que contou com cinco tripulantes. Hoje o veleiro se encontra no Museu do Tubarão, em Fernando de Noronha.

Em 1985, um dos tripulantes do Odisseus, o velejador Maurício Castro, resolveu promover com alguns amigos, um cruzeiro com destino à ilha. Seis barcos fizeram a travessia, que ganhou o nome de Cruzfafeno - Cruzeiro em Flotilha ao Arquipélago de Fernando de Noronha.

Com o sucesso da Cruzfafeno, um ano depois foi realizada a primeira REFENO - Regata Internacional Recife - Fernando de Noronha. A competição contou com a participação de 20 veleiros de várias partes do mundo. O principal objetivo dos organizadores foi promover uma regata ecológica, na qual os velejadores tivessem que cumprir também regras para preservar o meio-ambiente. E deu certo. Desde que foi criada, a REFENO ganha mais e mais adeptos apaixonados, que acabam voltando no ano seguinte para matar a saudade.

Fonte: site da Refeno

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Noticias dos amigos que andam velejando por aí.

Depois de duas viagens recentes fazendo delivery com o veleiro Tranquilidade, de São Luiz do Maranhão a Natal e de Natal a Salvador,O casal Avoante Nelson e Lucia, estão de volta a Natal ja com tudo pronto para na primeira janela de vento, que diga-se de passagem não ta dando mole, partirem para Recife, agora sim abordo do seu Avoante para participarem mais uma vez da regata Recife-Noronha (Refeno). Contatos para delivery  ou para curso de vela de cruzeiro, podem ser feitos pelo  Diario do Avoante.

Os Zanellas,Jose Zanellão e Dudu Zanellinha, estão pela America Central com o Guga Buy,depois de passarem por Curaçao, Aruba e Santa Marta na Colombia.

O Maruja com o casal Hugo e Catarina, anda pelas bandas do Cabo Verde.

O pessoal do Travessura a muito ja voltou pra casa e agora estão fazendo charter pela região de Ilha Bela. Quem quiser ter a experiencia de viver a bordo pode fazer contato com eles pelo facebook http://www.facebook.com/tresnomundo?ref=ts&fref=ts

Fernando e Paula do Andante depois de um tour pelas estradas da Europa, estão de volta a Lisboa para reencontrar seu veleiro, que descansou bastante da longa travessia, em uma marina portuguesa.

Essas são palavras da propria Paula

De volta à Lisboa! Depois de 86 dias, encontro emocionado com o Veleiro Andante! Passamos por 13 países e 1 Principado, envolvendo 34 cidades e "inúmeros bares" rsrsrsrs...
em 13.611 Km percorridos, experiência fantástica, muitas histórias... Mas nada como retornar ao lar, sãos, salvos e felizes por termos cumprido mais uma etapa da nossa viagem.

Fabio e Miriam ex Flyer e agora Lady Blue, acabam de chegar a Sicilia, na marina de Ragusa e depois de uma travessia com um vento na cara de tirar o sossego,  nada como um bom descanso nas palavras do Fabio.

Ontem passei o dia deitado na rede armada na popa do LADY BLUE desenvolvendo uma atividade que há muito não tinha tempo para fazer. FISCAL DE MARÉ !!! Depois de uma jornada cansativa incluindo horas extras para ver se o SOL se levantava e se o SOL se punha nas horas corretas tirei o meu merecido descanso e fomos tomar um gelatto na piazza de Ragusa, afinal ninguém é de ferro.

Assim enquanto vou conseguindo informações vou atualizando por onde esse povo anda.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Encontrada a mais antiga mensagem do mundo dentro de garrafa

Andrew Leaper, capitão do barco de pesca “Copious”, encontrou a mensagem dentro de garrafa mais antiga do mundo.O objeto estava no mar há 97 anos e 309 dias.
A mensagem dentro da garrafa pedia para que quem achasse o objeto devolvesse-o para o diretor do conselho de pesca da Escócia, com a data e a hora da descoberta marcadas — além de prometer uma recompensa de 6 pences (o que corresponde a apenas R$ 0,20).
A garrafa era um dos 1.890 recipientes que foram usados em uma pesquisa que estudou os mares escoceses. O trabalho rendeu grandes frutos, possibilitando a determinação de um padrão na circulação de águas em torno do país. Apesar disso, apenas 315 mensagens foram devolvidas até o momento.

