Amir Klink
Viajar de veleiro
A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.Helio Setti Jr.
Tem que ir, ver e sentir!
"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."
Amir Klink
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Respostas para as sete dúvidas mais básicas sobre o sistema AIS
O sistema AIS permite que você veja, na tela, até o nome das embarcações que estão na área. Saiba mais nestas sete dúvidas básicas
Parece uma mistura de gps com radar e vhf e, na verdade, é isso mesmo. O AIS (sigla em inglês para “Sistema de Identifi cação Automático”) é um sistema de auxílio e segurança à navegação, que já é obrigatório nos navios e está se tornando cada vez mais frequente, também, nos barcos de lazer, marinas e portos. Por quê? Veja a seguir.
1. Para que serve o AIS?
Sua principal função é aumentar a segurança da navegação, dentro do princípio básico do “ver e ser visto”, a todo instante. Em uma tela, ele mostra a posição de todos os barcos próximos ao seu, a distância em que se encontram, velocidade na qual navegam, rumo de cada um deles, alertando para possíveis riscos de colisão. Também são reveladas informações sobre as estações costeiras próximas. Ao contrário do radar, onde os pontos (“ecos”) na tela não têm nenhuma identificação, no AIS é possível saber praticamente tudo sobre os demais barcos próximos ao seu: nome, identificação MMSI (Maritime Móbile Service Identity), canal de vhf que opera, procedência, destino etc — mas desde que ele também tenha um registro de AIS. Do contrário, nada feito... As informações na tela aparecem em uma carta náutica da região ou na forma de texto.
2. Como o AIS funciona?
O equipamento emite e recebe um sinal de rádio, o “transponder”, na faixa de frequência do vhf. Este sinal é parecido com os usados nos carros para o pagamento automático de pedágios. É simples e não traz problemas.
3. Quem tem AIS não precisa ter radar?
Não! O radar apenas detecta “objetos” (que podem ser qualquer coisa) numa área em torno da embarcação — mas cabe ao piloto identificar que “objetos” são estes. Já as informações do AIS são muitíssimo mais completas e facilmente entendidas. Ele pode, por exemplo, calcular se há risco de colisão e avisar isso claramente — e não apenas contar com a interpretação do piloto na tela. Ou seja, é bem mais eficiente. Quem tem um, não precisa de radar. No entanto, como o AIS ainda não foi disseminado como deveria no Brasil (e como depende que todos os barcos o tenham para funcionar completamente), convém, por hora, manter o radar, mesmo já tendo um AIS a bordo.
4. Para usar o AIS é preciso ter um gps?
Sim. Mas alguns aparelhos AIS já vêm com gps integrado. Outros têm uma entrada padrão, que pode ser conectada ao gps do barco via protocolo NMEA. A maioria dos fabricantes recomenda a instalação de uma antena de vhf exclusiva para o AIS. Outros admitem compartilhar a antena do rádio, instalando apenas um divisor de sinal adequado.
5. Pode-se instalar apenas o receptor de sinais do AIS e não o aparelho completo?
Sim, mas, lembre-se: você poderá “ver” os outros barcos que têm AIS, mas não será “visto” por eles. Isso só será útil se você navegar bem próximo de portos, onde há grande tráfego de navios, já que todos eles já devem ter o AIS. Receptores de AIS são bem baratos. Custam aproximadamente US$ 150 e alguns modelos de rádio vhf já estão até sendo fabricados com o AIS incorporado.
6. Qual a distância máxima de monitoramento e operação do AIS?
Como ele funciona na faixa de frequência do vhf, seu alcance máximo é equivalente ao de um rádio: 20 milhas em mar aberto. Mas o sistema foi projetado para operar em distâncias menores, em torno de 5 a 10 milhas, nas quais é mais importante monitorar as demais embarcações, devido à proximidade e riscos de colisão.
7. O uso do AIS não deveria ser obrigatório em todos os barcos?
Sim, considerando, principalmente, o aumento da segurança da navegação que ele proporciona, em relação ao seu preço — um aparelho completo está custando a partir de US$ 1 000. Autoridades marítimas de países como Estados Unidos e Austrália já recomendam o AIS nos barcos de lazer e ele deve ser tornar obrigatório em breve, por lá. Já há mais de 40 mil AIS operando no mundo e a tendência é um crescimento rápido deste número — em especial, devido à incorporação dos sistemas em rádios vhf. Mas, por enquanto, em números absolutos, isso ainda é pouco.
Por Nicola Getschko para a revista Nautica
Nicola Getschko é engenheiro, professor da Escola Politécnica da USP e especialista em máquinas e automação
Descubra aqui onde estão as embarcações que tem o sistema instalado.
terça-feira, 29 de maio de 2012
Jet Surf combina elementos do surfe com um motor que permite chegar a até 53km/h
Nova modalidade exige preparo, mas é perfeita para águas mais calmas como no Paranoá
"Cansa bastante, é uma atividade física constante que trabalha todos os grupos musculares. Inclusive mudei minha série na academia para malhar mais as partes que ficam doloridas". Luciano Raposo, empresário e praticante do Jet Surf
Se a falta de ondas no lago é um empecilho natural para os “surfistas do Paranoá”, um motor de 86 cilindradas, que permite uma velocidade de até 53km/h, pode ser a solução. O Jet Surf, como o esporte é chamado, consiste basicamente nisso: uma prancha teoricamente comum, mas acoplada a um propulsor de dois tempos.
