Amir Klink
Viajar de veleiro
A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.Helio Setti Jr.
Tem que ir, ver e sentir!
"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."
Amir Klink
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Chegaram a Noronha
Veleiro Muakã 44:15:50
Veleiro Jazz II 49:19:27
Veleiro Tuta 64:24:12
domingo, 26 de setembro de 2010
Barcos começam a chegar a Fernando de Noronha
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Estaleiro catarinense lança veleiro de 83 pés
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O Brava Iates, de Itajaí,SC, lançou um veleiro de 83 pés. O estaleiro, que também fabrica lanchas, confiou o projeto ao argentino Javier Soto Acebal, parceiro da Brava.
Batisado de Indigo, o Soto 83, deverá ter boa performance, principalmente em "ventos moderados", conforme a Brava Iates.
O estaleiro informa que seu novo veleiro é destinado à navegação de longo curso e que a construção com tecnologia de ponta oferece um casco leve e resistente.
Foto: Divulgação
Colaboração: Paulo Angonese
Postado no Popa
Mãe e filha numa aventura em alto mar
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No comando do barco Delirante, dupla está há três meses no mar. Partindo de Santa Catarina, Simone e Raquel querem chegar ao Caribe
Elias Roma Neto (eroma@jc.com.br)
Dentro de um ambiente em que os homens são maioria como capitães de barcos, há uma dupla feminina que vem se destacando como um grande diferencial entre os participantes da 22ª edição da Regata Recife Fernando de Noronha (Refeno), cuja largada será no sábado, no Marco Zero. Mãe e filha, respectivamente, Simone e Raquel Grubba, de 13 anos, comandam o barco Delirante, em uma aventura iniciada há três meses e que as levará ao Caribe – com direito, claro, a uma parada no famoso arquipélago.
A viagem rende boas histórias e estreita os laços familiares entre as duas, que são de Santa Catarina e que pretendem morar no mar por pelo menos mais um ano e dois meses. “A ideia do Cruzeiro é a viagem, curtindo tudo no caminho. É tudo muito inusitado, não tem roteiro”, afirma Simone, que também tem um filho de 8 anos, Rafael, mas que não participará da Regata.
Sobre a questão de mulheres comandarem barcos sozinhas ser ainda uma minoria, a capitã do Delirante explicou. “Não é comum mulheres sozinhas. Há muitos casais, e aí há a troca de turnos. Mas existe o imaginário de que o homem é que está à frente na embarcação”, disse Simone. A dupla compete firme pelo título da classe RGS C, na Refeno.
Para quem vê Raquel manobrar o bote até o barco e falar com autoridade sobre os aspectos das embarcações não imagina, de primeira, sua idade. Mostrando desenvoltura, ela ajuda a mãe a comandar o Delirante, mas, claro, com restrições normais de uma criança. “Algumas coisas não são saudáveis para crianças. No trecho de Salvador a Maceió, por exemplo, o mar estava mais agitado e não a deixei sozinha em nenhum momento (no leme). Não dá para transformar a criança em soldado. Isso tem de ser respeitado”, lembrou a mãe.
Raquel diz que, no mar, tem tido uma vida divertida e bem social. “Onde eu morava, as coisas eram muito difíceis no sentido de comunicação. Aqui todos se cumprimentam. Tem até gente que vem falar comigo que eu nem lembrava mais o nome”, declarou. “É uma grande família”, acrescentou Simone.
A garota estuda por meio de ensino à distância, do colégio Anglo-Americano. A mãe pede para a reportagem perguntar a Raquel sobre as notas, mas a garota já responde de imediato: “Não pergunte”, para depois dizer, em tom de brincadeira, que foi “maravilhoso deixar a escola”. Os estudos são feitos por meio de apostilas. “Hoje (ontem), por exemplo, tiramos a manhã para fazer as atividades. Por conta disso não deu nem tempo de arrumar o barco”, relatou Simone.