Esse costume de jogar ao mar mensagens em garrafas é bem antigo, no ano 310 a.C.,um filosofo grego ja usava as garrafas para provar que o Mediterrâneo tinha surgido do fluxo das aguas do Atlântico. E na Inglaterra, no período elisabetano, essa era a maneira de comunicação secreta dos capitães ingleses com o Almirantado, e quem as abrisse e lesse a carta era punido com a morte.

Em sua primeira circunavegação,de 1984 a 1994 a familia Schürmann jogou ao mar 140 garrafinhas, e até 1999 tinham recebido noticias de 06 pessoas que as haviam encontrado, algumas a mais de mil milhas de onde foram jogadas.

Uma grande historia envolvendo mensagens em garrafas, aconteceu com um lavador de pratos que encontrou uma garrafa na praia e dentro estava o testamento, escrito 13 anos antes, de Daisy Alexander, filha de Isaac Singer, inventor da maquina de costura, deixando sua fortuna de 12 milhões de dólares para quem achasse a mensagem e para seu dvogado em partes iguais.

Apartir de  hoje nunca mais uma garrafinha na praia passara sem ser examinada por quem ler esse texto.

Espero que depois de conferir se não tem uma mensagem dentro lembrem-se de leva-la e deposita-la no lixo.

Fonte: Discovery News; Foto: Reprodução/DiscoveryNews

Fonte : Familia Schürmann: Um Mundo de Aventuras

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Da Venezuela a Argentina de caiaque

Em um caiaque emprestado, o sueco Christian Bodegren rema sozinho da Venezuela à Argentina pelos rios mais míticos do continente sul-americano

“Consultei livros sobre a história dos primeiros homens que atravessaram o continente pelos rios e fiquei fascinado pela região. O sonho levou a uma ideia que, por fim, tornou-se realidade.”

Leia a materia completa na Go Out Side

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Navio com portêineres chama atenção em Santos

Embarcação entrou no porto da cidade neste domingo (2).
Navio traz também um carregamento de transtêineres.

Navio com portêineres chama a atenção em Santos (Foto: José Carlos Silvares /Divulgação)

Navio com portêineres chama a atenção em Santos (Foto: José Carlos Silvares /Divulgação)

Um navio com carregamento de portêineres e transtêineres chegou à barra de Santos, no litoral de São Paulo, no último dia 23 de agosto. Na manhã deste domingo (2), a embarcação entrou no Porto de Santos e chamou a atenção de quem estava na praia.

Os equipamentos auxiliam na movimentação portuária. O portêiner é um guindaste específico para retirar ou inserir cargas nos navios. Já o transtêiner é um equipamento um pouco menor, que serve para movimentar as cargas dentro do porto, sendo utilizado como um transportador de mercadorias.
O navio ZhenHua 14, que veio da China, traz a uma empresa da cidade, a Brasil Terminal Portuário (BTP), quatro portêineres e seis transtêineres para operações no porto. O navio, que tem 248 metros de comprimento e 41 de largura, foi construído na Polônia.
No total, a empresa que atua em Santos comprou oito portêineres e 26 transtêineres, divididos em quatro lotes de entrega. O navio com o segundo lote já saiu da China e tem previsão de chegada ainda para este mês.

Do G1 Santos

Veleiro Naufraga a caminho da Refeno

 

Cabanga/Divulgação

Infelizmente a Refeno tera um participante a menos. O Nanuk, um veleiro aluminio de 42 pes que vinha de São Paulo,teve problemas de motor e, ainda não se sabe os detalhes, por volta das quatro horas da manha deste sabado acabou batendo nas pedras do molhe do Ingles na entrada do porto de Recife e naufragou.

