Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Onda gigante assusta veranistas do Balneário Cassino, no Rio Grande do Sul

 

Carros ficaram atolados e pertences foram arrastados pela água no início de tarde de domingo

Por volta das 13h30min deste domingo, um fenômeno assustou veranistas que frequentavam o Balneário Cassino, em Rio Grande, no sul do Estado. A maré subiu além da conta na Praia Molhes da Barra, o que resultou na onda que está sendo popularmente chamada de "tsunami" e que, segundo o 2º Pelotão Ambiental de Rio Grande, chegou a um metro.
De acordo com soldados da Operação Golfinho, alguns carros foram arrastados e ficaram atolados na areia. Cadeiras e guarda-sóis também foram levados pela água. Ninguém ficou ferido.
Segundo o professor de Oceanografia Geológica da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, Lauro Calliari, o fenômeno é chamado de Tsunami Meteorológico, e ocorre quando o tempo está muito instável. Sol, nuvens e muito vento, cenário no qual o Cassino se encontra nos últimos dias, contribuiu com a aparição da onda.
— A onda aparece quando acontece o que chamamos de linhas de instabilidade. Uma onda que se forma na atmosfera se transfere para o oceano, fazendo pressão em determinado ponto, o que faz com que a água seja empurrada — explica Calliari.
Denominado squall line, o fenômeno faz com que o nível do mar suba e desça, propagando a onda.
Segundo Calliari, o Tsunami Meteorológico já aconteceu cerca de quatro vezes na praia. Em 1977 a onda chegou a três metros, resultando na morte de uma pessoa, após ser jogada às rochas dos molhes pela água.

Outra teoria é a de que o vento sul tenha se intensificado e gerado um fenômeno chamado Onda Solitária, conforme explica o professor do laboratório de Oceanografia Costeira e Estuarina da Furg, Osmar Möller:

— A energia dessa onda acabou sendo canalizada junto às pedras dos molhes, que fizeram com que a água se elevasse mais do que o normal — afirma.

Não há registro do fenômeno em outras praias do Rio Grande do Sul.
Confira os vídeos que foram gravados logo após a onda atingir a praia

Fonte: Zero Hora

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