Amir Klink
Viajar de veleiro
A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.Helio Setti Jr.
Tem que ir, ver e sentir!
"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."
Amir Klink
sábado, 31 de dezembro de 2011
Susto no Caribe
O comandante Rogerio do veleiro Plâncton,deu um susto nos amigos durante o almoço de natal, ao ter uma crise de hernia de disco que o deixou sem movimentos e teve que voltar para Florianópolis onde ja foi medicado e esta se recuperando.
O Plâncton ficou na marina de Prickly Bay, onde ja havia permanecido por um ano quando pertencia a Geraldo Tolens Link,que escreveu “velejando as Antilhas”.
Ficamos na torcida para que o comandante Rogerio se recupere logo, retome a sua viagem e tenha um otimo 2012.
Vai por seu barco na água neste verão?
O verão chegou, 10 cuidados a serem tomados para evitar problemas
O excesso de umidade. É algo que dificilmente passa despercebido e você provavelmente já deve ter ouvido falar. Se não ouviu, vai uma dica: costuma atacar no inverno, quando as embarcações em geral ficam mais paradas e fechadas. Em geral porque não se trata de uma regra, já que há quem se aventure mesmo em temperaturas menores. São as exceções. Se você não é uma delas, sabe bem que a manutenção de seu barco é fundamental para que, com a chegada de mais um verão, iniciado nesta semana, você consiga navegar com tranquilidade.
Ao menos, uma vez ao ano é recomendado fazer a manutenção completa de seu veleiro ou lancha. A rigor, faça a revisão do barco no inverno, período de menos uso e quando a disponibilidade de mão de obra náutica para fazer o serviço adequado é maior. Maior e, aliás, mais barata. Em dezembro e em todos os meses de primavera e verão, você talvez já tenha observado, não falta procura para os profissionais, e os preços dos serviços especializados em assuntos náuticos sobem. Algumas tarefas básicas como proteger o casco contra infiltrações e cracas ou tapeçaria para estética ou para proteger gaiutas e acrílicos, por exemplo, já podem ficar na fila por todo o verão. Antes de colocar o seu barco na água nesse verão, veja abaixo, em 10 tópicos, se está tudo OK para desfrutar a estação mais quente do ano.
1) BATERIAS - Por ficarem bastante tempo paradas, as baterias exigem atenção especial. Cheque a carga e, se necessário, procure por um serviço de carga lenta. Assim, evitam-se imprevistos como a falha em seu carregamento em algum momento do passeio, abandonando você e sua família à deriva e a perigo no mar. Atenção ainda para as baterias com menos de 40% de carga. Dificilmente você conseguirá recuperar o desempenho e duração normal da bateria original. Recomenda-se a troca por uma nova.
2) ELÉTRICA: Em situações impossíveis de se prever, você pode se ver obrigado a recorrer ao chicote elétrico do motor do barco. Em caso de falta da pressão de óleo, alarme de temperatura e problema no sensor de nível de água, sua integridade será importante para a utilização dos demais instrumentos e peças elétricas. É dever seu realizar a revisão para garantir o funcionamento elétrico a bordo e também evitar incêndios.
3) ELETRÔNICOS E ACESSÓRIOS NÁUTICOS: Nesse período de volta ao mar, não descuide dos componentes eletrônicos e acessórios de sua embarcação. Nem mesmo aquelas peças que seus olhos não alcançam, como, por exemplo, os reles e induzidos do guincho e as bombas de porão - importantíssimas, aliás. Confira ainda a calibragem da bussola, gps, radio vhf etc.
4) ANCORAGEM e ATRACAÇÃO: Se você não pretende exercitar seus braços na hora de largar ou recolher a âncora - se é que conseguirá, estamos brincando -, não esqueça de conferir o funcionamento de seu guincho a bordo. Independente de ter ou não o guincho elétrico no seu barco, verifique se a âncora está em bom estado, a corrente, cabos de ancoragem e cabos de atracação inteiros, sem falhas ou esgarço, assim como as manilhas, u-bolts e distorcedores de âncora. Enfim, se todas as conexões estão em ordem. Nada pior que lançar âncora e depois verificar que o cabo não estava conectado, não é?
5) MECÂNICA: Quanto tempo a sua embarcação ficou parada? Difícil lembrar, né. Pois, então, saiba que, mais do que você, quem mais sofre são os componentes mecânicos. Motores de arranques, turbinas e rotores de refrigeração precisam de um cuidado maior. Peça para um profissional náutico verificar e procurar por ferrugens ou emperramentos. Lubrifique onde puder e troque o óleo do motor - cheque os filtros - e sistemas de arrefecimento.
6) HIDRÁULICA: Se você possuir um ou mais banheiros em sua embarcação, é recomendável checar o funcionamento dos vazos e torneiras, limpar o tanque de água doce e verificar o estado das válvulas do fundo do casco, das mangueiras e ainda das abraçadeiras.
7) LIMPEZA: Para evitar que o odor desagradável causado por lixo, frutos do mar e outros peixes acabe impregnado em sua lancha ou veleiro, recorra a um produto anti-mofo ou eliminador de odores. Dê preferência aos materiais que não agridem a natureza e utilize somente aqueles que forem adequados ao acabamento do seu barco. Não esqueca de checar paióis e porões.
8) CASCO: Relembre que navegar com o casco sujo pode gerar uma série de problemas. Desde a perda de velocidade de seu barco, aumento de combustível, má aparência e até o risco de ferimento em mergulhos próximos ao casco do barco. A aplicação correta da tinta anti-crustante, e o polimento do casco deve ser sempre acompanhada por um bom profissional náutico.
9) COMUNICAÇÃO e SALVATAGEM: Então, recorda do curso de Arrais? O NORAM III? Pois é, há vários itens obrigatórios que você deve ter em seu barco. Em primeiro lugar, nunca é demais lembrar, deve vir sempre a sua segurança, a da tripulação e de todos que estão embarcados. Não deixe de conferir, portanto, se o rádio VHF ou SSB está em condições de uso. Em alguns pontos de nossa costa ou mesmo em mar aberto, o telefone celular não funciona. Antes de ligar o motor e aproveitar o verão, verifique também o número de coletes salva-vidas a bordo, os pirotécnicos para navegação costeira ou mar aberto, extintores - e se eles se encontram dentro do vencimento e prontos para o caso de uma eventual necessidade. O mesmo vale para outros itens como balsa de abandono, bóia circular, lanterna e material de primeiros socorros.