O chefe de garagem do Cabanga, Almir Souza de Alcântara, levou um barco de apoio até o local, às cinco horas da manhã, onde encontrou apenas o mastro da embarcação fora da água, área onde a profundidade média é de 12 metros. Os tripulantes já haviam sido resgatados. A Refeno deste ano deverá ter a participação de 120 barcos e a partida da regata é no dia 13 de outubro, do Marco Zero.

Cabanga/Divulgação

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Veleiro “Cisne Branco” no porto de Natal

Natal esta tendo um otima oportunidade de conhecer mais da nossa Marinha, ontem tivemos a chegada do submarino Tikuna  e hoje a chegada do lindo navio-veleiro Cisne Branco.

O Navio-Veleiro “Cisne Branco” atracou no Porto de Natal hoje às 10h, e estará aberto à visitação pública até dia 20 de agosto, nos horários entre 14h e 18h. A entrada é gratuita. A sua missão é representar o Brasil em eventos náuticos nacionais e internacionais, divulgar a mentalidade marítima na sociedade civil e preservar as tradições navais.
O “Cisne Branco” é um veleiro de grande porte, construído em Amsterdã, Holanda, pelo Estaleiro Damen. Teve sua quilha batida em 9 de novembro de 1998, tendo sido lançado ao mar e batizado em 4 de agosto de 1999, entregue à Marinha do Brasil em 4 de fevereiro de 2.000 e incorporado à Armada em 9 de março do mesmo ano.
Realizou sua viagem inaugural, na travessia comemorativa dos “500 anos de Descobrimento do Brasil”, cruzando o Atlântico da mesma forma que o fez Pedro Álvares Cabral, no ano de 1.500. O projeto do “Cisne Branco” inspira-se nos desenhos dos últimos

“Clippers” construídos no final do século XIX.
A construção do navio ocorreu em tempo recorde – um ano e três meses – e teve, como principal propósito, permitir ao Brasil participar com um navio de propulsão à vela da histórica travessia comemorativa dos 500 anos do seu descobrimento.
Características do navio
Tripulação: 60 militares
Comprimento Total: 76,0 m / 249 pés
Boca (largura): 10,5 m / 34,5 pés
Calado: 4,8 m / 15,7 pés
Altura do Mastro Grande: 46,4 m / 152,2 pés
Deslocamento: 1.038 ton
Armação: Galera
Área Vélica (máxima): 2.195 m2
Velas redondas: 15
Velas latinas: 10
Velas auxiliares: 6
Vela de mau tempo: 1
Velocidade máxima à vela: 17,5 nós (32 km/h)
Propulsão Auxiliar: 1 Motor Diesel 1001 hp
Velocidade máxima a motor: 11 nós (20 km/h)
SERVIÇO:
Visita ao Cisne Branco: Sexta, domingo e segunda.
Horário: 14h às 18h
Entrada gratuita
Fonte:
http://canindesoares.com/veleiro-cisne-branco-no-porto-de-natal

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Funções a bordo de um veleiro de regata

Para você entender melhor o que se passa em uma regata,saiba quais são as funções a bordo e o que cada velejador faz durante uma prova. 


