Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Pense num cara que merecia o pelotão de fuzilamento!

Um sujeito assim tomando conta do telegrafo em plena guerra, é um perigo para a propria guerra, pode fazer com que ela nunca mais acabe rsrsrs
E tome bolachas!
Quando o oficial ordenou uma mensagem pedindo biscoitos para a ilha, não podia imaginar a confusão que o telegrafista aprontaria

Tinha bolacha ali para alimentar um batalhão inteiro. Das duas, uma: ou alguém naquela distante Ilha de Trindade gostava demais de biscoitos, ou tratava-se de alguma insólita medida de segurança para o caso de um eventual ataque nazista. Afinal, corria o ano de 1943 e o Brasil já havia oficialmente declarado sua adesão aos Aliados na Segunda Guerra Mundial. As águas do Atlântico Sul andavam, de fato, meio inseguras, já que mais de uma dúzia de navios brasileiros havia sido afundada por submarinos italianos e alemães, até então. E Trindade, quase no meio do Atlântico, a 1 200 quilômetros da nossa costa, era uma ilha altamente estratégica – e alvo dos mais fáceis – naqueles anos pouco amistosos.
Mesmo assim, aquele estranhíssimo estoque de quilos e mais quilos de prosaicas bolachas no depósito da ilha superava toda e qualquer teoria, já que, apesar dos tempos de guerra, Trindade sediava apenas uma pequena guarnição da Marinha, com não mais do que um punhado de homens. Aquela farta reserva de biscoitos, acondicionados em pequenas barricas de papelão, dava para matar a fome (ou a gula) de uma verdadeira guarnição. Ou, então, evitar a inanição daquele grupinho isolado na mais distante ilha do país por anos a fio. Seria esse o plano?
Não, claro que não! Era tudo culpa do telegrafista da ilha, um sujeito bem atrapalhado. A história começou quando o imediato ordenou ao rapaz que enviasse uma mensagem ao continente pedindo uma remessa de “uma ou duas barricas de bolacha”, Mas ele, desatento, entendeu “102” barricas de bolachas e mandou a mensagem desse jeito. Pedido atendido, e lá se foi para Trindade um carregamento inteiro, com 102 barricas de biscoitos.
Quando a carga chegou, o oficial, surpreso, ordenou ao mesmo telegrafista que passasse nova mensagem dizendo: “Não mande mais bolachas!”. E o rapaz, distraído, mais uma vez errou no texto, omitindo o mais importante: o “não” da frase. Ficou só “mande mais bolachas!”. E assim foi feito. Novas barricas chegaram à ilha, para desespero do oficial encarregado da guarnição.
Naquela altura, a reserva de biscoitos em Trindade já era o bastante para empapuçar um pelotão. E a falha do operador foi descoberta, sendo ele repreendido severamente pela omissão do tal “não”. Como forma de interromper aquele desesperador ciclo de remessas, o imediato ordenou nova mensagem, que dizia a mesma coisa, mas de uma forma que não permitisse deslizes. Dizia apenas: “Deixem de mandar bolachas!”. E ordenou o envio. Mas o telegrafista, querendo se redimir do erro decidiu, por conta própria, acrescentar o “não” que faltara na mensagem anterior. O resultado? Uma mensagem que dizia: “Não deixem de mandar bolachas!”
E mais bolachas chegaram à ilha...
Por capitão-tenente F. Medeiros
Postado na Nautica

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Barco é atingido por periscópio de submarino dos EUA no Golfo Pérsico

Hoje lendo o livro “Passageiros do Vento” de Edson de Deus, achei interessante uma trecho em que, ja perto das Bermudas, ele fala da preocupação com a área a sudeste do arquipelago por onde é recomendada a aproximação, devido ao colar de recifes que o rodeia, que tambem é usada para exercicios com submarinos pelos EUA e Inglaterra.

Fiquei imaginando, que susto seria encontrar de repente um submarino no seu caminho e nem se fala então que tragedia seria um acidente com um monstrengo desses.

