Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



domingo, 29 de novembro de 2009

Esposas X Veleiros

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          Há anos atrás,  possuía um veleiro 
Guanabara.
          Num certo dia - não num belo dia – meu irmão, resolveu levar a esposa para velejar. Deu um temporal no meio da navegada. Ela nunca mais colocou os pés num veleiro. Essa história, que pela primeira vez ouvi de meu irmão, retornei a ouvir sucessivas vezes no meio náutico.
          Logo que me casei fui morar num apartamento térreo,num bairro que tem problemas com o escoamento da água das chuvas. É que todo o bairro fica num nível muito próximo do nível do rio e, assim, está sujeito a freqüentes inundações. Certo dia a chuvarada foi muito intensa e o pátio deste apartamento se encheu de água, já que a água subia pelo esgoto pluvial em vez de descer. 
          Sentado na porta da cozinha que dava para os fundos do apartamento, um metro acima do nível do pátio, fiquei contemplando, meio maravilhado, aquele pátio todo inundado com água com profundidade de até meio metro. Achei bonita aquela visão, o quintal todo transformado numa grande piscina. Pois não é que minha esposa chega em casa, vê aquele aguaceiro e começa a gritar como uma maluca, dizendo que aquilo é o fim da picada, o caos, um desastre completo!!!  Naquele momento não consegui compreender seu desespero.
          Como se sabe, o curso da história da humanidade e de suas necessidades grava em nosso código genético algumas características, sentimentos, receios. Mesmo que as circunstâncias que deram origem a gravação daqueles caracteres tenham mudado, continuamos atavicamente os transportando e transmitindo a nossa descendência. São necessárias muitas gerações para que um carácter desses, não mais necessário, desapareça do código genético.
          A mulher no curso da história, por muitos milhares de anos, ficou responsável pela casa e pelo filhos e o homem, pela caça.
          Enquanto a mulher ficava em casa, cuidando dos filhos, o homem saia para buscar alimentos, e não levava qualquer conforto da casa . Muitas vezes dormia ao relento, passava frio, pegava chuva. A mulher ficava numa habitação que oferecesse um mínimo de segurança. Um lugar que não sofresse com os maus humores do tempo. Basicamente era aquela que não inundava quando chovia forte e que não virava ou desabava quando ventava forte.
          Pois bem, o que é um veleiro sob mau tempo?
          É justamente o pesadelo maior dessa mulher pré-histórica que habita toda a mulher moderna, o veleiro não deixa de ser uma pequena habitação. Num temporal, sob ventos fortes, essa pequena habitação não apenas faz água como também aderna, quase vira, quase desaba. O inconsciente da mulher dispara. Todos os alarmes de seus receios profundos e orgânicos disparam.
          É o pânico! A habitação, não apenas faz água como também se inclina 45 graus ou mais. Vai virar! Vai desabar! A água está entrando, por cima e, as vezes, por baixo. É o quadro da desgraça completa que se desenha na mente feminina.
          Dá para entender porque as mulheres preferem lanchas. Podem navegar contra o vento, não adernam, e rapidamente evitam e fogem do encontro com o mal tempo.
          De qualquer maneira, se quiser sair com sua esposa para ela ir acostumando é bom sair em dias de vento fraco, senão, sair para velejar vai representar um alvará para sair sozinho ou com os amigos.
          Pode até ser um bom momento para dar uma pausa ao casamento. Alguns instantes para refletir, longe de casa e da tagarelice da esposa.

Por Flavio Medeiros em  www.hobbys.com.br/velejar/velejando5.htm


Essa é a famosa " LEI DE MURPHY "

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Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará.

Edward Murphy, capitão da Força Aérea americana, em 1949








Barco à Vela. Um belo texto


                       O texto que segue foi escrito em 1930. Um dos mais belos que  já li sobre a arte da Vela. Vale a reprodução.