10) NAVEGANDO: Sempre deixe informado na marina ou clube náutico, a quantidade de passageiros e o destino da embarcação, assim como possível horário de retorno. Combustível sempre com pelo menos 30% além do necessário para ida e volta do trajeto necessário. Não economize em água mineral e sempre leve alimentos acima do que espera consumir. Informe aos amigos e passageiros as regras da embarcação e, se você for o comandante e piloto, atenção à bebida. Se beber, precisará de um bom tempo de sono para se recuperar e poder voltar com a embarcação. Navegue com consciência, boas festas e curta esse verão 2012!
Fonte: Portal Náutico
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Aviso aos Navegantes
A Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte, alerta aos navegantes que a navegação no Rio Potengi, próximo a Ponte Newton Navarro, deve ser evitada no período entre 23 horas e o término da queima de fogos que ocorrera no local na virada do ano. Sendo assim fica o alerta para a segurança da boa navegação e para uma festa sem acidentes.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Travessura volta pra casa
Depois de completar sua volta pelo Atlântico e descansar uns dias em Natal, o Travessura e seus tripulantes partiram de volta pra casa em Ilha Bela, fazendo uma primeira perna de Natal a Salvador e levando junto, para ser marinizado, meu filho Rodrigo.
posição do Travessura as 10:22 GMT de 29/12/2012 , Lat. –8.13445, Lon. –34.66422
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Rolex Sydney Hobart Yacht Race: o último grande desafio do ano acontece dia 26
Os países que fizeram parte do Império Britânico comemoram o "Boxing Day" no primeiro dia útil após o Natal, quando os presentes eram distribuídos aos empregados. Nos domínios da Vela, o dia seguinte ao Natal é reservado àquela que é provavelmente a regata oceânica mais respeitada do planeta, a Rolex Sydney Hobart. O brasileiro Edgardo Vieytes vai correr a edição deste ano, tentando remontar a época em que já fizemos história na regata, como o recorde de Torben Grael, em 1996.
Com 67 anos de história, a Rolex Sydney Hobart é um dos mais duros testes para homens do mar e seus veleiros. As 628 milhas náuticas entre Sydney, na Austrália, e Hobart, na ilha da Tasmânia, usualmente escondem alguma surpresa de mau tempo durante a regata. A travessia do estreito de Bass é uma das experiências mais desafiadoras que um velejador pode almejar. Lá, a profundidade em alguns locais muda abruptamente de mil para apenas 10 metros, favorecendo a formação de ondas gigantescas. Nas latitudes dos 40º, os "quarenta bramadores", o vento circula o planeta relativamente sem obstáculos, o que também levanta ondas enormes no caminho. Entre os participantes da edição 2011 está o vencedor absoluto da infame edição de 1998, quando a tragédia mundialmente famosa se abateu sobre a flotilha. Com tanta tradição e tantos desafios, não é de surpreender que ela seja a regata oceânica de maior audiência no planeta.
A edição deste ano vai ser especialmente empolgante, com alguns barcos novos se juntando à flotilha de grandes campeões, como o Wild Oats IX, fita-azul em cinco das seis edições passadas.
Desafio cresce com o tamanho das ondas
Polícia de Sergipe prende italianos com cerca de 250 quilos de cocaína escondida em veleiro
Um casal de italianos foi preso na madrugada deste sábado (24) na praia de Atalaia, em Aracaju (SE), com cerca de 250 quilos de cocaína escondidos dentro de um veleiro. Segundo a polícia, foram presos Davide Migani, 42, e Giorgia Pierguid, 36.
A Capitania dos Portos de Sergipe informou que, no final da noite de sexta (23), foram emitidos sinais de socorro no mar sergipano por meio de sinalizadores. O Corpo de Bombeiros foi acionado para averiguar o chamado. Ao chegar na praial, o veleiro estava encalhado na areia. Policiais militares também foram chamados e acabaram encontrando a droga. Segundo a polícia, parte da cocaína estava na areia e o casco do barco tinha um buraco.
A droga e os suspeitos foram levados para a sede da Polícia Federal na capital do Estado. Segundo a PF, o casal informou que o veleiro saiu de Salvador e seguia para o Caribe. Mais duas pessoas estavam na embarcação e teriam fugido em um bote, segundo os suspeitos.
De acordo com uma fonte da PF, o consulado italiano enviará um representante para acompanhar o caso.
domingo, 25 de dezembro de 2011
Confira algumas rápidas respostas para dúvidas de quem tem ou quer ter barco
Geladeira ou caixa térmica?
A escolha depende da sua necessidade, do tamanho do barco e de quanto você pretende gastar. As caixas térmicas são mais baratas, bem práticas, eficientes, mas exigem gelo, que, obviamente, não dura para sempre — e, às vezes, não se encontra em qualquer lugar. Já as geladeiras tradicionais custam mais caro, consomem bastante energia num barco (o que pode exigir demais das baterias), ocupam espaço a bordo, mas são perfeitas e conservam a temperatura por tempo indefinido. Há, também, as geladeiras termoelétricas, uma espécie de meio-termo entre as geladeiras e as caixas térmicas, que têm a vantagem extra de servirem para aquecer (além de esfriar) o que estiver dentro delas.
Casco de aço, alumínio, madeira ou fibra de vidro?
O alumínio e o aço são quase eternos, desde que sejam tomados alguns cuidados de manutenção, como o de mantê-los longe de outros metais e de correntes elétricas, para não corroerem. Já o aço precisa ser protegido por uma camada de zinco (metalização) ou pintura. Os barcos de fibra de vidro podem chegar a 30 anos de vida ou mais, dependendo bastante da maneira como são cuidados.
Quanto à madeira, existem barcos com cerca de 100 anos que ainda navegam! Nesses casos, porém, há um trabalho de reposição do revestimento do casco e do convés, além da troca das cavernas, longarinas e quilha de tempos em tempos.
Flapes ou hidrofólios?
Hidrofólios são pequenas “asas” de plástico, de alta resistência, que são presas ao corpo do motor de popa ou de centro-rabeta e criam uma força que ergue a proa do barco. Com isso, diminui-se o tempo de planeio, reduz-se o consumo e melhora-se a velocidade. Já os flapes, além de tudo isso, compensam a má distribuição de peso a bordo, já que são aletas independentes, uma em cada lado do casco e que podem ser comandadas pelo piloto. Mas a grande diferença está mesmo no preço: os flapes são quase 20 vezes mais caros que os hidrofólios.