Entre as histórias do mar, uma em especial aconteceu perto de Salvador, quando uma falha no motor deixou ambas levadas pelo vento até a chegada salvadora de João Jorge Peralta, capitão do Triunfo II, que as ajudou no conserto. Durante a entrevista, João passou por perto e cumprimentou as duas, sendo saudado como herói. “É um exemplo de solidariedade”, ressaltou Simone.
Foto: Bruno von Söhsten
Postado no site da Refeno
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Marinha do Brasil
Reconhecer hérois é fácil.
Eles sempre aparecem para salvar vidas
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domingo, 19 de setembro de 2010
Ideal para reciclar tampas de pet, essa vem do blog do Planeta Água
Projeto Baleia Jubarte - Conheça e Divulgue!
Campeonato Baiano de Vela de Oceano
Casal Avoante já esta em Recife
Casal Avoante já esta em Recife a espera da largada da Refeno, junto com outros velejadores representantes de Natal.
O casal Nelson e Lucia irá participar este ano abordo do veleiro Toa toa.
"Já estamos em Recife para participar da XXII REFENO. Esta será a nossa 7ª REFENO e a primeira em que não vamos a bordo do nosso Avoante. Dessa vez faremos parte da tripulação do veleiro Toa Toa, um trinindad 37, do comandante Raul Carneiro. O Cabanga Iate Clube já ferve com a animação das tripulações dos barcos que já se encontram no clube. Este ano quase 150 veleiros farão a travessia até o Arquipélago de Fernando de Noronha. Hoje, domingo, foi a abertura oficial da semana pré-regata com uma deliciosa feijoada no palhoção do clube. A partir de amanhã começa a contagem regressiva para a largada que vai acontecer no Sábado, 25/09, às 15 horas."
Cruzeiro Costa Leste chega a Recife
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
Alguém conhece esse gps?
GPS USB NOTEBOOK
Produto novo!
Este dispositivo GPS é um compacto e preciso Receptor GPS com um baixíssimo consumo de energia, basta pluga-lo na entrada USB de seu computador.
Acompanha Software Completo com mapas do Brasil.
Garantia de 1 ano!
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Capitania dos Portos do ES resgata velejador à deriva desde quinta-feira
Velejador baiano é resgatado no litoral do Espírito Santo
Travessia em solitário de Rio Grande a Salvador
O médico baiano Jayme Vital, 55 anos, foi resgatado em alto mar, no litoral do Espírito Santo, por um navio da Marinha do Brasil na madrugada desta sexta-feira . O Navio-Varredor Araçatuba, voltava do Rio de Janeiro em direção a Bahia, quando foi acionado pelo Salvamar Brasil, para realizar o salvamento do velejador baiano, morador em Itaparica.
De acordo com informações da assessoria de comunicação do 2º Distrito Naval, Jayme Vittal é um velejador experiente e proprietário do Veleiro Punga, que se encontrava ao sul de Abrolhos, a 80 milhas náuticas (150 km) ao note de Vitória, em situação crítica, com risco de afundamento.Ele realizava, sozinho, a travessia da cidade do Rio Grande, no Rio Grande do Sul a Salvador.
Sua aventura teve início no dia 7 de julho, passando por muitos sustos e desafios, que culminou, durante a pernada Vitória – Abrolhos, por volta das 23:00hs do dia 09, quando o veleiro perdeu o leme, peça do barco que permite dar a direção, ficando no meio do oceano sem controle de rumo.
Através do seu rádio de bordo, Jayme Vittal contatou a Marinha do Brasil
que realizou as primeiras ações para o socorro, acionando o navio Araçatuba que se encontrava na costa do Espírito Santo. Parentes que moram em Itaparica também deram o alerta na Capitania dos Portos do Estado da Bahia, em Salvador.
Após 12 horas de exaustivas buscas, com mar muito forte, o navio da Marinha, NV Araçatuba, encontrou o veleiro com o navegador muito abatido psicologicamente, cansado, com uma costela quebrada e sem condições de estabelecer o governabilidade do seu barco, em função da ausência do leme, falta de energia elétrica e dos rasgos no casco.