Proeiro trabalha no Piratas do Caribe

Proeiro trabalha no Piratas do Caribe
Foto: Oskar Kihlborg/ VOR

Veja as funções a bordo

  • Timoneiro – É quem guia o barco. Fica na roda de leme, o timão, e dita tanto a direção em que o barco vai como avisa quando as manobras serão realizadas.
  • Tático – Diz ao time o que fazer durante a regata, para onde ir e quando fazer as manobras. Principalmente em uma prova curta, como a in port race e um match race. O tático fica sempre atento às mudanças de vento e na direção que o veleiro está indo, assim como em seus adversários.
  • Navegador - O Navegador passa grande parte do tempo na sala de navegação, recebendo boletins meteorológicos e auxiliando o comandante nas decisões de rota. Quando está no convés, ele ajuda quem estiver precisando, pode exercer várias funções.
  • Trimmer - É o que faz a regulagem das velas. Trimmer vem do inglês e se refere à catraca usada pelo velejador para regular as velas. Geralmente uma pessoa cuida da regulagem da vela grande – a principal do veleiro – e outro fica com o balão e a genoa – velas de proa. A regulagem das velas, apertar ou folgar, é feita para ter o melhor aproveitamento do vento em relação ao ângulo da velejada.
  • Proeiro - O proeiro cuida da preparação das velas no momento da troca. É o que mais trabalha. Um bom proeiro é metade do bom desempenho de uma tripulação. Se ele falhar em algum momento e a vela não abrir na hora certa, o barco perde várias posições em uma regata curta.
  • Secretaria - Responsável por liberar ou prender os cabos, adriças e escotas em uma manobra ou troca de vela. Trabalha sempre na entrada da cabine, onde ficam os Stopers, peças que funcionam como freios para os cabos.
  • Comandante - Na verdade, o comando do barco não é uma função, e sim um posto. É ele quem tem a última palavra no veleiro, e é o responsável pela tripulação. A palavra do comandante é tida como ordem a bordo. Geralmente ele ocupa a função de timoneiro ou tático e é sempre auxiliado pelo navegador nas decisões.

    Por Daniel Costa no webventure

  • Submarino vindo dos EUA atracará no Porto de Natal nesta quarta

    O Submarino "Tikuna", pertencente à da Marinha do Brasil, atracará no porto de Natal nesta quarta-feira (15), às 10h, onde deve permanecer até 20 de agosto.O Tikuna está vindo dos Estados Unidos, onde participou da "Deployment-SUB 2012", exercício em conjunto com a Marinha dos EUA; e seguirá para Salvador e posteriormente para Rio de Janeiro, aonde chegará em 5 de setembro. Seu objetivo na capital potiguar é para reabastecimento e manutenção de equipamentos.
    O Submarino Tikuna (S-34) foi construído no estaleiro Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, e foi lançado ao mar e incorporado à Armada no início do século XXI. Apesar da grande semelhança na aparência externa com os da classe Tupi, o S-34 apresenta consideráveis diferenças. O navio possui diversas novidades tecnológicas, notadas na geração de energia, no sistema de direção de tiro e nos sensores, selando um significativo avanço na área de projeto e de construção de submarinos no Brasil.

    O  Submarino é comandado atualmente pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra, Eduardo Antonio Pires Martins, que tem sob o seu comando uma tripulação composta de 44 homens.

    Características Gerais:
    Deslocamento: 1.490/1.620 toneladas.
    Comprimento: 62 metros.
    Velocidade máxima: 22 nós.
    Raio de ação (milhas): 11000 a 8 nós na superfície / 400 a 4 nós submerso.
    Autonomia: 50 dias.
    Tripulação: 44 militares.
    Armamento: 8 tubos de lançamento de torpedo.

    Fonte DNONLINE

    domingo, 12 de agosto de 2012

    Homens se salvam mais em naufrágios do que mulheres e crianças

     

    A ideia de que em um naufrágio as mulheres e as crianças são resgatados primeiro é um mito, segundo cientistas que analisaram 18 catástrofes marítimas e descobriram que, no geral, os homens dão preferência a salvar a si mesmos. O naufrágio do Titanic - no qual 70% das mulheres das mulheres e crianças a bordo se salvaram em comparação com 20% dos homens - é uma rara exceção à regra e praticamente criou o mito do "mulheres e crianças primeiro", segundo estudo realizado pelos suecos Mikael Elindera e OscarErixson, do Departamento de Economia da Universidade de Uppsala, Suécia, e publicado nas Atas da Academia Nacional de Ciências (PNAS).
    Na maioria dos casos, o capitão e a tripulação tendem a se preocupar com a própria segurança em primeiro lugar, e os homens a bordo costumam se salvar em dobro em relação às mulheres e a taxa das crianças é ainda pior. Os pesquisadores analisaram dados de desastres marítimos de 1852 a 2011, incluindo 15.000 passageiros e tripulações de mais de 30 nacionalidades diferentes.
    A análise não incluiu a catástrofe do cruzeiro italiano Costa Concordia (foto acima), ocorrida em janeiro passado e cujo capitão foi muito questionado por ter abandonado o barco antes que os 4.200 passageiros fossem evacuados.