Vela ou motor?
Veleiros exigem muito mais conhecimento, ou seja, é necessário aprender a velejar. Eles não fazem barulho, tornando a navegação mais prazeroza, porém, lenta, impossibilitando visitar vários lugares no mesmo dia. Já os barcos a motor têm custo mais alto.
Comprar à vista ou parcelado?
Nunca empate todo o seu capital na compra do barco. Até porque irá precisar gastar com equipamentos para ele. A maioria dos estaleiros tem opção de parcelamento com taxas especiais. Mas, no caso de um usado, compre à vista, já que parcelado, os juros ainda são altos.
Sanitário elétrico, manual ou a vácuo?
Os vasos manuais funcionam por meio de uma bomba que, pressionada, puxa a água do mar e, depois, empurra os dejetos para um tanque de esgoto ou direto para a água. São os mais simples, mais baratos e os mais usados em pequenos barcos. Já os vasos com sistema de descarga elétrico não custam tanto assim, são bem práticos e usam um tipo de macerador que tritura os dejetos, antes de jogá-los na caixa de esgoto ou na água. Alguns já vêm com botão de acionamento da descarga acoplado ao vaso,o que evita ter de perfurar a parede do banheiro. Os vasos a vácuo, por sua vez, usam o mesmo sistema dos aviões, gastam bem menos água, são mais higiênicos e práticos. Porém, são mais caros e indicados apenas para barcos maiores.
Comprar antes ou depois do verão?
Depois do verão, os preços baixam. Já a partir de setembro, o mercado começa a ser inflacionado por aqueles que procuram um barco em cima da hora, para as férias. Evite.
Com mau tempo, ir contra ou a favor do vento?
Em 90% dos casos, navegar a favor das ondas e do vento é a melhor opção. Só se o mar ficar muito agitado é que navegar a favor pode ser pior. Nesse caso, deve-se navegar contra as ondas, mas com ângulos de 30 a 45 graus em relação a elas.
Catamarã ou monocasco?
De maneira geral, catamarãs (ou seja, barcos com dois cascos idênticos) têm pelo menos três grandes vantagens em relação aos monocascos (que, como o próprio nome diz, são convencionais, com apenas um): mais espaço, mais estabilidade e, geralmente, melhor capacidade para cortar ondas. Por outro lado, os monocascos ocupam menos espaço nas marinas, e dependendo do seu tamanho, podem usar um motor só, enquanto a grande maioria dos catamarãs precisa de dois — porque, salvo em alguns barcos pequenos, não faria sentido instalar um motor exatamente entre os dois cascos.
Garagem náutica ou marina?
Garagens náuticas são quase sempre apenas galpões próximos à água. Já a maioria das marinas e iates clubes tem infra-estrutura para os usuários, como restaurantes, piscina, vestiário etc. Porém, algumas marinas cobram altas taxas, tanto para o ingresso de novos proprietários quanto pelo direito de usar vagas no píer. Costuma variar entre R$ 10 e R$ 20 para cada pé de comprimento do barco.
Inflável de borracha ou PVC?
É a dúvida mais comum das pessoas na hora de comprar
um inflável. Quando novos, borracha e PVC são iguais. Mas, quando o tecido começa a envelhecer, o óleo plastificante usado para amolecer articialmente o PVC começa a evaporar e migrar para a superfície, tornando-a cada vez mais oleosa. Isso causa uma deterioração do tecido, que fica mais frágil e vulnerável à umidade, ao calor e aos choques. Por fim, ele pode escurecer, perdendo, às vezes, flexibilidade. A dica para diminuir esse efeito é evitar o contato com os inimigos desse material: areia, solventes e combustíveis. No entanto, o PVC possui uma vantagem importantíssima: custa menos da metade da borracha, o que permite a produção de barcos a preços bem mais acessíveis.
Guardar ou transportar?
Se o barco for menor ou igual a seis metros, é possível transportá-lo numa carreta e você não precisará de marina. Mas se o peso do conjunto ultrapassar 500 kg, a carreta precisará ter freios próprios, como os trailers.
Barco novo ou usado?
A grande vantagem de um barco novo é que você pode montá-lo da maneira que quiser, escolhendo motor, equipamentos e decoração. Também terá certeza da procedência e da garantia, além de poder pagar a prazo. Já nos barcos usados o principal benefício é o preço, obviamente, mais acessível. E na hora de revendê-lo, você não perderá tanto dinheiro. Mas quase sempre terá de pagá-lo à vista.
Guincho elétrico ou manual?
Apesar de serem pesados, os guinchos manuais podem ser usados em lanchas. Mas, geralmente, são mais vistos em veleiros de até 42 pés. São fáceis de instalar e quase não precisam de manutenção. Além disso, são mais confiáveis, já que não têm componentes elétricos ou hidráulicos. Não são práticos nem confortáveis, porque, para retirar a âncora da água, é preciso sair, ir até a proa e acionar o guincho. Já os elétricos são os mais populares. Para aumentar o conforto do comandante, podem ser instalados controles no posto de comando para acionar o guincho. Ou seja, não é preciso sair do cockpit para subir e descer a âncora. No entanto, exige atenção na maneira de usar e na instalação elétrica, caso contrário, pode haver risco de acidentes ou consumo exagerado de energia.
Inflável de fundo rígido ou não?
No Brasil, a grande maioria dos infláveis com mais de dois metros de comprimento apresenta fundo rígido. Eles têm a vantagem de não rasgarem, possuem V mais profundo e, por isso, navegam melhor e são mais rápidos. Já os flexíveis podem ser dobrados e guardados sem ocupar tanto espaço — opção especialmente boa para donos de veleiros ou lanchas com área limitada a bordo.
Motor de popa ou centro-rabeta?
O motor de popa é mais barato, dá mais espaço a bordo e tem manutenção mais fácil. Já o motor de centro-rabeta é mais econômico, silencioso, facilita a atracação de popa, dá mais estabilidade à embarcação e, normalmente, tem vida mais longa.
A diesel ou a gasolina?
Se a lancha for usada para esquiar (ou seja, com necessidade de arrancadas rápidas), a motorização deve ser a gasolina. Por outro lado, o consumo e a autonomia são bem melhores com o diesel. No momento da compra, a motorização a gasolina leva vantagem, pois é bem mais barata. Em compensação, o fiel da balança pende para os motores diesel em manutenção e durabilidade.
