Amir Klink
Viajar de veleiro
A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.Helio Setti Jr.
Tem que ir, ver e sentir!
"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."
Amir Klink
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Voltando para casa
Acordamos antes das 06h para tomarmos o café de despedida com os já famosos wraps de queijo do Sergio, foi um café diferente em tudo a começar que não teve o mergulho de acordar que todos os dias fazíamos pois não poderia levar a roupa molhada, e todos estavam com um pouquinho de tristeza que sempre antecede a partida de perto das pessoas que gostamos.
Preparamos a bagagem e as 07h estávamos em terra para a caminhada ate o aeroporto que fica a cerca de 10 min da nossa praia, o dia estava com cara de despedida também, nubladissimo, e a chuva nos pegou na entrada do aeroporto,fizemos o check-in trocamos nossos uniformes de cruzeiristas (bermudas com as bundas molhadas)e fomos tomar um café , o pessoal me provocou bastante para que tomasse mais um Malby. Nos despedimos já com muita saudade dos nossos companheirões de viagem e partimos para Trinidad as 9:05 num voo de exatos 20 min.
Em Trinidad pegamos um taxi e fomos a um shopping para tentar comprar uma maquina fotográfica, pois a nossa nos deixou na mão antes da viagem e tivemos que pegar as fotos do Sergio.
Trinidad tem uma grande colonia de indianos e no shopping a maioria das lojas são deles, se em Tobago nosso ingles já não era la essas coisas imaginem em um lugar que o pessoal ainda tem um sotaque indiano para complicar,mas fizemos um bom passeio apesar de não ter comprado a camera. Voltamos para o aeroporto e partimos as 17:43 num voo de 03h para o Panamá.
No Panama estivemos muito pouco tempo e partimos em mais um vôo de 9h para o Rio de Janeiro, onde esperamos três horas para pegarmos nosso vôo final com destino a Natal.
É impressionante como é bom quando se volta a ouvir a própria língua,depois de muitos dias so ouvindo inglês é maravilhoso ouvir o português novamente,lembrei agora da Carol que um dia achou um detergente ypê num mercado em Tobago e ficou muito emocionada pois tinha uma bandeirinha do Brasil nele e era escrito em Português (o detalhe é que foi no primeiro dia em Scarborough. Como ela vai estar em dezembro do ano que vem no regresso ao Brasil?).
Fazer essa viagem foi a realização de muitos sonhos, coisas que li em muitos livros e que queria sentir, como por exemplo, viver como cruzeirista acordar e poder dar um mergulho ao lado do barco,pegar um peixe e fazer um sashimi, tomar banho de água salgada e me secar em seguida sem usar água doce,coisas que podem parecer sem importância para alguns, mas que para mim foram incríveis. E o melhor de tudo, fazer isso na companhia da minha companheira e meu amor, a Ro que também curtiu muito a viagem,segundo ela, graças a convivência com nossos amigos dos encontros de vela em Natal que sempre deram força e fizeram com que ela se sentisse mais segura e perdesse o medo do mar.
Eu quero deixar aqui nosso agradecimento por terem nos convidado e nos recebido como membros da família Três no Mundo, ao Sergio a Carol e ao Jonas, e desejar que toda a viagem deles seja sempre tão boa como foram esses dias em que passamos juntos.
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