    No naufrágio morreram 32 pessoas. Mas o estudo mostra que o comportamento do capitão Francesco Schettino parece não ser tão incomum. Os dados históricos mostram que os membros da tripulação "têm uma taxa de sobrevivência superior à dos passageiros e que só nove entre 16 capitães afundaram junto com seus barcos", assinala o estudo. Os casos nos quais o capitão pediu aos passageiros e à tripulação para dar prioridade às mulheres e crianças foram os que apresentaram melhores taxas de sobrevivência no geral.
    No caso do Titanic, o capitão ordenou que as mulheres e as crianças fossem colocados a salvo primeiro e houve informes de empregados que dispararam contra os homens que desobedeceram a esta ordem. As mulheres sobreviveram mais que os homens em apenas dois dos naufrágios estudados, o do Titanic em 1912, e do Birkenhead, um navio britânico que encalhou no Oceano Índico em 1852.
    Consideravelmente menos mulheres que homens sobreviveram em 11 naufrágios, e não houve clara evidência de uma diferença nos cinco casos restantes estudados. Nos naufrágios britânicos em particular, o estudo revelou que as mulheres sempre se deram pior que os homens, apesar de a ordem se salvar mulheres e crianças se dar com mais frequência nos navios britânicos.
    "Isso contrasta com a noção de que os homens britânicos são mais cavalheiros do que os homens de outras nacionalidades", afirma o estudo. "O que aconteceu no Titanic parece ter passado ideias erradas sobre o comportamento humano durante uma catástrofe", concluem os investigadores.
    Fonte: Terra
    Leia mais (em inglês): Women and Children First? Titanic and the Suffragettes
    Vídeo: Are Shipwreck Evacuation Rules Still "Women And Children First"

    Postado no Popa

    Fábrica de navios mais antiga do mundo fecha na Inglaterra


    Fábrica de navios mais antiga do mundo produziu em Julho a última embarcação. As dificuldades do sector obrigaram ao encerramento.
    A fábrica de navios mais antiga do mundo vai fechar, tendo vendido o último navio em Julho, refere a empresa de contabilidade Tait Walker num comunicado citado pela Bloomberg.
    Com sede em Newcastle e a operar desde 1730, a Stephenson Clarke Shipping empregava actualmente nove pessoas. Por se tratar de uma pequena empresa não haverão implicações no sector.
    A indústria de navios em Inglaterra teve receitas no valor de 12,6 mil milhões de libras (15, 91 mil milhões de euros) em 2010, segundo a entidade que representa a indústria do sector.
    A circulação marítima de matérias-primas está a decrescer, de acordo com dados avançados pela Bloomberg.

    Postado no Popa

    quarta-feira, 1 de agosto de 2012

    Tribunal de Haia condena assassinos do marinheiro Galego

    Essa otima noticia eu copiei todinha do Diario do Avoante do meu amigo Nelson Mattos. Fiquei muito feliz com a condenação desses assassinos, pois tive desde o inicio das investigações, participação na identificação deles e fico agora,com a sensação de dever cumprido para com a memória do Galego.

    justica1Fui buscar essa imagem da justiça sem a venda nos olhos para noticiar a condenação dos dois holandeses que confessaram a morte do marinheiro Sebastião da Cunha Lima, Galego. Os dois homens, de 51 e 31 anos, foram condenados a 13 e 12 anos de prisão por um tribunal em Haia. A notícia foi divulgada ontem por jornais e site holandeses, entre eles obinnenland.nieuws.nl e rechtspraak.nl . Galego desapareceu em 2005 quando saiu para mostrar um veleiro a dois estrangeiros e nunca mais retornou ao píer do Iate Clube do Natal. No ano passado, ao completar seis anos do desaparecimento do Galego, fiz um texto com o título: Waypoint: Lat. S 05º45.918’/ Log. W 035º12.256’. Foi através de um comentário feito ontem, 31/07, por um leitor, que fiquei sabendo da condenação. Não sei se a justiça foi realmente feita, mas felizmente ela estava de olhos bem abertos. A partir de agora, se confirmada a condenação, o amigo Galego poderá descansar em paz e sua família receber o conforto da justiça dos homens.”