“Acredito que era o que faltava na área náutica, uma prancha com motor muito leve, que pesa só 15kg e não precisa de uma lancha, como o esqui aquático, nem de um lugar específico para guardar, como acontece com o jet ski”, compara o engenheiro Bruno Costa, um dos responsáveis por trazer o Jet Surf para o Brasil.
A origem, no entanto, nada tem a ver com o país, muito menos com o Lago Paranoá. O esporte — ou ainda hobby, por enquanto — foi criado pelo engenheiro tcheco Martin Sula, um apaixonado por carros e motocicletas que trabalhou na Fórmula 1 e na Moto GP, e, há dois anos, decidiu fabricar um brinquedo cheio de velocidade para as águas. “Sula presenteou pilotos como Sebastian Vettel, Kimi Raikkonen e Vitaly Petrov com protótipos e eles participaram do primeiro campeonato da modalidade”, conta o empresário Augusto Hughes. No Brasil, o Jet Surf chegou há quase dois meses, e a dupla Bruno e Augusto esperam organizar um campeonato até o ano que vem. Eles brincam que ainda faltam surfistas corajosos para se aventurar na prancha. Na verdade, além disso, talvez o preço salgado de cada prancha assuste mais: cada exemplar custa cerca de R$ 35 mil reais.
As competições são como no snowboard — percursos com obstáculos a serem contornados pelos surfistas. É possível fazer saltos, como no skate, além de corridas em linha reta. E a prancha pode ser usada em água doce, salgada, com ondas ou sem, apesar de ser mais fácil conduzir em águas planas, sem ondulações, como o Lago Paranoá. Quem não tem intenção de competir também pode aproveitar o brinquedo como lazer e tentar fazer manobras. Para garantir a segurança, os surfistas devem usar uma pulseira que se conecta ao acelerador. Ao cair, a pulseira se desconecta e a prancha para automaticamente.
O empresário Luciano Raposo, 40 anos, pode ser considerado um dos primeiros jet surfistas do país. Como é de imaginar, ele conta que uma das melhores partes do esporte é a adrenalina da velocidade. “É como surfar no mar, é uma emoção, a vontade de não cair é superforte, às vezes saio da água tremendo por conta da adrenalina.”
O curioso é que, ao contrário de um jet ski, por exemplo, a nova modalidade exige bastante do físico e, normalmente, os surfistas só conseguem ficar na prancha por 20 minutos. “Cansa bastante, é uma atividade física constante que trabalha todos os grupos musculares. Inclusive mudei minha série na academia para malhar mais as partes que ficam doloridas depois de surfar”, diz Luciano.
Motor
» Para dar a partida e manter o motor funcionando, há uma bateria de lítio com autonomia de quatro horas
» O motor de dois tempos tem um tanque de 25 litros que deve ser abastecido com gasolina para acelerar a prancha. Uma vez cheio, garante uma hora e meia de autonomia
» Motor de 86 cilindradas
» Em linha reta, pode chegar a 53 km/h
Manutenção
» Depois de um dia de surf, a recomendação é “adoçar” a mecânica, lavando tudo com água doce
» Deixar secar para retirar toda a água do sistema
» Aplicar óleo em spray para conservar o motor e mantê-lo seco
» Deixar a tampa do motor aberto, para ventilar
Legislação
Por se tratar de uma modalidade nova, ainda não há legislação a respeito da prática do Jet Surf, mas, como o esporte inclui motorização, o mais provável é que ele se submeta às regras de esportes náuticos a motor, com a necessidade de equipamento de segurança e licença própria.
Fonte: Correio Braziliense
Postado no Popa
Capitão de barco de turismo liberta baleia presa em cordas
O capitão de um navio pulou nas águas para libertar uma baleia jubarte que ficou presa em cordas de pesca. Magnus Spence é o capitão de um barco que leva turistas para observar as baleias nas ilhas no norte da Escócia.
No final do passeio, eles encontraram a baleia de mais de 12 metros enroscada nas cordas que foram descartadas no mar. A baleia se debatia, mas Spence colocou o equipamento de mergulho, entrou na água e, com uma faca, cortou as cordas. A baleia nadou para longe, aparentemente sem ferimentos.
Fonte: Terra; Foto: BBC
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Barco usado em filme de 1951 é recuperado nos EUA
Barco usado no filme 'A Rainha Africana', de 1951
Um barco histórico, que fez parte do cenário do filme A Rainha Africana, de 1951, foi recuperado de um ferro velho, na Flórida, nos Estados Unidos, informou o site da CNN.
A embarcação, que leva o nome do filme, tem cem anos. Depois da morte do dono, em 2001, o barco ficou abandonado. Um casal se interessou pela relíquia e o restaurou.
Desde então, o barco tem sido usado para levar turistas para passear ao redor de Flórida Keys.
Fonte Terra