Proa aberta ou fechada?
A maioria das lanchas pequenas, de até 23 pés, tem a proa aberta, com raras exceções. Dessa maneira, o passeio torna-se melhor porque o espaço permite a vista para o mar. Já com a proa fechada, você pode usar o espaço coberto para guardar objetos e até acomodar as crianças, por exemplo. Sem contar que, com a proa fechada, ganha-se cabine.
Hélice de alumínio ou aço inox?
O alumínio é o material mais comum entre os hélices de lanchas com motor de popa de baixa potência (menos de 40 hp). Como ele é leve, o hélice alcança giro de operação mais rapidamente. Também, no caso de pancadas, entorta fácil, o que amortece o choque e diminui a possibilidade de danificar o motor. É indicado para lanchas de até 16 pés e para quem deseja ter um hélice de reserva, já que, além de não pesar muito a bordo, custa bem menos que os de aço. Seu ponto negativo é que o alumínio não é tão forte quanto o aço e pode deformar se o motor tiver uma rotação muito alta. Já o aço inox é o tipo mais comum entre os motores de alta potência (a partir de 140 hp) e concorre com o alumínio em motores de média. O hélice de aço permite melhor aceleração e gasta menos combustível. Em compensação, é muito mais caro. É indicado para barcos acima de 17 pés e, principalmente, para os maiores de 21 pés. Há, porém, versões pintadas de preto, com a mesma eficiência e mais baratas, apenas porque não são tão bonitas.
Da Náutica
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Uma poesia de velejador
Essa eu copiei de um blog que espero falar muito por aqui ainda, é de um pessoal que ta saindo em um trimarã de Miami para uma volta ao mundo que se chama Se jogue
Amuras a Boreste
Cuidado com os brandais
Reforça a cruzeta
Aguenta um pouco mais
Cambando ou dando um jaibe
Não deixa panejar
Capricha na retranca
Talvez melhor rizar
Muita palavra nova
É Valuma, Garlindéu
E tentando entender
Abro os braços olho pro céu
No dia que eu sacar
Tudo que se está falando
Já compro logo um barco
E saio navegando
Estou aqui torcendo
Pro amigo ganhar mar
Viver não é preciso
O bom é navegar!
By Breu 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Descubra como usar o seu smartphone e tablet na hora de navegar
Os smartphones e tablets, como o iPad, também podem ser muitos úteis na hora de navegar
Quando o iPhone foi lançado pela Apple, muitos navegadores se agitaram. Entre tantas outras funções, o equipamento permitia virar gps com chartplotter, ou seja, traçava a rota para chegar a um destino e mostrava, com precisão, os detalhes do caminho para os barcos. Agora, com o lançamento dos tablets, como o iPad, aumentou ainda mais o alvoroço, porque, com tela maior, este novos equipamentos tornaram ainda mais fácil visualizar as informações e orientações do roteiro. Mas, tão rápido quanto a euforia, veio um argumento contrário à utilização destes gadgets a bordo de um barco, afinal, se molharem, eles estragam. Bem, não é bem assim... Já existem smartphones à prova d’água, além de resistentes capas de proteção tanto para o iPad quanto para o Galaxy Tab, o tablet da Samsung, que veio para concorrer com o da Apple.
Mesmo assim, poucos consideram sensato abandonar totalmente o gps em favor dos smartphones ou tablets. Mas, por outro lado, ninguém mais discorda que ter a bordo um destes aparelhos, mais do que uma alternativa, representa uma utilidade imensa. Afinal, eles oferecem ferramentas que vão bem além daquelas disponíveis em gps convencionais. E não estamos falando sobre telefone ou conexão com a internet, mas sim de aplicativos que tornam estes equipamentos bem mais do que apenas um único aparelho. Basta pagar — na maioria das vezes, uma merreca — para a iTunes Store ou para a Android Market (o equivalente da loja da Apple para a Samsung) e fazer o download para ter acesso a instrumentos realmente vantajosos para os donos de barcos. Alguns saem até de graça. Dê só uma olhada nos melhores aplicativos para essas (novas) maravilhas modernas.
Alguns aplicativos (quase) gratuitos
Boating Suite (para iPhone e iPad)
Diário de bordo eletrônico - Dá para fazer um diário de bordo, com data e hora de partida e chegada, temperatura do ar e da água, condições do tempo e descrição da viagem. Também funciona como um escritório de contabilidade, analisando o consumo de combustível e os investimentos feitos no barco. Por apenas US$ 4,99.
Navionics Marine (para iPhone, iPad e Galaxy Tab)
Com as cartas na mão - Aplicativo que permite baixar cartas náuticas. De quebra, guarda fotos e anotações de obstruções ou ancoradouros que você descobriu no caminho. Para iPhone ou iPad, custa US$ 15. Há também uma versão especial em HD, exclusiva para o iPad, por US$ 35.
Wind Meter (para iPhone)
A quantas anda o vento? - Mede a velocidade do vento, em tempo real, por meio do microfone do smartphone, e converte os dados para um anemômetro digital na tela. Dez segundos bastam para estimar a velocidade de Eólo, entre 3 e 24 nós. E custa penas US$ 0,99.
Yacht Captain’s Tool Box (para iPhone e iPad)
Biblioteca náutica - Uma verdadeira enciclopédia nas suas mãos. Vem com as regras internacionais para evitar colisões no mar, guias sobre luzes de navegação, bandeiras marítimas, etc, etc — além de ter um decifrador de símbolos das cartas náuticas. Custa menos de US$ 5.
Weatherbug (para iPhone, iPad e Galaxy Tab)
Previsões de graça - Este aplicativo sai de graça e informa as condições meteorológicas para os próximos sete dias. Depois, é preciso entrar de novo na internet. Quem quiser pode guardar as informações para analisá-las com mais calma. E, como já dito, não custa nada.
Tábua de Marés Brasil (para Galaxy Tab)
Sobe e desce das águas - Os dados vêm do site do CPTEC/INPE e todas as informações são salvas automaticamente. Você pode visualizá-las mais tarde sem se conectar de novo à internet. Dá para planejar o dia ideal para cruzeiros. Custa menos de US$ 2.
Windguru (para iPhone, iPad, Galaxy Tab)
O tempo e o vento - Não só traz previsões de vento e tempo (um das mais confiáveis, por sinal), como também das marés, para mais de 3 mil pontos do mundo. No Brasil, são 150 lugares analisados. Sai de graça, mas exige frequente conexão com a internet.