 Barco à Vela 
Aqui na terra, a vida e aglomeração; lá fora, sobre as águas, está a liberdade. Aqui, o mundo nos acompanha demasiadamente, lá fora estamos sozinhos. Uma milha longe e nos encontramos num mundo exclusivo para nós, e que mundo ! Um mundo de águas, vento e céus. Um mundo de inesgotável e poética beleza. Um mundo lunático e caprichoso talvez, porém sempre nobre e cavalheiro; às vezes terrível, às vezes bondoso, triste a alguns, alegre a outros. Algumas vezes deprimente, ameaçador, louco e perigoso, porém sempre dando novamente a face,  jogando a partida com as cartas a descoberto. Este mundo das águas não se pode encontrar à bordo de uma embarcação a motor.  O motor leva consigo parte da costa e da trepidante terra. Um barco a motor ronca como o estridente barulho de uma cidade, vibrando ao compasso de uma era mecanizada;  e o que é pior, se perde a emoção do jogo como quando se usa dados falsos. Não.  O mundo das águas não se pode descobrir com um motor, mas sim com uma vela, pois aquele mundo de águas e céu, ventos e ondas não está somente ao nosso redor, senão que forma parte de nós mesmos. Se te combate também te estimula, és tu o motor, tanto como tua própria resistência, à salvaguarda ao mesmo tempo de teu inimigo. Das coisas construídas pelo homem nem uma é tão atrativa como um barco á vela, É algo vivo com alma e sentimentos próprios, obediente como um cavalo de sela, leal como um cão. Cada barco à vela tem um caráter individual, nenhum construtor conseguiu fazer duas embarcações exatamente iguais, as medidas podem serem as mesmas, a diferença está no temperamento. Os veleiros são ajuizados, demonstram uma profunda sagacidade tirada do vento e das ondas e transferem esta sagacidade a um timoneiro atento e cuidadoso. Sim, são ajuizados, porém se és mesquinho ou vil, covarde ou descuidado, soberbo ou cruel, podes estar seguro que tua embarcação o descobrirá. Quando em apuros na tempestade ou na adversidade, nenhum barco deixará de fazer o máximo esforço quanto lhe peça seu patrão. Talvez seja um esforço de pobres resultados, por ser um barco velho, podre e fazendo água como uma cachoeira. Porém sempre, até que suas desvantagens sejam demasiadas, entrará galhardamente na batalha. Ganhará se possível, senão morrerá lutando. Manejar esta gloriosa criação humana, ser seu dono e seu amigo, internar-se com ela no lindo e caprichoso reino do mar é a mais nobre e compensadora das artes. Porque dá mais do que se pode adquirir com dinheiro:  humildade e confiança em si mesmo, valentia e bondade, força e delicadeza . Este é o presente ao navegante. O canhonaço que anuncia sua vitória quando cruza em primeiro lugar a linha de chegada de uma empenhada regata, soa como música divina. O doce calor de seu interior, a uma milha a dentro do mar frio e cinzento é o mais confortável dos lugares.  Mar afora, quando estamos em nosso ambiente, sozinhos com nosso barco e com as estrelas, as preocupações da vida e da costa se reduzem rapidamente às proporções verdadeiras. O desporte do navegante nunca termina, tanto desfrutam os velhos como os jovens tanto é agradável no inverno como no verão, pois o frio ou o calor não opõe barreira alguma aos seus planos. Nunca se acaba de  aprender, aos que viverem mil anos não poderiam conhecê-lo  todo. A Arte da navegação à vela é tão antiga como a humanidade e tão nova como os caminhos da Lua.

                                                                     H. A. Calahann  -   1930

Postado por Flavio Medeiros em www.hobbys.com.br/velejar/velejando5.htm

sábado, 28 de novembro de 2009

Espetáculo das gigantes em alto-mar

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Entre os meses de maio e novembro, visitantes de peso chegam à parte do litoral baiano conhecida como Costa das Baleias. Distante 110 quilômetros do Parque Nacional de Abrolhos, Prado também está na rota das jubartes. Quem se hospeda na cidade parte do Rio Jucurçu, de barco, para procurar os animais.De brinde, ainda tem o gostinho de observar a extensa área de mangue da região.

"A gente não fala que é 100% de certeza de ver baleia porque não pode, mas quando o barco parte a gente já sabe que vai ver. Elas sempre estão no caminho", conta o guia Luiz Alberto Lemos, o Bila. Mesmo cientes de que não há garantia, a expectativa dos visitantes é grande. Parece demorar uma eternidade até o grupo avistar os primeiros sinais das jubartes. Até que o barqueiro, experiente, avisa: "Ah, tem um grupo ali."