Jayme Vittal recebeu primeiros socorros ainda no navio que fez o resgate do navegador, e foi levado em segurança até o porto de Vitória (ES).
Fonte: Jornal Correio; Fotos: Marinha do Brasil/Divulgação
Postado no Popa
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Um pouco de história náutica II
As primeiras fragatas na sua concepção dita moderna do Século XVIII deslocavam em geral 400 toneladas mas apareceram depois fragatas de todo o tipo de tonelagem, sendo reconhecidas essencialmente pelo número de peças de artilharia que as armavam.
No âmbito das longas guerras entre franceses e ingleses verificaram-se duas concepções de construção naval. Ambos os países inovaram muito no período que antecedeu a guerra dos sete anos (1756-1763), mas foi criada uma diferença fundamental entre a construção francesa e a inglesa. Os gálicos deram a preferência fragatas muito compridas e rápidas, principalmente sob ventos bonançosos e longos, enquanto as fragatas inglesas eram mais largas de boca. Por isso, resistiam mais ao mau tempo e eram tanto mais rápidos quanto mais forte fosse o vento. A fragata francesa apresentava um menor calado, o que a tornava mais leve, mas ao mesmo tempo limitava a resistência da mastreação aos ventos fortes, enquanto a inglesa com mais calado aguentava muito melhor a borrasca. Só que as batalhas navais dos tempos da vela não eram travadas com ventos muito rijos e, menos ainda, tempestuosos. Nessas circunstâncias, a artilharia não acertava em quase nada e a tão típica abordagem era impossível. Os franceses tinham de defender as suas costas mediterrânicas, pelo que as suas fragatas eram ligeiramente mais rápidas na batalha em mar sereno. Por outro lado, o comprimento dos navios de madeira facilitava o alquebramento; o costado tendia a abrir mais e a ossatura molhava-se com mais facilidade pelo que uma fragata francesa mal resistia a três anos de actividade naval intensa ao contrário das inglesas e dos mais bojudos navios portugueses da época.
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quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Noticias do Casal Avoante
O "casal Avoante" fez nesta quarta-feira no Iate Clube do Natal, uma pequena palestra falando de como começou sua vida náutica e como tem sido a vida a bordo do Avoante. No decorrer da palestra foram exibidas imagens dos locais por onde passaram.
Draga La Belle desencalha e é encontrada na praia
Segundo a empresa Bandeirantes, responsável pela draga, o desencalhe foi feito por cabos, puxados dos trapiches, durante a madrugada desta quarta-feira (8). O navio está na praia da Redinha para reparos, que devem durar cerca de três dias, após os quais a draga irá direto para o porto de Natal.
A previsão era de que a operação de desencalhe fosse feita entre terça e sexta-feira desta semana, aproveitando as condições propícias da maré.
Noticia do jornal Tribuna do Norte
Ferrara na Península Ibérica
O Ferrara com o casal Maracatu, João big river e o comandante Jordi, chegaram a Cartagena na peninsula Iberica.
Aqui algumas impressões do Hélio, pirateadas do http://maracatublog.wordpress.com
"Acho que já paguei minha cota de contravento dos próximos dois anos. Esta foi a tônica de Mindelo, no arquipélago de Cabo Verde, até o Estreito de Gibraltar, já no Mediterrâneo. Porém a última perna, de Ceuta, na costa Norte da África, até Cartagena, já na Península Ibérica, foi como deve sempre ser: mar chão, o Ferrara fazendo quase 9 nós e quando entrou o vento foi pela popa. Mas nem tudo é perfeito: o vento cresceu para mais de 25 nós, levantou o mar e na chegada pegamos umas ondinhas de respeito. Nada grave para o valente Ferrara.