Pois qual não foi minha surpresa ao ler hoje no Popa essa materia, que reproduzo abaixo, sobre a colisão do periscópio de um submarino classe Los Angeles(nuclear) com um navio, por sorte não um veleiro, o que mostra que as preocupações do Edson não eram infundadas.

O periscópio de um submarino americano atingiu nesta quinta-feira um barco não identificado no Golfo Pérsico sem causar, ao que parece, vítimas ou danos significativos, indicou a V Frota da Marinha Americana em um comunicado.
O USS Jacksonville (foto), um submarino de classe Los Angeles, "danificou um navio em uma operação no Golfo Pérsico" às 5h locais (0h de Brasília), afirmou o comunicado.
"O Jacksonville saiu então à superfície para verificar se havia danos no barco não identificado", indicou o texto. Mas o navio "prosseguiu sua rota com o mesmo destino e a mesma velocidade, sem dar sinais de alerta ou reconhecimento de uma colisão", prosseguiu.
Apenas um dos periscópios do submarino ficou danificado, mas seu reator nuclear e sua central de propulsão permaneceram intactos, afirmaram. Qualquer incidente marítimo que envolva a base militar americana no Golfo Pérsico carrega o risco de desencadear uma crise, devido às tensões existentes entre Estados Unidos e Irã pelo programa nuclear de Teerã.
Fonte: Terra; Foto: USNavy

Posse da diretoria de vela

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Na noite desta quarta feira, 23/01, aconteceu a posse do diretor de vela do Iate Clube do Natal, nosso amigo, velejador e incentivador da vela Ricardo Barbosa. Acompanhando a posse, aconteceu, como sempre nas quartas, aquele encontro etilico gastronomico, e que desta vez foi patrocinado pelo diretor. O evento aconteceu no novissimo american bar do iate, um local muito agradavel e que promete ser local de grandes encontros e comemorações.

Parabens ao Ricardo, que ele consiga realizar um bom trabalho a frente da diretoria de vela nesse novo periodo.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Obras de arte inspiradas na Volvo Ocean Race

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em Florianópolis, abriu nesta semana a exposição "O Porto em Partida" do artista plástico itajaiense João Wencesslauw. As obras ficarão expostas na Galeria de Arte Ernesto Meyer Filho até o dia 27 de julho.
O trabalho reúne 18 telas e 10 gravuras que retratam o Porto de Itajaí e a etapa da Volvo Ocean Race, a mais importante regata de volta ao mundo, disputada na cidade em abril deste ano. Algumas telas foram produzidas pelo artista exatamente na largada dos barcos de Alicante, na Espanha, em novembro do ano passado.
A série de gravuras foi feita a partir de técnica de serigrafia e trata apenas da etapa catarinense da Volvo Ocean Race. O artista plástico utilizou combinações das cores primárias, secundárias e complementares em suas obras.

Outras obras do mesmo artista

domingo, 20 de janeiro de 2013

Realizei um sonho, Velejei no Avoante

 

Ha muitos anos conheço o casal Avoante, Nelson e Lucia, e por incrivel que pareça nuca tinha tido a oportunidade de velejar com eles em seu veleiro. Portanto foi com grande prazer que aceitei o convite para acompanha-los numa viagem ate Maceio.

Saimos na madrugada da quinta feira juntos com o amigo, e futuro aluno do Nelson, Eduardo que estava tendo sua primeira experiencia na vela.

A velejada de Natal até João Pessoa normalmente não é flor que se cheire. Mas desta vez, com algumas exceções, foi ate bem simpatica com nosso estreiante Edu.

O Avoante não é um barco veloz, pois é a casa do casal e tem um bocado de coisas dentro, mas ja correu suas regatas antigamente. Porem é um barco confortavel na velejada, corta as ondas macio e não da bola pra mar de cara feia.

Nosso incansavel piloto automatico trabalhou com precisão o tempo todo, só deixando para a tripulação a tarefa de observar ao redor se aparecia algum barco ou rede pelo caminho.