E só depois disso é possível identificar os jatos d"água dessas turistas que saem da Antártida para se reproduzir ou ter seus filhotes no mar morno da Bahia. Algumas são ousadas e chegam bem perto do barco. Outras, exibidas, realizam saltos espetaculares. Os filhotes também tentam se aproximar, mas as mães fazem de tudo para afastá-los das embarcações. Com uma ajudinha da sorte, é possível até ver bandos de golfinhos acompanhando algumas das gigantes. Pura emoção.

Os passeios custam, em média, R$ 80 por pessoa e podem ser agendados nos hotéis e nas pousadas. Nunca é demais aconselhar: um remedinho para enjoo antes de embarcar pode fazer toda a diferença para quem tem estômago sensível. Como os barcos que levam para observar baleias são pequenos, estão bastante sujeitos aos caprichos do mar.

RECIFES

No caminho é possível parar nos recifes de Guaratibas e Timbebas para fazer snorkeling. No primeiro, o barco para em um banco de areia, enquanto os turistas aproveitam as piscinas naturais. E só sai quando a maré encher outra vez. Fica a dica: vá nas luas cheia ou nova, quando a amplitude da maré é maior.

Fonte: O Estado de S.Paulo; Foto: Revista Época

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Pão pra casa, nem o barco é mais importante do que a parceria para navegar.

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Oito velejadores reuniram-se em uma noite de primavera para comemorar a passagem de um amigo por Porto Alegre. A maioria era de gente engravidada, ou pela Brahma ou pela Antártica.

Pão com alho, licorosa da Pharmacia Riacho Doce, linguiça calabreza da Borrússia, chopp da Heineken e carne gorda compunham a faina proposta.

Esses jaguaras se conhecem há muito tempo. Uns já desde criança. Outros de nem tanto. Foram chegando e começando a prosear e a rir espontaneamente, como sempre.

Apesar do que comem e bebem, esses encontros não podem ser mais saudáveis. Contam causos, relembram velhas histórias, dão notícias, comentam. Perguntam pelos que não vieram. Fazem planos e combinam velejadas.

Têm o mesmo nível de maturidade, e as idades são parecidas. Idade da sutileza. Da cumplicidade e da moderação. Todos são velejadores ativos. Alguns já fizeram longas travessias. O tema principal das conversas, claro, é vela de cruzeiro.
Uma bendita auto-censura em comum: não tentam consertar o país com o copo na mão.

Dão muitas risadas
Às vezes cantam toadas
A tônica é sempre a alegria
Azar da psiquiatria

Lá pelas tantas, um celular tocou. Era de casa. Um pedido pra comprar pão quando ele saisse de lá.
Mas sem pressão de horário.

Sem o que?...
Supermercado tem hora pra fechar.
Estratégia conhecida? Truque antigo?
Quem sabe alguém pensando precavidamente em coisas básicas para o dia de amanhã. Não cabe julgar.

Esta não foi a primeira vez que o telefone tentou arrancar alguém das risadas, mas marcou. Logo que o assunto da ligação foi conhecido, o anfitrião foi à cozinha sem dizer nada, e voltou com um pacote de pães. Entregou sem fazer alarde. Foi tão discreto, que nem todos perceberam o feito.

Muito mais do que pão, era um convite para o amigo ficar até um pouco mais tarde.
Um gesto bonito.
Uma camaradagem.
O foco nos amigos.
Pão que não tem preço.
Pequenas coisas tão grandiosas.
Nem o barco é mais importante do que a parceria para navegar.

Postado por Danilo Chagas Ribeiro no site www.popa.com.br

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Lavagem e recuperação do seu barco

