Viajar de veleiro



A maravilha de se viajar de veleiro é que basta que se decida ir para algum lugar, tudo que se tem que fazer é levantar a âncora,içar velas e ir embora.Essa sensação de liberdade é fabulosa,é quase como ter asas e voar livremente,basta bate-las.

Helio Setti Jr.

Tem que ir, ver e sentir!


"...Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu, para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor, e o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..."


Amir Klink



sexta-feira, 1 de julho de 2011

Barco turístico volta a abandonar mergulhador no mar na Austrália

 

Um norte-americano ficou à deriva, em após um mergulho, depois de ter sido esquecido pela tripulação de um barco turístico ao largo da costa da Austrália. Ao contrário do que aconteceu com um casal nos anos 90, Ian Cole (foto) sobreviveu ao susto.
O caso aconteceu no sábado, na Grande Barreira de Corais australiana. Ian, um turista norte-americano de 28 anos, explorava o cenário subaquático quando, subindo à superfície, percebeu que o barco que trouxera um grupo de mergulhadores até àqueles recifes tinha partido. Ian fora esquecido.
«Entrei em pânico. O coração disparou. Não sabia o que é que iria acontecer», contou ao Sydney Morning Herald. Ian diz ter feito «um esforço enorme» para permanecer calmo. Não terá sido tarefa fácil. À memória veio inevitavelmente o caso de Tom e Eileen Lonergan (foto mais abaixo), também norte-americanos, que desapareceram naqueles mares em 1998 quando um barco de recreio deixou o casal para trás. As autoridades australianas acreditam que os Lonergan, recém-casados, foram devorados por tubarões. A tragédia inspirou o filme de terror Águas Profundas.
Desde a tragédia, os operadores turísticos australianos formularam regras de segurança muito rígidas para evitar erros de contagem e esquecimentos como o que terá estado na origem da morte trágica dos Lonergan.Tal não foi suficiente para evitar o desaparecimento, durante 19 horas, em 2008, de um casal anglo-americano que acabou por ser salvo por helicóptero. Nem evitou um susto para Ian. Passados 15 minutos da partida do barco, o jovem norte-americano avistou outra embarcação e nadou outros 15 minutos até conseguir pedir auxílio. «Quando cheguei lá eles olharam para baixo e perguntaram ‘Que raio estás a fazer sozinho?’», conta o turista.
Segundo o Sydney Morning Herald, a tripulação do barco que levou Ian até aos recifes de coral foi despedida. O norte-americano recebeu um voucher de 200 dólares para utilizar nos restaurantes da região e foi reembolsado no valor da excursão.Mas a história pode não ter terminado. Um dirigente da associação regional de operadores turísticos, Col McKenzie, acusa Ian de «fazer uma tempestade num copo de água» e de «querer aparecer». «É tudo uma grande m***. Ele nunca esteve em perigo. Foi como se ele tivesse sido esquecido na praia», declarou McKenzie a um jornal de Cairns. A disputa verbal poderá seguir agora para tribunal.
Fonte: SOL/Portugal; Fotos: The Age/Australia, postado no Popa

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