Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Festa e disputa na Regata Dragão do Mar

As velas do Mucuripe, em Fortaleza CE saíram na manhã do último domingo para celebrar a coragem e a destreza dos jangadeiros. Longe de atrapalhar, a chuva e a mudança dos ventos deram ainda mais emoção para a Regata Dragão do Mar, realizada desde 2009.
Pelo segundo ano consecutivo, a jangada Gabi venceu a competição. Em segundo ficou a jangada Shalom e a terceira colocação foi conquistada pela jangada Ipu. A chuva e o tempo nublado atrasaram em cerca de meia hora a partida das 50 embarcações da enseada do Mucuripe, mas não diminuíram o ânimo e a disposição das equipes.
Os competidores iniciaram o percurso triangular com sol, mas logo o tempo fechou novamente. A cada curva, momentos de emoção por conta da proximidade das jangadas e a necessidade de se reposicionar a cada mudança do vento, levando a uma alteração constante na segunda e terceira posições.
Até a terceira boia, a jangada TT liderava com folga a regata, mas precisou fazer um giro muito aberto até a reta final e perdeu posição para a jangada Gabi, que atravessou tranquila a linha de chegada seguida pela Shalom. O terceiro lugar teve disputa acirrada entre as jangadas Raquel e Ipu, mas esta acabou levando a melhor.
Os vencedores foram cumprimentados pelos turistas, familiares e jangadeiros, que aguardavam a chegada dos jangadeiros na Praia do Náutico. Mesmo para quem não ganhou, o sentimento era de alegria por ter completado o percurso. A equipe vencedora recebeu troféu e prêmio de R$ 2,5 mil.
"Foi um sufoco grande, porque o vento mudava a todo momento, sem falar que a gente precisava ter muito cuidado para não bater nos companheiros", comemorou o jangadeiro Eloildo Ribeiro, mestre da jangada campeã, Gabi. A Regata Dragão do Mar foi iniciada em 1971 para celebrar a luta diária dos jangadeiros. Trinta anos depois, parou por falta de apoio, mas foi retomada em 2009.
Fonte: Diário do Nordeste; Foto KidJr,postado no Popa

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