    domingo, 22 de julho de 2012

    Uma das únicas capitãs de veleiro oceânico do mundo, ela ainda sonha grande

    Há 32 anos, ao deixar São Paulo para trás, ela não sabia que seria para sempre, muito menos que viveria pelo mundo de porto em porto. Hoje uma das únicas capitãs de veleiro oceânico do mundo, Nadia Megonn ainda tem um grande sonho.
    “Sou mulher, não tenho essa coisa do macho de se provar para outros machos. A linha entre a coragem e a irresponsabilidade é muito fina”.
    “O que ela tem que muitos skippers precisam é humildade. Quem não é humilde acha que é o bom e, quando percebe, está colidindo” (Pera, amigo e skipper).

    Postado no Popa
    Fonte: Revista TPM; Foto: Autumn Sonnichsen
    Leia a matéria completa na Revista TPM

    terça-feira, 17 de julho de 2012

    Passeio no Potengi

     

     

    Neste ultimo domingo fomos conviddos,a Ro e eu para um passeio de lancha pelo rio Potengi ate o antigo engenho Ferreiro Torto, ja proximo a cidade de Macaiba. Os amigos Elder e Dulcinha nos receberam como tripulantes em sua lancha Tatata II.

    Saimos num grupo de quatro lanchas e um jet ski, carregados com muitos amigos e muita comida, para um passeio que foi simplesmente maravilhoso,tanto no aspecto de parceria e cordialdade dos participantes, mas princialmente pelo visual maravilhoso e a sensação de se estar em meio a uma selva longe da civilização logo aqui pertinho da cidade. Um paseio desse tipo podria fazer parte das atrações turisticas de Natal, e com certeza agradaria muito nossos visitantes, principalmente aqueles vindos da Europa.

    Aqui estão algumas fotos do nosso passeio e mais poderão ser vistas no Diario do Avoante.

    domingo, 8 de julho de 2012

    A pergunta é: Como vamos resolver esse PROBLEMA?

    Esse é um texto de protesto e indignação do comandante Elson Fernandes, em seu blog Comandante Mucuripe, que resolvi mostrar e fazer essas perguntas: o que, como e pricipalmente quando vamos começar a fazer alguma coisa?

    Em 2008 a revista Planeta publicou uma matéria denunciando a existência de uma enorme área tomada pelo lixo no oceano pacífico. Naquela época essa área já ocupava um território marítimo de 680.000 km2. É impressionante saber que nada foi feito desde então e, agora em plena RIO+20, constatamos que nada será feito em breve, pois acabaram de alterar o texto referente às medidas que deveriam ser tomadas com urgência para despoluição dos oceanos, adiando essa "preocupação" por parte dos "líderes governantes" para 2014. É VERGONHOSO E REVOLTANTE! Esses irresponsáveis não pensam que estão cada vez mais contribuindo para a própria extinção. SOMOS UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO!

    sábado, 7 de julho de 2012

    Realizando um sonho

    Dando aquela passada pelo blog do Maracatu, me impressionou o post que fala do Aventura e a realização de um sonho. Só o fato de de falar do Aventura, um veleiro de 50 anos e que ainda faz bonito ate contra veleiros mais jovens, ja seria de impressionar, mas o que chamou a atenção foi o fato de que Átila Bohm, um cara que tem zilhões de milhas passadas por baixo das tantas quilhas em que ja velejou, tinha um sonho de menino de velejar no Aventura. Sendo um barco de sua terra(RS) e conhecendo tanta gente da vela, jamais imaginei que ele tivesse um sonho desses e levasse tanto tempo a realiza-lo. Mas foi finalmente realizado durante a Regata de Veleiros Clássicos de Angra dos Reis. Agora, olha a felicidade do Cara!