Mas é bom saber que...quando usados como gps e outros aplicativos, smartphones e tablets consomem muita bateria. É conveniente, portanto, ligá-los a uma fonte.
Da Náutica
Que tal morar num barco?
Achei esse texto num blog da folha e resolvi compartilha-lo no meu blog.
Essa semana, um casal de amigos nossos pegou os três filhos pequenos, entregou as chaves da casa alugada e fez o que planejava há um bom tempo: foi morar num barco.
Para quem não está acostumado à vida náutica, pode parecer loucura ou algum delírio de milionário.
Mas é justamente o contrário: financeiramente, valeu muito a pena para eles.
O barco que compraram, com quatro cabines, custou bem menos que uma casa de três quartos na região ou um apartamento de dois quartos em São Paulo. O custo para deixar o barco numa marina é bem menor que o condomínio de um apartamento.
Para o casal, que trabalha pela Internet, tanto faz morar em uma casa ou em um barco.
Confesso que deu uma inveja danada dos nossos amigos. Imagine poder sair de férias no próprio barco/casa? Soltar as amarras na sexta à tarde, ancorar em alguma ilha deserta e só voltar na segunda de manhã?
Acho curioso como essa opção de vida ainda é considerada, especialmente no Brasil, uma excentricidade. Em vários países do mundo, morar a bordo de um barco não é tão incomum.
Tenho uma amiga que mora com o namorado em São Francisco, num veleiro de 41 pés. Ele trabalha de terno numa agência. Ela sai todo dia de tailleur para o escritório. Não são aventureiros loucos, não passam o dia todo de bermuda. São pessoas normais, com empregos normais, e que optaram por morar num barco.
Por que não?
Não deveria ser uma opção mais popular aqui no Brasil, país de litoral gigantesco, que não sofre com invernos rigorosos e que não tem furacões, tufões ou outros problemas climáticos sérios?
Infelizmente, a estrutura de marinas do país é atrasadíssima. Salvo algumas exceções, parar seu barco nas costas brasileiras é uma aventura.
Todos os donos de barco com quem converso reclamam da falta de investimentos no setor e da burrice de um país como o Brasil não investir mais em seus portos e marinas.
Espero que a situação melhore e que mais pessoas passem a ver isso como uma opção real de vida. Desejo boa sorte a nossos amigos. Quem sabe, daqui a um tempinho, não fazemos o mesmo?
Escrito por André Barcinski
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
O Avoante esta em festa
Para quem esta acostumado, com ela sempre organizando as festas dos velejadores, hoje é dia de festeja-la.
13 de dezembro, dia de Santa Luzia, é dia de comemorar o aniversario dessa baixinha arretada e sempre pronta pra fazer uma festa e para ajudar os amigos, principalmente para receber velejadores que chegam a Natal e faze-los se sentir em casa. É o dia de ir ao clube tomar um vinho com ela e lhe dar um forte abraço.
Parabéns Lucia, muita saúde e muitas alegrias entre teus amigos e familiares, que o Avoante te leve sempre em mar de almirante.
Voltando pra casa
Enquanto o veleiro Travessura e sua tripulação ja descansam e curtem Natal e o nosso litoral o veleiro Luthier resolveu passar direto no rumo de Salvador, segundo as ultimas informações estavam no través de Sergipe.Segue trecho da Catarina postado no bolg do Luthier.
Que peixe é esse? É o que nós nos perguntávamos. Pescamos logo no começo da tarde, parecia um atum, bem redondo e com corpo prateado e dorso azulado, mas não brigou muito, nem sangrou demais. Além disso, tem umas listras marrons na barriga. Fui ver num livro de peixes e é um BONITO-DE-BARRIGA-LISTRADA. Que diferente! Vamos comer assado hoje à noite, rendeu 2,5 Kg, já limpinho; o que sobrar fica para salada. Realmente, pescar traz satisfação. Ganhamos o dia!
Estamos passando por Sergipe. Que pena que este estado não tenha um abrigo para embarcações como a nossa, por conta dos rios assoreados.
De manhã, conseguimos ouvir o serviço-rádio da Embratel em VHF, canal 16, e a previsão do tempo é de pancadas de chuva junto à costa. Tomara que antes de chegarmos à Bahia a chuvarada já tenha ido embora.Catarina
PS: em Portugal, o Bonito é conhecido como Apluro ou Barrilete
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Gente nova no pedaço!
Foi com grande prazer que numa ida ao Iate conheci essa dupla muito simpatica, o Eduardo e a Alessandra. Eles são leitores deste blog e tambem do Diario do Avoante, dos amigos Nelson e Lucia, que os convidaram para uma visita ao Iate Clube, e, como eles ja tem queda pra velejadores de cruzeiro ja chegaram no meio de um churrasco.
Com certeza ainda vou falar um bocado dessa dupla, pois eles tem um sonho com data marcada para comprar um veleiro e sair por ai, mas, pela empolgação eu acho que essa data vai ser antecipada.
Sejam bem vindos!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Ameaça real: O megatsunami de Cumbre Vieja (Canárias)
Existem cada vez mais indícios de que estamos prestes a assistir a um Tsunami de proporções históricas. O problema reside num vulcão das ilhas Canárias que os vulcanologistas acreditam estar prestes a entrar em erupção.
O vulcão em questão é o Cumbre Vieja, cuja erupção pode provocar um deslizamento de terras de proporções históricas o qual criaria um mega-tsnunami nunca antes visto. Esta onda gigante deslocar-se-ia pelo Atlântico a uma velocidade de 500 km/h, chegando à costa leste dos EUA ainda com 50 metros de altura.
A erupção do Cumbre Vieja pode ser desencadeada pela do El Hierro, a apenas 128 km de distância que está agora em alerta de erupção. Será esta erupção que vai atirar para o oceano uma grande parte da ilha criando uma onda com mais de 900 metros de altura. Em menos de dez minutos, a onda chegará a Portugal e destruirá a costa numa proporção inimaginável, mesmo comparando com 1755.
Não se trata de saber se este mega-tsunami vai acontecer ou não. Trata-se de saber quando vai acontecer, concordando nisto todos os vulcanologistas. Perante esta ameaça, que, ainda por cima, pode estar iminente, devemos todos precavermos, mantermos em casa um kit de urgência, com medicamentos, mantimentos e água engarrafa e se vivermos em zonas costeiras… estejamos atentos.