O Eduardo é um dos seguidores dos blogs do Nelson e meu, e atravez do blog fez contato e foi convidado pelo Nelson para ir ao Iate conhecer o Avoante, depois disso virou frequentador das nossas atividades no clube(entendam ai churrascos e não velejadas rsrss) e so faltava uma velejada para ele ter certeza que queria mesmo ser velejador. Começou a viagem com um pouco de receio de enjoar, mas acho que o cara tem a vela no sangue, pois comeu pra caramba e ficou no meio de um mar virado escrevendo e lendo mensagens em seu pequeno smartfone, sem que tivesse o minimo sinal de mal estar e ainda entrou no barco varias vezes se dando ate o luxo de dormir ao lado do motor ligado, que sempre deixa escapar aquele cheiro de diesel que detona qualquer estomago.

A Lucia, que depois de descobrir o Meclin (não estou ganhando com merchandising) não enjoa mais, leu dois livros da coleção Crepusculo (olha o merchan ai de novo) só parava para nos preparar pratos saborosos, alias da cozinha do avoante saem pratos com nomes franceses que não me atrevo a repetir, por medo de errar, no cafe da manhã tem salada de frutas e torradas, pães feitos ali mesmo na hora e quentinhos. Se o sujeito não tiver problemas com enjôo ele certamente saira com alguns kilos a mais de uma velejada na companhia da Lucia.

O Nelson, acredito ser o mais puro espirito de cruzeirista, aquela tranquilidade de quem sabe o que ta fazendo,e faz o que gosta, nunca se preocupa se a vela mais regulada vai dar mais meio nó de velocidade ou não, alias, não pensa duas vezes em folgar as velas para equilibrar o barco e deixa-lo em melhores condições para a Lucia fazer algo gostoso la na cozinha.

Depois de 24 horas entramos em Cabedelo na Paraiba para um merecido descanso e embarcar mais um tripulante estreante, o Wilson, um cara que se mostrou um otimo companheiro de viagem e que ja tem uma bagagem tecnica, só faltando mesmo fazer um curso pratico para velejar.

Pensamos que iriamos ter que espera-lo, mas pra nossa surpresa ele tava tão pilhado pra velejar que ja estava nos esperando no pier, e depois de um almoço em um dos muitos restaurantes do Jacaré voltamos para o mar.

Normalmente se espera uma melhora boa na qualidade da velejada de Cabedelo para Recife, pricipalmente depois que passa o Cabo Branco, pelas condições do relevo que ja começa a entrar pra SO, mas não foi o que tivemos dessa vez.

Pensamos em ir direto para Maceio, mas o mar cresceu e o vento bateu com tanta vontade que terminamos tendo que entrar em Recife para esperar a coisa toda acalmar, ficando assim nosso tempo disponivel para a viagem comprometido e tendo, os tres, que literalmente abandonar o barco.

Acredito que para os tres foi uma experiencia muito boa, de minha parte realizei o sonho de velejar no Avoante e ver como ele é confortavel e seguro num mar pesado, para o Eduardo e o Wilson que estavam tendo sua primeira experiencia acho que foi positiva pois ambos curtiram e pegaram de cara condições rigorosas e se sairam muito bem sem o danado do enjoo que pode arrasar com o camarada numa viagem.

Gostaria de agradecer o convite ao casal Avoante e dizer que ainda quero fazer uma velejada com eles na Bahia onde eles são os reis dopedaço, quaquer hora nos encontramos nas aguas do Senhor do Bom Fim.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Cerimônia para Mudar o Nome do Seu Barco

Este post eu achei no veleiro.net , ja faz tempo e hoje resolvi compartilha-lo com os leitores do blog, pois alem de útil é tambem muito divertido. Espero que gostem e se necessario façam uso dessa sabedoria.