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                 Agora veremos como se lava um barco,  o porquê se lava, como se recupera o brilho do costado e do convés do barco, como se consertam as bolhas e como se pinta (e quando) o casco abaixo da linha da água.
                 A lavagem do barco é algo bastante simples de fazer. Não difere em nada de lavar um automóvel. É água e sabão. Quando o barco não foi lavado por muito tempo, utilize também detergente desses que se usa para lavar pratos. Primeiro, lave externamente, com o auxílio de uma mangueira. Esfregue todo o convés com uma escova com cerdas de plástico. A seguir, tire tudo que estava dentro da cabine e lave com água e detergente todo seu interior, inclusive os paióis. A lavagem externa do barco, com água apenas, se puder deve ser feita diariamente, para retirar o sereno e manter o convés e o costado do barco sempre limpos. Mas se não der para fazer isso todo o dia, é interessante que se faça pelo menos uma vez por semana. Água. Apenas água. Por todo o convés e pelo costado. Ela tira as folhas que caem no barco e a sujeira que se acumula, impedindo que ela termine por penetrar no casco, amarelando a fibra. Essa lavagem diária ou semanal pode ser acompanhada de uma lavagem mensal com sabão.  Ou bimensal. De três em três meses ou de seis em seis meses é interessante passar cera automotiva em todo o costado e convés. A cera ajuda a manter o casco protegido da chuva e do sol. O polimento, com lixa fina e polidor, só deve ser feito de três em três anos ou mais, pois ele vai terminando com a camada de gel.            
                  Quando o casco está ao ar livre há muito tempo, feio, perdendo o brilho e a cor, uma simples lavagem com água e sabão do costado e do convés não é suficiente.
continuar lendo

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Escolinha de Vela do Iate Clube do Natal






Numa atitude digna de aplauso, a diretoria de vela, com o engajamento entusiasmado de todos que querem ver a vela do RN  crescer e tambem criar novas gerações de velejadores no Iate, criou a Escolinha de Vela do Iate Clube do Natal, sob a cordenação d Eilson Junior e tendo como professor o Alexandre. Surpreendeu a todos em sua aula inaugural, a empolgação da criançada e o número de inscritos. Treze crianças , com o  inusitado da maioria ser de meninas, fazendo com que o clube ficasse ainda mais bonito.
Imagino que nossas medalistas olimpicas e Pan-americanas venham a servir de estimulo para essas meninas e que elas tenham um clube que proporcione a chance de no futuro participarem de competições de nivel elevado para que se dediquem cada vez mais ao esporte.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

confraternizacao dos velejadores

Fui convidado para a festa de confraternizacao de final de ano dos velejadores do Iate Clube do Natal que se realizara no dia 04 de dezembro a noite. E que esta sendo organizada, pra variar, pela Lucia.
Espero encontrar todos por la.

REGATA NATAL-PIRANGÍ


Dia 28 de Dezembro vai ter mais uma etapa do circuito de vela do Rio Grande do Norte. A regata Natal-Pirangí promete ser das mais animadas, principalmente porque Pirangí do Norte um dos bonitos recantos do litoral do RN e o endereço mais disputado do verão. Apesar de ser uma regata de oceano, todas as classes devem participar. É mais uma excelente opção de velejada para abrir a temporada do verão. Na próxima Quarta-Feira, no encontro semanal de velejadores, será realizada a reunião de comandantes.


Postado por Nelson Mattos no www.blogdoavoante.blogspot.com 

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Transformando o leigo em navegador experiente


O melhor método para se tornar um navegador experiente - além de fazer os cursos básicos recomendados - é a prática

Monotipos
O primeiro passo para se tornar um velejador experiente é tirar a carteira de arrais amador que lhe ensinará os fundamentos da navegação (águas restritas – represas, lagos e a menos de 3 milhas da costa) e lhe habilitará a dirigir uma embarcação.

Após completar o curso teórico de arrais, você precisa prestar um exame fornecido pela marinha através das suas Capitanias dos Portos.

O segundo passo é fazer um curso prático de iniciação à vela. Neste curso você irá aprender os princípios da vela, suas manobras, etc.

O terceiro passo é realmente começar a praticar e aqui vale uma dica importante. Não se apresse em comprar um veleiro. Hoje em dia existem diversas escolas de vela onde você poderá alugar um barco de pequeno porte por um custo bem atraente. Só assim, você poderá testar diversas embarcações e somente mais tarde, com mais segurança, decidir pela compra ou não de um barco. Não se esqueça: a vela pode se tornar um esporte caro se você não souber administrar o seu ímpeto de consumo, mas também é um esporte accessível se você souber como aplicar bem os seus recursos .

Uma embarcação, por menor que ela seja, irá lhe dar despesas (marina, manutenção, etc.), por isso, tenha calma. Procure praticar bastante em veleiros de pequeno porte para só mais tarde, partir para veleiros de oceano.

