Amir Klink
Viajar de veleiro
A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.Helio Setti Jr.
Tem que ir, ver e sentir!
"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."
Amir Klink
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Na 1ª missão, novo avião da FAB acha veleiro à deriva no Rio
Embarcação holandesa de 13 m de comprimento estava à deriva a 315 km da costa fluminense
Foto: FAB/Divulgação
Menos de dois meses após ser entregue à frota da Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave de patrulha marítima P-3 AM Órion realizou sua primeira missão de busca e resgate. Na última terça-feira, o avião - pertencente ao Esquadrão Orungan, sediado em Salvador (BA) - localizou o veleiro holandês Rolleman, que estava à deriva havia dois dias a aproximadamente 315 km do litoral do Rio de Janeiro.
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Na embarcação estava o holandês Albert Deschipper, 72 anos, que partiu da Holanda em uma viagem de mais de um mês pelo Oceano Atlântico para encontrar-se com sua mulher na cidade de La Paloma, no Uruguai. Após uma parada para abastecimento em Cabo Verde, no dia 19 de outubro, Deschipper seguia com o veleiro pela costa brasileira quando se perdeu na área da Bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro.
Ao receber o aviso de emergência do Salvaero Brasília, o Comando-Geral de Operações Aéreas estabeleceu prontidão operacional para duas de suas unidades de patrulha marítima, o Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (Esquadrão Orungan) e o Quarto Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (Esquadrão Cardeal).
Às 6h, imediatamente após o nascer do sol, o P-3 AM decolou de salvador para iniciar as buscas ao veleiro. Na missão também houve a participação de uma aeronave P-95 Bandeirulha, do Esquadrão Cardeal.
"A missão foi desenvolvida em duas etapas. Uma na parte da manhã, indo até as 13 h, e outra na parte da tarde, perfazendo um total de 10 horas e 40 minutos de voo", explica o chefe de Operações do Esquadrão Orungan, Tenente Coronel Paulo Rogério Sobrinho, comandante da aeronave.
Segundo a FAB, a localização do veleiro só foi possível graças aos modernos sensores eletrônicos do P-3 AM, como o radar e o Flir (câmera infravermelha), além da busca visual. "Pelas dimensões, a embarcação era difícil de ser visualizada, já que possuía apenas 13 m de comprimento. Mas a tripulação tinha experiência em busca e salvamento e utilizou os recursos do P-3AM. Além da busca visual, empregou a busca radar", explica o Tenente Coronel Sobrinho. "Participar de uma missão dessa natureza e salvar uma vida é uma grande satisfação. O sucesso foi mérito de todos os participantes da equipe", complementa o oficial.
Fonte Terra
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