Nem os mais céticos navegantes atrevem-se a trocar o nome de seus barcos.
Saiba o porquê e, mais importante, saiba como trocar "de maneira segura".
Todo mundo sabe que mudar o nome de um barco dá um azar danado e fará você querer esquecer tudo que diz respeito a náutica em geral. Mas e quando você, após meses de procura, encontra o seu sonho em forma de barco batizado com um nome insuportável para as suas convicções ou que será motivo de risos ao pronunciá-lo no rádio; ou pior ainda, com o mesmo nome da sua ex-mulher, com a qual a sua atual desconfia que você "anda tendo um caso"?
Mudar o nome de um barco deve ser encarado como um processo doloroso. Desde os tempos antigos, os navegantes sabem que existem "barcos azarados" e, entre esses, os mais azarados são os que desafiaram os deuses e trocaram de nome.
De acordo com a lenda, todo barco é "inscrito" pelo nome no Livro das Profundezas, uma espécie de registro de nascimento, e é conhecido pessoalmente por Poseidon e Netuno, os deuses do mar. É natural portanto que, se queremos mudar o nome de um barco a primeira coisa que deveremos fazer é excluí-lo do Livro das Profundezas e da memória de Poseidon. Este é um processo trabalhoso que começa pela remoção de qualquer traço do antigo nome. Isto é essencial é deve ser conduzido escrupulosamente.
No processo de remoção do nome, é aceitável que se use algum tipo de tinta corretora, muito usada nas máquinas de escrever de antigamente, para apagar o antigo nome dos livros de bordo e outros registros escritos. É recomendável, no entanto, a simples eliminação dos livros e papéis que contenham o nome antigo. Não se esqueça das bóias e do nome gravado no costado. Em nenhuma hipótese carregue a bordo qualquer coisa que exiba o novo nome até que todo o processo de purificação esteja terminado.
Quando você estiver certo de ter eliminado todos os vestígios do nome antigo, prepare uma chapa de metal com o antigo nome escrito com caneta hidrocor (tinta solúvel em água). Você irá necessitar também de uma garrafa de champagne de boa qualidade. Como se trata de uma ocasião solene, convide seus amigos para servirem de testemunhas.
Comece o ritual invocando o nome do soberano das profundezas como a seguir:
"Oh poderoso soberano dos mares e oceanos, a quem todos os barcos e nós que nos aventuramos em seus vastos domínios somos obrigados a prestar homenagens, lhe imploramos na sua imensa graça que elimine definitivamente de seus registros o nome (insira aqui o antigo nome do barco) o qual deixou de ser uma entidade em seus domínios. Como prova disso, nós submetemos esta chapa que o ostenta para ser corroída por seus poderes e, para sempre, banida dos mares (Nesse momento, jogue a chapa com o nome antigo no mar, pela proa do barco). Em agradecimento por sua generosidade, nós oferecemos este brinde a sua majestade e a sua corte (derrame pelo menos metade da garrafa de champagne no mar, observando o sentido de leste para oeste; o restante pode ser oferecido aos amigos que serviram de testemunhas)"
É usual que a cerimônia de batismo do novo nome seja executada imediatamente após o ato de purificação. Pode, no entanto, ser executada a qualquer tempo após esta cerimônia. Para o batismo, você irá necessitar mais champagne. Na verdade muito mais por que você terá mais alguns deuses para agradar.
Continue o batismo clamando por Poseidon como a seguir:
"Oh poderoso soberano dos mares e oceanos, a quem todos os barcos e nós que nos aventuramos em seus vastos domínios somos obrigados a prestar homenagens, lhe imploramos na sua imensa graça que registre nos seus livros esse valoroso barco, daqui em diante e para sempre chamado (insira o novo nome), guardando-o nos seus poderosos braços e tridente e garantindo sua segurança e breves singraduras através do seu reino. Em agradecimento por sua generosidade e grandeza, nós oferecemos este brinde a sua majestade e a sua corte (Nesse momento, derrame o conteúdo da garrafa de champagne menos uma taça para o capitão e uma taça para sua companheira, no mar, observando o sentido de oeste para leste)"
O próximo passo na cerimônia é para acalmar os deuses dos ventos. Isto lhe garantirá ventos favoráveis e mares calmos. Como os quatro ventos são irmãos, é razoável invocá-los ao mesmo tempo sem deixar de citá-los pelo nome.
Proceda conforme abaixo:
"Oh poderoso soberano dos ventos, sob cujo poder os nossos barcos atravessam indefesos a superfície dos mares, nós lhe imploramos que permita a este valoroso barco (insira o novo nome) os benefícios da sua generosidade, garantindo ventos de acordo com as nossas necessidades".
Olhando para o norte, derrame uma generosa porção de champagne em uma taça apropriada e, apontando para o norte declame: Oh Grande Boreas, soberano do vento norte, conceda-nos permissão para usar seus enormes poderes nas nossas singraduras, nunca nos submetendo ao açoite de seu sopro gelado (N.T.: aqui obviamente, o autor se refere ao vento norte gelado do hemisfério norte. Nós, no hemisfério sul, deveremos trocar os dizeres finais pelos do vento sul)
Olhando para o oeste, derrame a mesma generosa porção de champagne em uma taça apropriada e, apontando para o oeste declame: Oh Grande Zephyrus, soberano do vento oeste, conceda-nos permissão para usar seus enormes poderes nas nossas singraduras, nunca nos submetendo ao açoite de seu sopro selvagem
Olhando para o leste, derrame a mesma generosa porção de champagne em uma taça apropriada e, apontando para o leste declame: Oh Grande Eurus, soberano do vento leste, conceda-nos permissão para usar seus enormes poderes nas nossas singraduras, nunca nos submetendo ao açoite de seu sopro poderoso
Olhando para o sul, derrame a mesma generosa porção de champagne em uma taça apropriada e, apontando para o sul declame: Oh Grande Notus, soberano do vento sul, conceda-nos permissão para usar seus enormes poderes nas nossas singraduras, nunca nos submetendo ao açoite de seu sopro escaldante (N.T.: aqui obviamente, o autor se refere ao vento sul quente do hemisfério norte. Nós, no hemisfério sul, deveremos trocar os dizeres finais pelos do vento norte)
Use o restante da champagne para iniciar a celebração em honra da ocasião. Uma vez encerrada a cerimônia, você poderá trazer para bordo todos os itens que contenham o novo nome do barco. Se você tiver que pintar o novo nome no casco antes da cerimônia, assegure-se que este somente seja descoberto/revelado depois de encerrado o procedimento.