Colaboração: Aderbal Amorim
Mais sobre Megatsunamis
Do Popa
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
E o Travessura chegou
Depois de um ano de sua passagem por Natal para uma volta pelo Atlântico Norte com passagem pelo Caribe,Açores,Portugal.Ilhas Canarias e Cabo Verde o Veleiro Travessura ancorou novamente em Natal para rever amigos e matar a saudade do carinho Potiguar.
Foi muito bom rever amigos tão queridos e que nos proporcionaram,a Ro e a mim,a experiencia de uma travessia ate Tobago que sera para sempre inesquecivel.
Preparamos um cafe da manhã para espera-los e para mostrar que eles não esqueceram como são as coisas em Natal, ja desceram com dois atuns para o almoço.O Nelson ja foi acendendo a churrasqueira e tudo entrou no ritmo festeiro de sempre com muito bate papo e muitas historias da viagem.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Golfinho albino é encontrado pela primeira vez em Santa Catarina
Segundo pesquisadores, é o único caso de albinismo da espécie no mundo.
Filhote estava acompanhado de um adulto, provavelmente a mãe.
Golfinho albino foi registrado no litoral de Santa Catarina (Foto: Divulgação/Projeto Toninhas)
Uma equipe do Projeto Toninhas conseguiu registrar imagens de um filhote albino de golfinho na Baía Babitonga, litoral de Santa Catarina. Segundo os pesquisadores, este é o primeiro caso documentado de albinismo para esta espécie de cetáceo, também chamado de toninha.
Segundo a bióloga do projeto, Camila Meirelles Sartori, a toninha foi avistada em outubro, mas somente no dia 7 de novembro as imagens foram registradas. A descoberta foi divulgada nesta quinta-feira (1º). “Podemos dizer que é a única do mundo, porque ela existe no litoral do Espírito Santo até a Argentina, e não há nenhum outro registro de albinismo nessa espécie”, afirma.
O filhote estava acompanhado de um adulto, provavelmente a mãe, e era totalmente branco. O albinismo é herdado geneticamente e se caracteriza pela pouca ou nenhuma pigmentação nos olhos, pele e pelos dos animais. No Brasil, já houve o registro de filhotes albinos de baleia-franca, também em Santa Catarina, e de um adulto de boto-cinza, no Rio Grande do Norte.
Ainda segundo a bióloga, o filhote provavelmente nasceu no final do mês de outubro e dificilmente outro semelhante deve ser encontrado na região. “Entre cetáceos é bem raro ser albino, o cruzamento não tem grande variabilidade”, explica.
Segundo o projeto, a cor do golfinho poderá sofrer algumas alterações ao longo do tempo, adquirindo um tom acinzentado ou rosado. Filhotes de toninha são totalmente dependentes da mãe até aproximadamente um ano de vida e se alimentam exclusivamente do leite materno até os seis meses, quando passam a ingerir pequenos peixes.
Na Baía Babitonga, a população residente de toninhas vem sendo estudada há mais de dez anos, segundo informações do Projeto Toninhas, que desenvolve atividade de pesquisa e educação ambiental voltadas à conservação da espécie de golfinho, a mais ameaçada de todo o Atlântico Sul Ocidental.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
A vela de cruzeiro esta de luto
Estamos muito tristes e chocados com a notícias sobre o casal de amigos de velejadores Andy e Galdo. Eles sofreram um acidente no barco deles o Baleeiro, em Trinidad y Tobago neste final de semana. Andrea esteve internada, mas já teve alta do hospital.Lamentavelmente Geraldo faleceu. Nossas condolências aos familiares e amigos do casal .Andrea, que Deus te dê forças nesse momento tão difícil. Com carinho de todos nós
Trecho do Facebook da Familia Schurmann
sábado, 26 de novembro de 2011
Como economizar energia em seu barco
Quem economiza energia a bordo de um barco poupa, também, nervos e dinheiro. Veja aqui como fazer isso direito
A rigor, dependendo do tamanho, um barco pode ter quase tudo o que há em uma casa convencional — geladeira, televisão, ar-refrigerado e por aí afora. Mas, ao equipá-lo, nem todo mundo tem o cuidado de conferir se a capacidade das baterias é capaz de aguentar tudo isso, sem comprometer a principal função delas, que é garantir energia suficiente para fazer funcionar os motores. Se elas não tiverem capacidade suficiente, pode faltar energia para o pressurizador de água do chuveiro ou mesmo para o simples som a bordo. E, geralmente, só se descobre isso no meio dos passeios, o que é um risco e tanto.
Para uma lancha pequena, de até 19 pés, destinada a saídas curtas e próximas, uma única bateria basta. Mas, passando deste tamanho, os cuidados aumentam também. Neste caso, recomenda-se ter uma bateria apenas para os equipamentos e outra só para o motor. Melhor ainda é instalar um gerador — seja a gasolina, diesel, eólico ou solar —, mas isso depende do tamanho do barco, porque os menores não comportam tal conforto.
Por isso, quem não quiser ser pego de surpresa deve fazer as contas para saber se a energia das baterias é suficiente para todos os aparelhos a bordo. Isso vale principalmente quando se planeja instalar algum novo equipamento elétrico. As dicas a seguir têm o objetivo de ajudar nestes cálculos. E ensinar você a economizar o bem mais precioso a bordo de um barco a motor, depois do próprio combustível: a energia.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Na 1ª missão, novo avião da FAB acha veleiro à deriva no Rio
Embarcação holandesa de 13 m de comprimento estava à deriva a 315 km da costa fluminense
Foto: FAB/Divulgação
Menos de dois meses após ser entregue à frota da Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave de patrulha marítima P-3 AM Órion realizou sua primeira missão de busca e resgate. Na última terça-feira, o avião - pertencente ao Esquadrão Orungan, sediado em Salvador (BA) - localizou o veleiro holandês Rolleman, que estava à deriva havia dois dias a aproximadamente 315 km do litoral do Rio de Janeiro.
Conheça o P-3 AM Orion, o guardião "quarentão" do pré-sal (e veja os negocios maravilhosos que fazem com nosso dinheiro)
Na embarcação estava o holandês Albert Deschipper, 72 anos, que partiu da Holanda em uma viagem de mais de um mês pelo Oceano Atlântico para encontrar-se com sua mulher na cidade de La Paloma, no Uruguai. Após uma parada para abastecimento em Cabo Verde, no dia 19 de outubro, Deschipper seguia com o veleiro pela costa brasileira quando se perdeu na área da Bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro.