Oceano 
Após algum tempo praticando em barcos pequenos, você estará preparado para encarar maiores desafios. Você irá sentir o momento. O próximo passo então, é fazer um curso de Mestre amador que lhe ensinará os fundamentos da navegação costeira (de 3 a 50 milhas da costa). Após prestar o exame da marinha, você estará preparado para fazer um curso de Vela Oceânica Básico e mais tarde, de Vela Oceânica Avançado e então, partir para a prática em embarcações maiores (oceano).

Assim como a prática em embarcações de pequeno porte, é possível, alugar veleiros de grande porte. Vale a pena enfatizar que: É possível praticar sem gastar muito. Alugue um veleiro com skipper e saia para praticar. Só assim você poderá conhecer as diversas embarcações existentes no mercado para poder decidir pela compra ou não de um barco de oceano no futuro. Antes de comprar um barco, você deverá decidir para que irá usa-lo (regata, lazer nos finais de semana e férias ou cruzeiro) e só então, consultar um revendedor para encontrar a embarcação dos seus sonhos.

Dica importante: Leia a maior quantidade de revistas e livros relacionados ao assunto e procure aprender com a experiência dos outros.

Caso você opte por fazer um cruzeiro pela costa brasileira ou até sair velejando pelos 7 mares do mundo, procure fazer um curso de capitão amador e consultar alguém que possua experiência em viagens transoceânicas.

É neste momento que a ajuda de alguém que já possui experiência faz a diferença no seu bolso. Não se iluda com o que dizem por aí. O tamanho da embarcação, os equipamentos necessários e um bom aprendizado são fundamentais. Procure manter em sua mente que um barco mais simples, irá lhe dar menos trabalho, irá custar menos para mantê-lo e será mais fácil de manejá-lo.

Bons Ventos.

Postado por André Homem de Mello em www.nautica.com.br 

Para saber mais acesse www.sailingadventures.com.br ouwww.layline.com.br

domingo, 15 de novembro de 2009

Veja por que o Quick Shift facilita a pilotagem do barco

Reprodução/Náutica

O senso comum diz que câmbio automático em barcos seria algo sem sentido, porque eles só têm uma marcha avante, ao contrário dos automóveis, que possuem cinco ou seis engrenagens diferentes. Mas não é bem assim... O reversor Quick Shift, fabricado pela Twin Disc, pode mudar a opinião de muita gente. A diferença entre manobrar um barco com um reversor comum (que liga o virabrequim do motor ao eixo do hélice, fazendo, no caso, com que se reverta o sentido de giro dele e movendo-se assim o barco para a frente ou para trás) ou com o Quick Shift é a mesma que dirigir um carro com câmbio mecânico ou automático. Com ele, o piloto tem controle total da rotação dos hélices, tornando as arrancadas e as mudanças de velocidade muito mais suaves e totalmente sem solavancos. Mas essa é apenas uma das peculiaridades do Quick Shift, entre outras. Como estas aqui:

Com a função “troll/docking” (patinagem proposital dos discos da embreagem), consegue-se, por exemplo, manter um barco de 48 pés a menos de 1 metro de uma estaca e na correnteza do canal.

Seu engate é extremamente suave e tem a função “express”, que combina duas outras, a “troll/docking” e a “cruiser”, permitindo passar da primeira para a segunda sem se preocupar em programar o reversor para a nova função. Se você fizer isso com um equipamento comum, os discos de embreagem serão fritados dentro da caixa mecânica do reversor.

O Quick Shift pode inverter a rotação dos eixos de maneira automática, caso o piloto engate acidentalmente a ré em alta velocidade, evitando assim danos para o conjunto motor/propulsor do barco.

É compatível com todas as marcas de comando eletrônico, mas a função “express” só é acessada com um comando da própria Twin Disc.

Seus únicos inconvenientes são o preço (cerca de 10% a mais que um reversor comum) e, como seu acionamento é automático, é preciso tomar mais cuidado na instalação e manutenção.

É um equipamento importantíssimo a bordo, mas não vem de fábrica em nenhuma lancha.

É muito útil e prático também em reversores com duas marchas para a frente: uma para arrancadas e outra para velocidades de planeio.

Pode ser instalado em qualquer lanc a com motor de centro ou centro-rabeta a diesel e está disponível para motores de 600 a 3 000 hp, ou seja, quase sempre apenas para barcos acima dos 25 pés.