     

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    segunda-feira, 2 de julho de 2012

    E o vento levou

    O norte-americano Matt Rutherford crava seu nome entre os grandes velejadores ao dar a volta completa em todo o continente americano

     



    O JOVEM E O MAR: Acima Matt posa para autorretrato; à esq., o temido
    cabo Horn e, por fim, o barco St.Brendan

    O NORTE-AMERICANO MATT RUTHERFORD é daqueles velejadores que sonham alto e voam longe. Em junho do ano passado, subiu em seu barco de 27 pés (8 metros), batizado de St. Brendan, e se lançou oceano afora. Cercado de água por todos os lados, tinha como companheiros apenas os pássaros, os peixes, o céu e um objetivo ambicioso: atravessar, sozinho, a lendária Passagem Noroeste que interliga o oceano Pacífico e Atlântico, no Ártico e, de quebra, se tornar a primeira pessoa do planeta a velejar toda a costa das Américas. Trezentos e nove dias depois, a conquista, encerrada em 18 de abril, colocou um ponto final em um projeto de seis anos e 42.600 quilômetros que cravou o nome de Matt na seleta lista dos grandes velejadores de sua geração.
    Nascido há 31 anos, Matt cresceu em Utah, curiosamente um estado dos Estados Unidos sem saída para o mar. Foi somente depois de adulto que começou a viajar em busca de aventuras. “Meu primeiro grande desafio aconteceu aos 20 anos de idade. Peguei minha bike e pedalei durante 100 dias pelo Vietnã, Camboja e Tailândia. Porém o dinheiro que economizei só deu para a passagem de avião. Por isso, dormia em qualquer lugar. Mas conheci cidades, selvas e vilas. Foi incrível”, relembra.
    Em 2004, depois de se mudar para Maryland, na costa leste do país, Matt começou a praticar a vela. Em pouco tempo, viu-se imaginando jornadas emocionantes, nas quais poderia conhecer um mundo totalmente novo e surpreendente. A segunda grande viagem levou cinco anos para acontecer. Desta vez, diferentemente da bicicleta, ele precisou se familiarizar com as técnicas de navegação e aprender a lidar com os truques dos oceanos. Ao se sentir seguro, recolheu sua âncora e rumou para a Europa, África e Caribe.
    A maior expedição marítima de Matt ainda demoraria alguns bons anos, ao longo dos quais adquiriu mais experiência. Passou a escrever para revistas especializadas no assunto e, aos poucos, consolidou a paixão por tudo o que se relaciona com o mar. “Depois de pequenas expedições, decidi pensar grande e coloquei como meta cruzar sozinho, só com meu barco a vela, a Passagem Noroeste. Inspirei-me nas histórias de grandes lendas desse esporte, e isso me incentivou a tentar um percurso sem paradas. Muitas pessoas riam de mim quando eu lhes contava meus planos”, diz Matt, que se manteve decidido mesmo diante dos olhares mais incrédulos.

    Expedições dessa escala muitas vezes demoram anos para acontecer, já que demandam recursos, tempo e uma boa lista de apoiadores. As primeiras dificuldades não abalaram o velejador. Sem conseguir atrair grandes patrocinadores, o aventureiro foi organizando a viagem sozinho, pacientemente. Para economizar dinheiro, Matt viveu em seu barco, aportado em Maryland, pelos 11 meses que antecederam o início do desafio. “Eu comia macarrão instantâneo todos os dias para não gastar”, diz. Apesar do curto orçamento e do barco um tanto modesto, o projeto foi criando vida e se tornando realidade.
    Depois de preencher cada espaço vazio de sua embarcação com alimentos e equipamentos fornecidos pelos patrocinadores, Matt zarpou de Annapolis, em Maryland, em 13 de junho de 2011. Os primeiros dias de navegação foram marcados por grandes ventos. Era difícil controlar a ansiedade diante da natureza mostrando toda a sua força, mas ele tentou ver o lado bom: o vento seria seu motor de popa nos próximos meses. “Sem vento, é quase impossível sair do lugar quando se está velejando. Então é importantíssimo estar em sintonia com ele”, conta, explicando como fez para manter a calma. Seguindo o trajeto planejado, rumou primeramente para o extremo norte das Américas. “Era bom estar sozinho. No segundo dia, acionei, sem querer, o dispositivo do extintor de incêndio e sujei o barco todo. E ri de mim mesmo”, relembra.
    A caminho da Passagem Noroeste, ao norte do Ártico, grandes icebergs fizeram da paisagem azul um visual deslumbrante, principalmente na baía de Baffin, próximo à Groelândia. “Quando encontrei a primeira montanha de gelo, senti que finalmente caminhava para o desconhecido. Também caiu a ficha de que eu estava totalmente sozinho naquela imensidão branca”, diz o velejador. Ali foi duro conseguir dormir, já que qualquer desatenção poderia levar o pequeno barco ao encontro de icebergs.