Ao receber o aviso de emergência do Salvaero Brasília, o Comando-Geral de Operações Aéreas estabeleceu prontidão operacional para duas de suas unidades de patrulha marítima, o Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (Esquadrão Orungan) e o Quarto Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (Esquadrão Cardeal).
Às 6h, imediatamente após o nascer do sol, o P-3 AM decolou de salvador para iniciar as buscas ao veleiro. Na missão também houve a participação de uma aeronave P-95 Bandeirulha, do Esquadrão Cardeal.
"A missão foi desenvolvida em duas etapas. Uma na parte da manhã, indo até as 13 h, e outra na parte da tarde, perfazendo um total de 10 horas e 40 minutos de voo", explica o chefe de Operações do Esquadrão Orungan, Tenente Coronel Paulo Rogério Sobrinho, comandante da aeronave.
Segundo a FAB, a localização do veleiro só foi possível graças aos modernos sensores eletrônicos do P-3 AM, como o radar e o Flir (câmera infravermelha), além da busca visual. "Pelas dimensões, a embarcação era difícil de ser visualizada, já que possuía apenas 13 m de comprimento. Mas a tripulação tinha experiência em busca e salvamento e utilizou os recursos do P-3AM. Além da busca visual, empregou a busca radar", explica o Tenente Coronel Sobrinho. "Participar de uma missão dessa natureza e salvar uma vida é uma grande satisfação. O sucesso foi mérito de todos os participantes da equipe", complementa o oficial.
Fonte Terra
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Vestas Sail Rocket tenta quebrar o recorde de velocidade à vela
Desde o último dia 20 a equipe do Vestas Sail Rocket 2 está na Namíbia tentando bater o recorde de velocidade à vela em um percurso de 500 metros. Atualmente ele pertence ao kitesurfista Rob Douglas e é de 55,56 nós. A equipe terá 28 dias para tentar ultrapassar esta marca, sempre acompanhada pelo World Speed Sailing Record Council, órgão que reconhece os recordes à vela.
Eles estão voltando
Os amigos dos veleiros Travessura, Flyer e Luthier que foram fazer o Caribe e a volta do Atlântico,passando por Portugal, ilhas Canarias e Cabo Verde, estão em rumo direto para o Brasil.
Acompanhe suas localizações pelo SPOT, clicando nas imagens abaixo.
Não esta ativo no momento o SPOT do veleiro Flyer.
SPOT LUTHIER
Latitude : 20.83555
Longitude : -22.12054
Hora : Domingo Novembro 20 2011 14:26:22 GMT-0200 (Horário brasileiro de verão)
SPOT Tres no Mundo
Latitude : 14.39432
Longitude : -25.12186
Hora : Domingo Novembro 20 2011 16:08:35 GMT-0200 (Horário brasileiro de verão)
domingo, 20 de novembro de 2011
Dia da Bandeira
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Líderes da Volvo Race passam por Fernando de Noronha em disputa acirrada
Ainda na primeira perna da disputa da Volvo Ocean Race, os americanos do Puma e os espanhóis do Team Telefónica fazem disputa acirrada nas águas da costa brasileira. Na madrugada desta quinta-feira, os veleiros cruzaram o primeiro portão da regata, em Fernando de Noronha, no litoral pernambucano.
A diferença entre as duas equipes que lideram a competição, após a passagem pela linha do Equador, não ultrapassa 12 milhas náuticas (22 km), o que é considerado pouco para uma corrida de longa duração.
A tradição da Volvo Ocean Race até então mostra que quem vence a primeira perna da volta ao mundo é o campeão. Foi assim nas duas últimas edições e os dois barcos mais experientes na regata seguem a cartilha e polarizam uma disputa acirrada nas águas do Atlântico Sul após doze dias de aventura.
"Após a passagem pela zona de calmaria, a tendência é ficar mais próximo da costa na descida pelo Brasil até a Cidade do Cabo. Espero que o 'Deus Netuno' nos ajude nesse trajeto. O Telefónica também escapou bem da área dos doldrums e acredito que os outros dois da flotilha deverão sofrer", contou Amory Ross, tripulante do Puma.
Já o espanhol Iker Martínez deixou claro como está a disputa nessa área com oscilação de vento. "Temos de continuar lutando. O Telefónica deixou para trás o marasmo. Temos vindo a pé em zero nós. Lutamos contra o vento com todo o entusiasmo", salientou o líder da equipe espanhola.
O francês Groupama 4, após uma largada surpreendente beirando a costa africana, é o lanterna da flotilha. Abu Dhabi (Emirados Árabes) e Team Sanya (China) desistiram da primeira perna. O time dos Emirados Árabes, após vencer a Regata do Porto, em Alicante, teve um problema no mastro na largada e voltou para a Espanha para tentar resolver a avaria. Instalou novo mastro e retornou para a regata, mas enfrentou ventos muito fracos no Mediterrâneo, após deixar Alicante.
Com medo de chegar atrasados na Cidade do Cabo e comprometer a perna seguinte, a tripulação de Ian Walker voltou para a Espanha e desistiu da competição. O barco segue de navio para a África.
A largada rumo à cidade do Cabo foi dada no último sábado e a previsão de chegada em território africano é 25 de novembro, depois de 6.500 milhas náuticas (12.044 km). A segunda perna, entre Cidade do Cabo e Abu Dhabi (Emirados Árabes) tem largada em 11 de dezembro para percurso de 5.430 milhas náuticas (10.060 km).
Fonte: Terra
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Jamais desista dos seus sonhos...
Um homem velejador...
Minha história poderia ser como a de muitos outros velejadores se não fosse contada por um sujeito completamente desconhecido, que não era sócio de um clube de vela, tampouco proprietário de um barco ou amigo de velejadores...
Mas como cada um de nós escreve sua própria história, decidi deixar de lado todas essas dificuldades impostas para transformar um sonho em realidade: tornar-me um corredor de regatas.
Minha relação com a água vem de longa data, comecei a surfar com 12 anos e desde então minha relação foi de uma intimidade ímpar.
Quando não estava surfando, estava nos barcos pesqueiros passeando pelo litoral paulista graças aos meus amigos que em sua grande maioria eram filhos de pescadores e aos poucos iam me ensinando sobre o vento, as correntes, as marés e as ondulações.