Por: Capt. Pat (http://www.boatsafe.com) traduzido e adaptado por João Carlos

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

E a Izabel começou sua aventura!

 

Mensagem de Izabel Pimentel
“Lá pelos meus 20 anos, um dia, em plena praia de Copacabana, fiz uma promessa. Mas fiz a uma pessoa: Joshua Slocum. (O primeiro homem a velejar em solitário ao redor do mundo).
- Eu, Izabel Pimentel, darei a volta ao mundo!
Hoje mais de 26 anos depois, solto as amarras do meu veleiro Don e com a companhia da minha Ellen, partimos para a tão sonhada volta ao mundo.
Deixo amores, deixo empregos, deixo para trás tantas histórias. Mas com um belo sorriso e com o calor dos meus amigos parto feliz.
Minha volta do mundo começou e terminará na França, na Vila de Sète, Mar Mediterrâneo. Mas a volta Brasil - Brasil será sem escalas e sem assistência. A Volta ao Mundo acontecerá em torno de 5 meses.
Saio de Paraty rumo a África do Sul, atravesso o Índico em direção ao sul da Austrália, sul da Nova Zelândia. Atravesso o Pacifico e passo no respeitado Cabo Horn, para enfim voltar a Paraty.
Ousadia! Pode ser. Coragem, também; mas, na verdade, tudo se resume a uma única palavra: AMOR.
Amor ao mar; a estar ali. Amor ao que faço. Amor à arte que é navegar.
Que os bons ventos me levem e me tragam de volta. Vivendo cada esquina dessa aventura, com carinho, alegrias e muita disposição.
Bel”
Joshua Slocum
Joshua Slocum (Nova Escócia, 20 de fevereiro de 1844 – Desaparecido no mar em data próxima a 14 de novembro de 1909) foi um marinheiro, escritor e aventureiro, cidadão dos Estados Unidos da América, embora nascido no Canadá. Escreveu livros sobre suas aventuras e se notabilizou por ser o primeiro a velejar em solitário ao redor do mundo.
(Wikipédia).
Acompanhe a viagem nos sites:
http://www.jgpimentel.com.br/texto_especiallist.asp?key_m=51
http://www.izabelpimentel.com/