 Da Náutica 227 postado em http://www.nautica.com.br/noticias

Parabéns ao Helio Milito!


O Helio que trouxe tanto incentivo a vela neste ano,chega ao fim dele coroado com a aquisição do catamarã 2x1. Que seja motivo para aumentar cada vez mais tua vontade de velejar e encorajar os meninos que estão começando no esporte.
Parabéns e bons ventos para o "2x1 Dream"

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Vela rígida igual a asa de avião

Este post não é sobre um Hobie Cat, mas é sobre um parente, o grande catamarã BMW Oracle.
Após deixar o mundo náutico curioso com a criação de uma vela rígida em formato de avião, o BMW Oracle foi para a água na última terça-feira par afazer o teste do novo equipamento. De acordo com sites especializados que estavam transmitindo a primeira velejada da nova vela ao vivo, correu tudo conforme o previsto. Esta primeira velejada serviu para a equipe saber como funciona o equipamento e tentar se adaptar. Os treinos seguirão nas próximas semanas.
A vela em formato de asa de avião mede 57 metros de altura e é quase 80% maior que a asa de um Boeing 747, que mede apenas 31 metros. Foram necessárias 20 semanas entre o início da construção e sua finalização.
Postado em http://velejar.wordpress.com/
Fonte: Revista Náutica

domingo, 8 de novembro de 2009


Algumas imagens pra relaxar e encher os olhos!

Projeto Navegando o Brasil: Diário de Bordo

 Diário de Bordo
Acompanhe no link acima a totalidade do diário do Thomas


08/11/2009 - 14:00
O barco acaba de sair de Niteroi. Vem sob os cuidados do Peter e do Charles. Uma otima noticia: saiu uma materia no O Fluminense sobre o projeto. Abs, Thomas
07/11/2009 - 14:33
Estou em Sao Paulo, o barco vem amanha para ca. Vamos analisar a melhor forma de fazer as travessas novas de forma a retomar o projeto logo. Teremos a versao 3.0 do barco... estou me sentindo um piloto de testes...Mas navegar e isso mesmo: tudo vai sendo arrumado e melhorado, sempre ha algo a ser feito, talvez modificado. Como nao tivemos o teste do barco, esse meio trecho acabou sendo o laboratorio. Agora eu tenho a media de singradura do barco com vento contra e pesado e descobri que vou levar mais uma media de 27 dias para fazer o resto e nao 15. Uma diferenca e tanto, mas realista, principalmente por causa dos ventos predominantes nesta epoca do ano. Levei em media 16 horas para cada trecho de 90 milhas, tive oportunidade de saber como o barco se comporta em varias situacoes diferentes e que eu preciso de um descanso a cada 90 milhas.
06/11/2009 - 08:39
Longo dia ontem... lavamos tudo e desmontamos o barco. Grande decepcao ao revisar as travessas... alem dos parafusos visiveis outros parafusos haviam se rompido... analisamos a travessas durante duas horas e conversamos com velajodores experientes e profissionais de manutencao nautica. A conclusao foi unanime: as travessas precisam se feitas de outra forma, elas nao suportam o esforco estrutural a que e submetido o barco. Tive muita sorte de conseguir chegar a Niteroi e ter feito o conserto de fortuna de forma que travasse a travessa a ponto dela nao se separar definivamente do barco. Vamos levar o barco de volta a Sao Paulo, fazer travessas novas e sair dequi de novo. E frustante, mas a seguranca esta em primeiro lugar. Aproveito para agradecer ao velejadores, que formam uma comunidade solidaria e muito prestativa por todo o apoio que tenho recebido. Chego a conlusao que o mar e a natureza desperta em nos o lado positivo do ser humano. Obrigado! Em breve navegaremos juntos de novo, mas voces podem acomanhar o andamento do projeto aqui no site.

