Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



sábado, 24 de julho de 2010

Saiba por que o transducer te ajuda a navegar mesmo em águas escuras

No final de 2007, com a queda do avião da Gol, o Brasil foi apresentado ao transponder, aparelho de anticolisão aérea, vital para a segurança dos vôos. Pois, agora, está na hora de ser apresentado ao seu equivalente náutico: o transducer — que têm quase a mesma função, só que dentro d’água! O transducer foi criado para permitir ao dono do barco navegar com muito mais tranqüilidade e segurança, tendo a certeza de que não irá colidir com nada dentro d’água. Trata-se de pequenos sensores que emitem sinais para o fundo, onde são rebatidos e retornam ao ponto de origem. Os sinais viajam em forma de cone, fazendo leituras e identificando eventuais objetos suspensos, entre o fundo e a superfície. Tudo o que for encontrado aparece na tela da própria sonda, com tamanhos e profundidades. Ele capta até grandes peixes! Ou como você acha que os pescadores profissionais localizam os cardumes em águas turvas? De tamanho variado — há desde o porte de uma caixinha de fósforos até uma caixona de sapatos —, o transducer, a princípio, parece um equipamento simples de operar. Mas não é bem assim. Se instalado errado, pode trazer graves prejuízos, já que fornece também a profundidade. Mas essa é apenas uma das peculiaridades deste curioso equipamento para lanchas ou veleiros. Há outras mais. Confira aqui.




Super Sonda

Um dos sensores mais modernos é o da Interphase I-San 180, que, além de varrer o fundo na vertical, mostra tudo o que vem pela frente do barco em 180º. Para isso, em vez de apenas um sensor, o aparelho junta vários deles numa mesma caixa.


Defina o quilohertz

A precisão com que os sensores detectam objetos no fundo também é determinada pela freqüência em quilohertz, que geralmente pode ser de 50 kHz ou 200 kHz. Em águas rasas (até 60 metros de profundidade), devem usar sensores de 200 kHz, que captam com mais detalhes uma parcela de água menor. Já os 50 kHz “enxergam” mais fundo, mas não têm tanta definição.


Teste primeiro

No fundo do casco e na popa, o deslocamento provoca turbulências, que prejudicam o sensor submerso. Para saber qual é a posição ideal dele, faça algumas tentativas antes de fixá-lo em definitivo.


Xô, eletricidade

Na hora da instalação, evite o contato dos sensores com qualquer tipo de fiação elétrica no barco. Caso contrário, a eficiência na varredura pode ficar comprometida.


Fuja do hélice

Instale o sensor submerso a pelo menos um pé de distância do motor, para impedir que a interferência do hélice prejudique seu funcionamento.


Cada casco, um caso

Para cada tipo de casco há um tipo de sensor. Os modelos com caixa plástica são recomendados para barcos de fibra de vidro, aço ou alumínio. Já os protegidos com caixa de bronze são indicados para cascos de madeira.


Watts? Pra que?

A potência é quase tudo num sensor. Quanto maiores de seus watts, melhores serão a varredura e o nível de detalhamento na tela da sonda.


Três sensores

São três tipos de sensor e eles podem ser instalados em locais distintos do barco: um em qualquer lugar sem contato com a água, outro no espelho de popa e o terceiro no fundo do casco, submerso.


Olho no fundo

A posição do sensor submerso é fundamental para o bom funcionamento do aparelho. O melhor é instalá-lo numa parte do casco livre de turbulências e que esteja sempre dentro d’água, em qualquer velocidade.


Fonte: NAUTICA

Como bem mostra a reportagem da revista NÁUTICA, este equipamento é bastante essencial para uma embarcação, aumentando a segurança e a confiança do barco que conduzimos.
Mas infelizmente o que é muito bom vem acompanhado com o preço salgado. O que dificulta a sua popularidade no meio náutico.

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