Mal amarramos o barco na marina do Yacht Puerto Cartagena e Maria, um anjo espanhol, acomodou toda a tripulação em seu Picassa a diesel (sim, aqui não é como aí que só utilitário queima diesel) e nos ciceroneou até Murcia, 50 Km ao Norte, para uma tradicional festa de rua com direito a comidas típicas, apresentações do folclore regional e muito papo agradável. Maria ainda nos reservou entradas para uma novilhada, uma tourada com touros jovens, em Calasparra, um pueblo quase 150 Km para o interior, e vai nos levar para degustar um Caldero de Mar Menor, uma comida típica de Cartagena feita com arroz e frutos do mar. O dia promete!
A próxima escala será em Espalmador, uma ancoragem especial num istmo entre as ilhas de Ibiza e Formentera onde, dizem, a água é mais transparente que a do Caribe. Depois eu conto como"
Um pouco da história náutica I
I. Capítulo - As Fragatas à Vela
Fragata Espanhola de 1710 (?)
A fragata portuguesa S. João Baptista, referida pelo comandante Marques Esparteiro em “Três Séculos no Mar”, foi, sem dúvida, uma das primeiras unidades da nova arquitectura naval que se impôs na vela até ao Século XIX.
A São João Batista parece que foi uma das duas fragatas espanholas apresadas na Ilha Terceira, mais propriamente no Porto Judeu, quando juntamente com uma nau iam levar reforços aos espanhóis que no Castelo de S. Filipe na Ilha da Terceira estavam sitiados pelos açorianos. Estes, tinham já aclamado D. João IV como seu monarca, tal como o resto do país que acabou com os Habsburgos (Filipes) como reis de Portugal.
Quando as primeiras velas espanholas apareceram à vista da população foi grande o alarido e medo, mas o capitão Roque do Figueiredo, ex-sargento mor da capitania da Praia, meteu-se num barco a remos com vários soldados armados de mosquetes e foi-se à fragata espanhola, saltando de espada em punho a gritar aos espanhóis que se rendessem. Os restantes soldados do escaler subiram igualmente a bordo, o que levou o capitão da fragata a render-se e entregar as chaves dos paióis da pólvora e das dispensas. Figueiredo terá ficado capitão da primeira fragata de guerra da marinha portuguesa. O mesmo aconteceu com a Nau que foi tomada com grande coragem e energia por Mateus de Távora Valadão que a abalroou como se quisesse ir à fala com o capitão da mesma, intimando-o a passar para o serviço de D. João IV. O capitão português da nau não quis obedecer e a mesma levou uma descarga de mosquetes que abateu três castelhanos, levou um braço do piloto e uma perna de um infeliz castelhano que veio a falecer em terra.
A outra fragata espanhola velejava mais atrás e, como tal, não viu o que se passava porque tinha ainda que dobrar um pequeno cabo com uma montanha. Ao ver as duas velas espanholas já tomadas pelos portugueses aproximou-se confiante que ainda estavam em mãos castelhanas. Conforme se aproximava, assim os portugueses senhores da nau e da fragata abriram as portinholas da artilharia e intimaram a fragata a render-se sob pena de levar duas bordadas de artilharia. Claro, ainda não havia guarnição lusa suficiente para os disparos, mas ninguém sabia disso na fragata vinda de San Lucas de Barrameda que se rendeu.
Curiosamente, as primeiras fragatas francesas e inglesas foram também tomadas a espanhóis que as copiaram dos holandeses.
A Origem Holandesa Da Fragata
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terça-feira, 7 de setembro de 2010
"casal Avoante" voltou
O"casal Avoante" ja está de volta a Natal e retomou sua rotina de organizar e frequentar eventos etilico-gastronomicos. "Sexta-Feira teve a comemoração de nossa chegada com uma farta mesa de sushi regada a vinhos, que durou até 2 horas da madrugada. No Sábado teve um encontro na casa de Elder e Dulce, para novamente comemorar nossa chegada e comer um RO, resto de ontem, de um churrasco em que não comparecemos. Teve até uma panelada de carneiro que deu direito aos mais corajosos se deliciarem com a cabeça do bicho, que estava realmente uma delícia. A cabeça de carneiro é um prato típico do sertão nordestino e segundo dizem é bastante afrodisiaca. É uma comida meio estranha, mas que representa a mais pura gastronomia do sertão nordestino. Eita povo de estômago forte! Hoje, domingo, para variar teve outro churrasco no clube para comemorar o aniversário do velejador Joaquim das Virgens." Ou seja, o ritmo é alucinante!