    E O BARQUINHO VAI: Altos visuais e bons ventos não faltaram na expedição

    A PASSAGEM NOROESTE é uma histórica via marítima composta por uma sequência de estreitos no norte da América que permitem a ligação entre o oceano Pacífico e Atlântico. O renomado explorador norueguês Roald Amundsen – que liderou a primeira expedição bem-sucedida a atingir o Polo Sul – atravessou a via pela primeira vez em 1905, com outros seis tripulantes, no veleiro Gjøa. Matt ultrapassou-a perto do 50º dia da expedição. Com o feito, ele quebrou o recorde de menor embarcação que já atravessou o local. “Estar ali, naquele lugar tão remoto e significativo, foi emocionante. Aliás, todos os meus dias no mar foram incríveis. É difícil me acostumar com a terra firme de novo”, diz.
    Para se distrair no silêncio do oceano, além do seu Ipod, Matt levou também livros de história. “Sou fascinado por literatura. Então aproveitei o tempo livre para atualizar minha leitura. Levei uma série enorme sobre a queda do império romano. Era uma leitura lenta, por isso veio a calhar.” Depois de uma noite turbulenta ainda próximo à Passagem Noroeste, os ventos eram fortes e a embarcação quase virou. Muita água invadiu a cabine, que possuía um lento sistema de drenagem. “Meus livros estragaram. Perdi o pouco de diversão que tinha.” O mais difícil nestes 309 dias, segundo ele, foi a ausência de outro ser humano com quem conversar. “Olhar para a pessoa com quem você está falando, sabe? Foi dura também a saudade de dormir em uma cama real. Na verdade, de dormir em geral, já que sempre precisava ficar atento a cargueiros, icebergs e rochedos”, explica.
    Matt navegou também pelo Alasca, Chile e Brasil. No final de dezembro, ele se viu cara a cara com um dos maiores obstáculos de sua expedição: o cabo Horn, área rochosa que marca o ponto mais meridional do continente sul-americano. Localizado no encontro de três oceanos, o cabo Horn é palco constante de tempestades, com ondulações que chegam a nove metros de altura e poderosos vagalhões. “Depois de 208 dias, lá estava eu diante do perigo real outra vez. Qualquer descuido era um convite para um acidente. O Ano Novo trouxe um vendaval. Achei divertido ver, de novo, a água descendo as escadas do meu barco. Afinal de contas, eu estava lá para passar por experiências assim, né?”
    No dia 18 de abril, Matt navegou para o fim da sua viagem. No píer de Annapolis, sua família e moradores da cidade o aguardavam para parabenizá-lo pela conquista, chamando-o de herói. O jornal Washington Post relatou a cena em um artigo especial, no qual o repórter não deixou de notar que Matt fez o discurso de chegada ainda descalço, mostrando as unhas enegrecidas do dedão do pé e balbuciando frases meio desconexas devido ao cansaço e à emoção.
    Matt pretende escrever um livro contando todos os detalhes desses dez meses de aventuras. “Também quero organizar outras expedições para os próximos dez anos, principalmente ao Ártico. A verdade é que cheguei aqui sem pensar muito no futuro. Quero que minha vida continue assim, cheia de bons ventos.”

    Por Mariana Mesquita
    (Reportagem publicada originalmente na Go Outside de junho de 2012)