Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



sábado, 12 de junho de 2010

Veleiro de adolescente americana é desmastreado no Índico

 .

Velejadora americana foi encontrada.


Após ficar desaparecida em alto mar por algumas horas, a jovem americana Abby Sunderland conseguiu retomar contato com sua equipe. Avistada por um avião que sobrevoava a região, ela afirmou estar bem e com mantimentos, informou a NBC Sports.Uma equipe com 11 militares do serviço de Busca e Salvamento da Austrália, a bordo de um Airbus da companhia aérea Qantas, localizou hoje o veleiro Wild Eyes, de Abby Sunderland, no Oceano Índico. A velejadora americana de 16 anos parecia bem, e estava no cockpit do veleiro desmastreado por ventos de 60 nós, de onde se comunicou por rádio.
Segundo o jornal New York Times, Abby foi encontrada a aproximadamente 2.000 milhas náuticas a leste da ilha de Madagascar.

Abby Sunderland, de 16 anos, embarcou neste sábado no pesqueiro francês Ile de la Reunion, de 100 pés. Felizmente o mar já estava calmo, permitindo o uso de um dingue para o transbordo.

Os pais da menina conversaram com ela logo em seguida, e informaram que está bem.
As autoridades australianas estão tentando transferir Abby para outra embarcação. Sua chegada em casa, na California, ainda deverá levar algumas semanas, segundo informaram os familiares. Informaram também que ainda não é sabido o que acontecerá com o veleiro Wild Eyes, mas é bem improvável que seja salvo.
Abby escreveu a bordo do pesqueiro que tudo se resumiu a uma onda grande e que sobraram duas polegadas de mastro.
Logo que embarcou no pesqueiro começaram as ligações da imprensa.
"Não sei como conseguiram o número, mas parece que todo mundo quer saber da minha história agora que algo ruim aconteceu. Há muita coisa para as pessoas falarem mal da minha situação: minha idade, a época do ano e muito mais. A verdade é que eu estava em uma tempestade e você não veleja pelo Oceano Índico sem pegar pelo menos uma tempestade. Não foi a época do ano, foi somente uma tempestade no oceano. Tempestades fazem parte quando você decide velejar em volta do mundo. Sobre a idade, desde quando idade cria ondas gigantescas e tempestades?", desabafou Abby, que terminou a curta mensagem assim: "Ainda tento entender o fato de que nunca mais vou ver meu Wild Eyes* novamente".
Há dois anos, Zac, irmão de Abby, tornou-se a pessoa mais jovem (com menos de 18 anos) a dar a volta ao mundo sozinho em um veleiro. Atualmente está terminando o segundo grau e dá palestras nos EUA encorajando jovens a "botar rodas em seus sonhos".

(*) "Olhos Selvagens"

Fonte: site da Abby Sunderland;

Tradução livre do Popa.com.br;

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