Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O Calipso de Jacques Cousteau Morre abandonado

 

Foi criada uma petição on line para salvar o navio oceanográfico "Calipso”, que durante 40 anos serviu ao comandante Jacques - Yves Cousteau para suas pesquisas , segundo seus criadores, ela pede para que o Calipso seja declarado "patrimônio nacional da França", para evitar seu abandono.

Calipso em 2007

O Calipso desde 2007 se encontra no estaleiro de Piriou, em Concameau, no noroeste da França, onde devia ter sido reformado depois de haver sido recuperado em 2006.

No entanto um conflito econômico entre os proprietários, a "Equipe Cousteau" pertencente à segunda esposa do explorador, e o estaleiro, fez com que a reforma ficasse parada desde 2009.

A petição foi criada pelo oceanógrafo Bruno Bombled e está dirigida a ministra francesa da Cultura, Aurélie Filippetti, a quem ele pede “una rápida inscrição” do barco no patrimônio nacional.

"É hora de dizer que não aceitamos que este orgulho da França por todo o globo durante décadas morra em Concarneau já que é possível salva-lo”, destaca a petição, acessível através de uma pagina na internet.

Os criadores da iniciativa consideram que se o barco fosse considerado patrimônio nacional poderia receber fundos públicos para sua recuperação e servir de exemplo para “as gerações futuras, a ciência e a paz”.

Adquirido em 1950 pelo milionário irlandês Loel Guinness, o “Calipso”, que havia sido um barco caça minas, foi alugado por Cousteau para suas pesquisas oceanográficas e para rodar seus célebres documentários.

Durante décadas navegou pelos mares de todo o mundo equipado com sofisticado material oceanográfico.

Em 1996, um ano antes da morte de Cousteau, o barco naufragou em um porto de Singapura depois de se chocar com uma barcaça.

Recuperado, foi repatriado para a França onde passou vários anos no porto de Marselha.

A propriedade do navio foi reclamada tanto pela associação da segunda e última esposa do navegador como por outra, denominada Campanhas Oceanográficas Francesas, formada por um dos filhos de Cousteau, Jean-Michel.

Finalmente, a justiça concedeu o barco a “Equipe Cousteau”, que decidiu restaura-lo para convertê-lo em um museu itinerante de divulgação científica.

Com esse fim, o navio foi enviado para o estaleiro de Concarneau em 2007.

Desde 2009, a “Equipe Cousteau” e o estaleiro Pirou mantem uma disputa judicial.

Os primeiros asseguram que o estaleiro fez serviços malfeitos no barco, enquanto o estaleiro diz que não recebeu o dinheiro conforme estava no contrato.

Por isso, os trabalhos de restauração estão paralisados e o barco se encontra abandonado em uma das vagas do estaleiro, onde esta em estado de degradação, segundo os criadores da petição.

Postado no Jonkepa

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