Amir Klink
Viajar de veleiro
A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.Helio Setti Jr.
Tem que ir, ver e sentir!
"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."
Amir Klink
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Expedição Schurmann a um túmulo nazista
Câmeras em alta definição irão desvendar o interior de submarino de guerra intocado há 71 anos no fundo do
mar em Santa Catarina
Desbravar os mares sempre esteve no DNA da família Schurmann, primeira do Brasil a dar a volta ao mundo em um veleiro. E antes de partir para outra destas aventuras, a Expedição Oriente, em setembro, Vilfredo, Heloisa e companhia pretendem ir ainda mais a fundo – literalmente – na exploração dos oceanos. Com inédita autorização da Marinha, os
Schurmann programam para março uma nova expedição ao submarino nazista U-513, afundado em 1943 na costa catarinense e encontrado por eles próprios, em julho de 2011.
A diferença da época em que o submersível foi localizado, quando foram feitas imagens externas da embarcação, é que agora a expectativa é filmar o interior do U-513 – e em alta definição.
Liderando o projeto, Vilfredo conseguiu autorização para que robôs entrem no submarino. As conversas duraram mais de um ano e a aprovação esbarrava em questões que envolviam a memória do submersível, hoje um túmulo de guerra. O acordo foi firmado após reuniões em Brasília com a Marinha e o Ministério da Defesa, em que toda a operação foi extremamente detalhada. O sinal positivo veio com o compromisso de que nada do que ainda estiver dentro da embarcação – como restos mortais e armas – será mexido.
– É a primeira vez que se faz esse tipo de exploração no Brasil e queremos resgatar uma parte importante da história – destaca Vilfredo.
A expedição a 83 quilômetros da Ilha do Arvoredo, perto da costa deGovernador Celso Ramos, será entre os dias 15 e 20 do próximo mês. A estrutura inclui duas embarcações, dois robôs e 1,5 mil quilos de equipamentos. Se o tempo permanecer bom, serão realizadas pelo menos oito descidas ao fundo do mar.
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