THOMAS KREMER


Este é segundo projeto inédito de Thomas Kremer.
O primeiro foi o livro Ilhabela Da Princesa, primeiro livro do mundo com todas as fotografias marcadas por geotaging, permitindo ao leitor ir exatamente onde foi feita à fotografia do livro.
O objetivo do fotógrafo é voltar aos locais daqui a dez anos e registrar as intervenções do homem na natureza.
Thomas acredita que fazemos parte da natureza e devemos ter como objetivo diário preservá-la. E, que mostrando o lado mais belo dela, as pessoas serão sensibilizadas e terão maior consciência sobre a necessidade de defendermos o meio ambiente como a nossa maior e principal riqueza.
O projeto busca, também, mostrar às pessoas como velejar é se integrar à natureza, aproveitando o vento para se locomover. E, ressalta que velejar não é necessariamente um esporte elitista, pois basta um barco pequeno para se divertir.
Thomas constata ainda, que é uma pena, que as pessoas dediquem tão pouco tempo ou interesse para praticar um esporte tão saudável e tão completo quanto a vela. O Brasil é um país que tem uma costa muito grande e navegável 12 meses por ano em um clima ameno.
Thomas tem 40 anos, casado e é pais de dois meninos.
Fotógrafo profissional, apaixonado por vela há mais de 20 anos.

Capacitação e cursos avançados de vela!

Camilodavela

Se alguem estiver com dificuldades ou gostaria de se aprimorar , ministro cursos que podem auxiliarem, como capacitação, técnicas de regatas, criação de regatas e eventos náuticos.
Possuo uma escola de vela aqui em São paulo , mas posso viajar para qq lugar do país para ministrar cursos...
Tenho tambêm venda de equipamentos e velas, novos ou usados para qq tipo de veleiros.
Fiz capacitação do nucleo de Redenção da serra e técnicas de regatas em ilha comprida...
QQ duvida entre em contato! abraços e bons ventos

retirado do Orkut comunidade Navega São Paulo

sábado, 7 de novembro de 2009

Você sabia que a navegação noturna exige o triplo de atenção? Te explicamos o porque



Reprodução/Náutica

Em uma noite de 2006, duas lanchas em pleno movimento bateram, de frente, nas águas da Baía de Joinville, Santa Catarina. Mais do que um acidente fortuito, o fato serviu para ilustrar bem um tipo de problema que, com a popularização cada vez maior dos barcos de passeio, está se tornando perigosamente freqüente nas águas brasileiras: a falta de preparo de muitos navegantes e a precariedade das sinalizações noturnas nacionais (na ocasião, aparentemente o acidente foi causado pela falta de iluminação em duas bóias de sinalização...). Afinal, a navegação noturna embute riscos e demanda uma atenção especial, que, infelizmente, nem todos os donos de barcos (lanchas, especialmente) costumam dedicar.

À noite, a visibilidade é infinitamente menor (principalmente em relação aos outros barcos, já que nenhum deles possui faróis, como os automóveis) e, com isso, desaparecem, também, todas as referências visuais conhecidas, como pontas, parcéis e bóias cegas. Dessa forma, até mesmo locais familiares tornam-se, subitamente, irreconhecíveis. Para complicar ainda mais, a sinalização náutica brasileira é deficiente e, quase sempre, não iluminada. Assim, no escuro tudo fica bem mais arriscado e a única maneira de lidar com isso é duplicando a atenção e triplicando a margem de segurança. O melhor mesmo seria evitar navegar à noite, especialmente em áreas movimentadas. Mas, se não der, siga as orientações do quadro ao lado, para que seu passeio não termine como o dos ocupantes da lancha acima. Que, quase por um milagre, nada sofreram.

Quando já estiver escuro...
...Verifique se todas as luzes de navegação funcionam. Se uma delas não acender, não parta.

...Use uma velocidade 50% menor ou, no caso de lanchas, a mínima para manter o planeio.

...Navegue fora da cabine, especialmente se ela tiver vidros escuros, porque a visibilidade fica menor.

...Apague as luzes do posto de comando (mas não as de navegação!), porque a claridade atrapalha a pilotagem.

...Use os equipamentos eletrônicos mais do que nunca, especialmente o GPS, cuja rota deve ser traçada antes.

...Prefira os canais mais largos, mesmo que isso aumente a distância. Atalhos sempre embutem maiores riscos.

...Peça silêncio a bordo, para poder ouvir eventuais buzinas de outros barcos em rotas de colisão.

...Siga os reflexos da lua na água, de forma a poder enxergar a tempo eventuais obstáculos à frente.

...Faça como os velhos marinheiros e use os bons e velhos faróis para se guiar no meio da escuridão.