Com o passar do tempo aquela limitação do litoral paulista em função da minha pouca idade foi avançando e acabei por surfar toda costa brasileira, mas além do surf as embarcações sempre me atraiam, andava, andava e sempre acabava parando num píer para ficar perto de um barco e tanto fazia o tipo, até uma canoa cavada a fogo me atraia, era o meio de transporte que me interessava, meus valores corriam por suas linhas e quanto mais perto ficava mais prazer sentia.
Mas esse prazer sempre tinha hora para acabar, pois ele acontecia nos finais de semana quando viajava de São Paulo para o litoral, minha segunda casa.
Passava a semana estudando e trabalhando, mas o prazer de chegar o final de semana e ficar na água era algo que fazia qualquer pressão se tornar imperceptível.
Os anos foram passando e em determinado momento da minha vida mudei-me para Porto Alegre, como sempre estive muito perto da natureza meu estilo de vida me levou a zona sul e lá pude ver os barcos bem de pertinho.
Sentia um imenso prazer ao passar todos os dias em frente aos clubes e ver aquelas dezenas de veleiros. Sentia que uma parte de mim estava ali, no esporte, na água, nos amigos...
Coincidência ou não, alguns anos mais tarde conheci um velejador olímpico e um dia numa conversa curiosa sobre o seu esporte perguntei-lhe como deveria proceder para tornar-me um velejador..., até então só havia navegado em São Paulo com amigos e familiares em veleiros tripulados por marinheiros.
Ele me disse que deveria fazer uma escolinha, que indico e acho que é o correto...
Tentei por duas vezes o curso, mas infelizmente não aconteceu por falta de volume de inscritos e foi entre uma tentativa e outra que surgiu uma oportunidade para tripular num monotipo, imaginem um leigo completo e absoluto num monotipo com um milhão de regulagens correndo uma regata, sim, minha primeira experiência na vela foi numa regata!
Nomes que eu nunca havia ouvido, funções e comandos que eu desconhecia por completo, uma confusão...
Mas mesmo sendo completamente cru, meu timoneiro me deu a chance de aprender e agarrei com unhas e dentes essa oportunidade. Foram dias de frio e chuva e alguns deles desmontando mastro e descobrindo que os detalhes importantes só são conhecidos dessa maneira. Em outros dias lavávamos o barco, passávamos as escotas, checávamos as adriças, muitas vezes no seco.
Navegar mesmo, só em regata, meus treinos eram realizados no seco, treinava os ouvidos, queria conhecer cada peça, cada nome, cada função, queria conhecer a textura de cada cabo e entender por que tinham diâmetros diferentes.
O barco para mim tinha alma e entende-la faria das minhas regatas uma diversão que me traria o mesmo prazer do surf.
Corri muitas regatas, me fazia presente em todas possíveis e fazia anotações de tudo o que eu ouvia, mais orçado, mais arribado, popa raso, lais de guia, nó direito, nó oito, nós importantes para se usar no barco, comprei e tenho até hoje um metro de cabo para treinar os nós que aprendo.
Com o tempo meus ouvidos se familiarizaram com todos os termos náuticos e já executava as manobras com mais facilidade, entendia a seqüência de cada função do barco, automaticamente fui percebendo onde queria executar cada manobra e logo surgiu a oportunidade de correr regatas em barcos de oceano onde pude aplicar tudo o que o monotipo me proporcionou aprender.
Nos barcos de oceano tive a chance de conhecer mais sobre a navegação além das bóias de barlasota.
Aprendi a navegar por instrumentos e pelas estrelas, passei dias navegando e conhecendo a vida a bordo em alguns poucos metros quadrados.
Logo surgiu a oportunidade de correr regatas de oceano e mais uma vez estava na raia.
A bordo de veleiros de oceano conquistei alguns títulos, o que me trouxe um grande prazer não só pelos títulos, mas por saber que fui capaz de aplicar tudo o que havia aprendido anteriormente.
Hoje posso dizer que basicamente corro regatas, nunca fui convidado para uma velejada, mas tive a sorte de ter sido sempre convidado para regatas e isso me leva a crer que, sim, os sonhos devem ser perseguidos por mais difíceis que eles possam parecer.
Desejo à todos um Feliz 2011 com muita paz e bons ventos, Ricardo Machion.
Texto extraido do Diario de Bordo da pag. do Veleiros do Sul
Assim da gosto sair pra competir!
O Veleiros do Sul estará presente no 33º Campeonato Sul- Brasileiro classe Laser – Standard, Radial e 4.7, de sábado(12) até segunda-feira no Clube Náutico de Antonina, no Paraná. Os representantes do clube: Rafael Malinski, Henrique Dias, Rodrigo Quevedo, Augusto Moreira, Gustavo Zíperer, Adrion Santos e Lucas Ostergren. Os barcos seguiram para o Paraná na quinta-feira por via rodoviária. O custo do transporte foi pago pelo VDS, através do subsídio para campeonatos.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Viagem a Salvador
Estive um tempo afastado do blog pois estivemos, a Ro e eu, fazendo uma viagem ate Salvador para levar o veleiro Doris junto com o comandante Rubens.Fizemos uma parada estrategica para esperar o vento melhorar em João Pessoa,onde aproveitamos para fazer turismo conhecendo a cidade antiga e assistindo o por do sol no Jacaré.
Ao seguirmos para Salvador tivemos a experiencia de enfrentar uma frente fria por cerca de 40 horas com ventos entre 27 e 35 nos e ondas de 5 metros, que serviu para nos mostrar como é forte e seguro o veleiro Doris um Van de Staad 38 de aço.
Quero aproveitar para agradecer aos amigos que não mediram esforços para ter noticias nossas, quando do nosso periodo sem comunicação e que deixou muita gente preocupada, Nelson e Lucia nossos anjos da guarda que estiveram sempre ligados, e ate nos buscaram no aeroporto a 01 da manhã pra ter certeza que estavamos bem e os comandantes Hamilton e Chagas que os abasteceram com noticias da Bahia. É sempre bom saber que se vai ao mar e os amigos ficam de olho no spot e no que esta acontecendo com o clima pra nos dar um apoio se necessario.
Eu pensei que a Ro pudesse ter ficado traumatizada com a experiencia mas vi que me enganei quando essa semana ela me convidou para irmos para Cabo verde para voltar com o Travessura.
Eita mulher que ja ta marinizada!