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Volta ao mundo de marinheiro de 71 anos acaba em naufrágio
Barco de navegador britânico se chocou contra recife a poucas semanas de seu destino na Austrália.
A volta ao mundo de um marinheiro britânico terminou em naufrágio após seu barco atingir um recife na costa australiana. Billy Hugues havia zarpado do País de Gales há dois anos e estava a poucas semanas de chegar a seu destino, a cidade de Perth, onde vive, quando o iate começou a naufragar, nas imediações da Ilha Thursday, perto de Queensland.
O acidente aconteceu durante a noite. Hugues conseguiu emitir um pedido de socorro, desencadeando uma operação de busca na região.
O resgate, segundo relatos, foi dramático, já que o barco havia se partido em dois e naufragava rapidamente.
Hughes está agora tentando recuperar o barco, Kymika, que ele passou 12 anos reconstruindo.
"Vou precisar de um ou dois meses para superar isso", ele disse à BBC.
Um grupo de amigos do marinheiro em Conwy está organizando um evento para angariar fundos em ajuda ao galês.
"Ele tem 71 anos, três pontes de safena e velejou naquele barco (da Austrália) até aqui e depois voltou", disse Terry Hughes, amigo de Billy.
A viagem do galês começou em maio de 2006, quando ele saiu de Perth. Ele chegou a Conwy em agosto de 2007 e ficou na cidade durante pouco mais de um ano antes de retornar.
Billy Hugues iniciou a viagem de volta em junho de 2008 e estava a poucos meses de distância do seu destino final.
Falando à BBC de sua casa na Austrália, ele disse que ainda está tentando recuperar seu barco.
Postado no Popa
sábado, 4 de setembro de 2010
Aberta caixa de whisky que passou mais de 100 anos na Antártida
As 11 garrafas foram retiradas da cabana do explorador Ernest Shackleton, na Ilha de Ross, na Antártida Uma caixa de uísque escocês que ficou guardada no gelo da Antártida desde 1907 foi aberta nesta sexta-feira, no Museu de Canterbury, em Christchurch, na Nova Zelândia. As 11 garrafas foram descongeladas após terem sido retiradas da cabana do explorador Sir Ernest Shackleton. O uísque não poderá ser bebido, pois será preservado por sua importância histórica. As informações são da agênciaAP.
Em 1907, Ernest Shackleton participou da expedição Shackleton Nimrod e levou as garrafas de uísque consigo - mas teve o cuidado de embrulhá-las em papel e palha para protegê-las dos riscos da viagem ao continente gelado. Em 2006, a caixa foi encontrada na cabana de Shackleton, em Cape Royds, na Ilha de Ross, perto de McMurdo, e retirada do local em fevereiro deste ano.
A temperatura de -30°C não congelou o líquido no interior das garrafas. Segundo especialistas, que acreditam que o uísque seja de 1896 ou 1897, a bebida estava em ótimas condições. Ela provavelmente nunca foi provada, e sua receita não existe mais. Amostras do uísque passarão por análise para ver se ele pode ser produzido novamente.
Nigel Watson, diretor-executivo da Heritage Trust Antártica, que está restaurando a cabana do explorador, disse que a abertura da caixa foi um processo delicado. A caixa permanecerá em câmara fria e cada uma das 11 garrafas será cuidadosamente avaliada e conservada durante as próximas semanas. Algumas amostras serão extraídas, possivelmente usando uma seringa para passar pelas rolhas de cortiça. Após a retirada das porções, as garrafas serão devolvidas ao local de onde foram retiradas - embaixo do assoalho da cabana de Shackleton na Antártida.
Fonte: Terra; Foto: AP
Colaboração: Roberto Gruner
Postado no Popa