...Fique atento a sinais de espuma na água, porque elas podem significar arrebentações adiante.

...Não pilote como está acostumado a fazer durante o dia, e sim com o triplo de atenção.



Da Náutica 226 postado em www.nautica.com.br

Mar Sem Fim: João Lara parte rumo à Antártida

O navegador João Lara Mesquita chega nesta sexta-feira (30) à cidade gaúcha de Rio Grande, onde vai pegar o Mar Sem Fim, antes um veleiro, agora um trawler de 75 toneladas e 68 pés de linha d´águao. João Lara começa então uma expedição até o continente gelado. O barco vai descer as costas uruguaia e argentina até Ushuaia, e tentará cruzar o Drake, até a Antártida, no começo de dezembro. A tripulação então trará o barco até Ushuaia no começo de janeiro e depois volta ao Brasil. O barco, no entanto, fica por lá. A idéia é trazer o barco ao Brasil em 2010, mas via Pacífico, contornando a América do Sul.

Visite o site da expedição em: www.marsemfim.com.br.

Da redação da www.nautica.com.br

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Auto-suficiente?

© Waterpod Receba o convite para passar um tempo no projeto Waterpod™, uma cidade auto-suficiente que pode ser levada de marina em marina, de enseada em enseada, como um barco. O experimento já está em curso em Nova York desde o verão deles, com 6 “tripulantes”, artistas plásticos, vivendo boiando entre os canais da cidade, oferecendo shows para a população e testando experimentos auto-sustentáveis. Eu quero!
Aqui tem imagens recentes do projeto Waterpod™.

publicado no  http://maracatublog.wordpress.com

terça-feira, 3 de novembro de 2009

João Pessoa sedia Paraibano de Hobie Cat 16 neste domingo

O domingo será de velas ao vento e de muito colorido na orla de João Pessoa. Cerca de 40 velejadores de 20 embarcações participam neste fim de semana, na praia de Cabo Branco, do Campeonato Paraibano de Hobie Cat 16, promovido pelo Iate Clube da Paraíba e Federação Paraibana de Vela e Motor.

A competição terá seis regatas e será uma seletiva, e ao mesmo tempo uma preparação, para o campeonato brasileiro da modalidade, que este ano também será disputado na Capital paraibana, no período de 18 a 21 de novembro.

Entre os velejadores, há muita expectativa para estas disputas, já que serão realizadas na mesma raia, onde ocorrerá o brasileiro, na praia de Cabo Branco, em frente ao Embassador Flat. “É um local maravilhoso para a prática desse esporte. Não foi escolhido por acaso pela Associação Brasileira de Hobie Cat para ser a sede deste brasileiro", enfatizou Bernardo Cantinho, presidente do Iate Clube da Paraíba.

Entre os favoritos ao título paraibano estão Guilherme Crispim/Daniel Maia – atuais campeões estaduais -, André Montenegro/Alan Silva e Paulo Sérgio/Paulo Filho. Esta última dupla é hexa campeã brasileira de hobie cat 14 e estréia na classe 16 nesta competição. “É um grande desafio para mim, mas estou preparado para surpreender os adversários, não só no campeonato paraibano, mas também no brasileiro, que será disputado num local onde conhecemos muito bem”, declarou Paulo Sérgio.


Do http://www.paraiba1.com.br/Noticia


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Um pouco de culinária é sempre bom


Carré de Cordeiro precoce (corte francês) com polenta mole
Luiz Morandi*


1º Jul 2009
O prato é fácil e pode ser feito com vários acompanhamentos, como risotos, batata souté, arroz branco, polenta, etc.
Próprio para a praia do Sítio: o bar abre à tardinha com o prenúncio de uma noite enluarada e vamos lá.

Carré de Cordeiro precoce (corte francês) com polenta mole.
-400 gr de carne por pessoa
-tempere com alho, cebola, sal e pimenta ao gosto.
-selar a carne numa panela ampla, regando lentamente com cerveja, dourando a carne e formando o molho.
-Servir o prato com o molho por cima da polenta com parmesão, se tiver gratinador use. Assinar com geléia de pimenta, decorando com folhas de manjericão.






(*) O Comandante Luiz Morandi é um experiente lancheiro e velejador, e requintado gourmet.

Retirado do www.popa.com.br